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Ódio

“A raiva é um vento que apaga a lâmpada da mente.” Robert Green Ingersoll orador porta-voz político norte-americano Será que você tem ferida no coração? Será que realmente vale a pena? Pense! Será uma ferida de outras épocas, talvez tão antiga que sua memória de longo prazo esteja em flashes confundindo sua razão. Quem sabe um ente querido insultou sua inteligência. Ou um ser querido o humilhou. Um companheiro o traiu. Talvez, um sócio lhe enganou, deixando você com opção de pagar as dívidas ou ir à falência. Mas, isso em outra reencarnação, alimentando assim um ódio sem controle. Talvez uma ferida recente, guardada na memória temporal . Uma pessoa próxima, segundo seu negro entendimento lhe deve dinheiro. Ou fez uma orientação a um filho com objetivo de manter a disciplina. Os netos amados parecem ter esquecido que você existe. E a mágoa bateu nas portas do seu coração. Então uma dúvida corrói seu íntimo, uma decisão deve ser tomada. “ Apagarei o fogo, ou o alimentare
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A vida se renova a cada desafio sem pedir licença, invade nosso ser, muda nosso rumo, bagunça nossas esperanças. Uma escuridão, mas uma escuridão consciente, meio embaçada, como se eu estivesse submerso em lodo fétido de uma vida sem sentido. Assim descrevo os momentos que se seguiram as noticias que abalaram minhas estruturas emocionais, minhas convicções futuras e, meus planos. Era uma consciência, mas uma consciência sem memória. Não consigo me lembrar do que se passou em minha cabeça naquele momento, que alias para minha mente embotada era o inicio do fim... Minha cabeça nevoada navegava ao som de um golpear profundo e ritmado, distante, porém muito forte, com as pulsações atingindo-me em cheio. Foi como uma dor aguda, nunca sentida, invadindo meu cérebro; olhos escurecidos; choro compulsivo. No espiritismo aprendi que “somos primordiais” aos olhos do Criador , mas naquela ocasião me sentia um nada, um verme em charco lamacento lutando pela própria vida. Nesta apatia

INVEJA

O espiritismo nos mostra um cartografia muito completa a cerca do comportamento humano. Indicando-nos possibilidades diversas para sermos mais ou menos felizes, e a melhor forma para conduzirmos nossas vidas. Porém, quando alguém, de alguma forma consegue se destacar, é logo alvo de comentários maldosos, evoluindo para mexericos, ou a pura e simples inveja.   Desde que o homem pensa, vive livremente, faz as suas escolhas, a inveja existe. Em nossas caminhadas desenvolvemos valores, e baseados nestes valores fazemos as escolhas que irão nortear nossas reencarnações. No livro Alicerce do Paraíso da Igreja Messiânica , aprendemos que a verdade, o bem e o belo, devem constituir as metas principais das nossas listas de valores. No entanto, a verdade muda na mesma medida que o conhecimento evolui, o bem se transforma devido às necessidades dos outros, e o belo se torna exigente quando o amor se incorpora as formas.   Mas haverá sempre uma falta, e a busca, logicamente, se faz

A Teatralização num terreiro de Umbanda

Erving Goffman sociólogo americano, em seu livro “ A Representação do Eu na Vida Cotidiana ” explica de forma sublime um comportamento muito comum na época contemporânea: nós nos mascaramos diversas vezes ao dia. Hora simplesmente para evitar situações, nos firmar, ou para enganar aqueles que possuem certa distração. Afirma Goffman: “ Não é provavelmente um mero acidente histórico que a palavra "pessoa", em sua acepção primeira, queira dizer máscara. Mas, antes, o reconhecimento do fato de que todo homem está sempre e em todo lugar, mais ou menos, conscientemente, representando um papel [...] São nesses papéis que nos conhecemos uns aos outros; são nesses papéis que nos conhecemos a nós mesmos. Em certo sentido, e na medida em que esta máscara representa a concepção que formamos de nós mesmos - o papel que nos esforçamos por chegar a viver -, esta máscara é o nosso mais verdadeiro eu, aquilo que gostaríamos de ser. Ao final a concepção que temos de nosso papel torna-se

Qual é a Nossa Obra

“Eu vim para que tenham vida, e vida em abundância” João 10: 10 DEUS na Sua insuperável sabedoria criou-nos a Sua semelhança. Esse fato nos remete a ideia de uma vida vitoriosa, e de voos sublimes. Apesar disso, existem aqueles que ainda insistem em viver a sombra do seu orgulho, moldados pela fantasia de uma vida superficial, apegando-se a mediocridade que rege sua existência, seus atos, e tudo que toca. Nas minhas andanças pela internet, tive o desprazer de conhecer as ideias de um ser infeliz que se intitula “pai de santo”, de longa vida religiosa, etc. Além de não ter nenhuma “cultura”, isso pelas suas palavras, também não possui base espírita no que afirma. São estórias desconexas, sem fundamentação, utilizadas para ameaçar outro suposto infeliz que por algum motivo o ataca. Como se diz no coloquial: “seria hilário, se não fosse trágico”. Com isso veio a minha mente o espetacular livro “ Qual é a tua obra? ” escrito pelo professor Mario Sérgio Cortella . Cortella,

Somos Assim

“a vida é muito curta para ser pequena” Benjamin Disraeli     Cuidado, a vida é muito curta para ser pequena. Era assim que pensava o primeiro-ministro britânico. É imprescindível fazê-la maior, intensifica-la. Mario Sérgio Cortella , professos e filosofo brasileiro, afirma que é necessário tomarmos cuidado com duas coisas: a primeira, diz o professor, “ tem muita gente que cuida demais do urgente e deixa de lado o importante ”. Muitos cuidam demasiadamente da carreira, de ter muito dinheiro, bens, mas deixam o importante de lado. Que é obviamente o lado ético dessa escalada, as formas utilizadas para alcançar esses objetivos, o trato com os demais.   Hoje fala-se muito em excelência. Mas como ser excelente, se não conseguimos nem passar do bom, talvez um razoável, aquele que está um pouco acima do medíocre. Leonardo Boff , escritor e professor brasileiro, escreveu um belíssimo livro intitulado: “ A Águia e a Galinha ”. Diz Boff , que todos, isso sem exceção, somos capazes d

Quiumbas

A minha pequena experiência me indica o quanto é importante o estudo, principalmente para aqueles que desejarem se enveredar por esse difícil caminho do trabalho espiritualista. Porém, em nosso espiritualismo de terreiro a questão “estudo” é pouco cogitada, e sempre deixada em segundo plano, ou pior, até mesmo nunca aplicado nos centros umbandistas. Com isso a possibilidades de equívocos são enormes, facilitando demasiadamente a atuação dos quiumbas nas giras, assim, perturbando e desequilibrando o ambiente.   Mas o que são quiumbas? Kiumbas , Quiumbas ou Exus pagãos , são espíritos trevosos ou obsessores . No site Wikipédia encontramos uma definição bem abrangente. Quiumba esclarece o site:   “São espíritos que se encontram desajustados perante a Lei, provocando os mais variados distúrbios morais e mentais nas pessoas, desde pequenas confusões, até as mais duras e tristes obsessões. Se comprazem na prática do mal , apenas por sentirem prazer ou por vinganças , calcad