A minha pequena experiência me indica o quanto é importante o estudo,
principalmente para aqueles que desejarem se enveredar por esse difícil caminho
do trabalho espiritualista. Porém, em nosso espiritualismo de terreiro a
questão “estudo” é pouco cogitada, e sempre deixada em segundo plano, ou pior, até
mesmo nunca aplicado nos centros umbandistas. Com isso a possibilidades de
equívocos são enormes, facilitando demasiadamente a atuação dos quiumbas
nas giras, assim, perturbando e desequilibrando o ambiente.
Mas o que são quiumbas?
Kiumbas, Quiumbas ou Exus pagãos, são espíritos
trevosos
ou obsessores.
No site Wikipédia encontramos uma definição bem abrangente. Quiumba esclarece o site:
“São
espíritos que se encontram desajustados perante a Lei, provocando os mais
variados distúrbios morais e mentais nas pessoas, desde pequenas confusões, até
as mais duras e tristes obsessões. Se comprazem na prática do mal, apenas por sentirem prazer ou por vinganças,
calcadas no ódio
doentio. (...).
Vivem no baixo astral, onde as vibrações energéticas são densas. Este baixo astral é uma enorme egrégora formada pelos maus pensamentos e atitudes dos espíritos encarnados ou desencarnados. Sentimentos baixos, vãs paixões, ódios, rancores, raivas, vinganças, sensualidade desenfreada, vícios de toda estirpe, alimentam esta faixa vibracional e os Kiumbas se comprazem nisso, já que sentem-se mais fortalecidos.
Os Kiumbas, por não terem leis nem regras, podem se manifestar dentro de uma corrente de Quimbanda ou Batuque quando a conduta for deturpada pelo médium, podendo inclusive tomar o lugar do Exu Guardião de um médium de má conduta mediúnica.
É comum médiuns que trabalham com magia negra, feitiçarias e afins terem afastadas as suas próprias entidades, que atuam somente nas leis de Deus, e serem substituídas por pseudo-entidades que se apresentam como se fossem as suas entidades, mas são na realidade Kiumbas.
Mediunicamente, quando um Kiumba assume a frente da mediunidade de uma pessoa, devido a sua má postura e opção pelo mal propriamente dito, a vida desta pessoa tende a envolver-se de doenças, rebeldias, vícios, deturpação sexual, aversão social e intolerância ao meio, afundando-se em trevas de seus próprios desejos e vaidades.”
Vivem no baixo astral, onde as vibrações energéticas são densas. Este baixo astral é uma enorme egrégora formada pelos maus pensamentos e atitudes dos espíritos encarnados ou desencarnados. Sentimentos baixos, vãs paixões, ódios, rancores, raivas, vinganças, sensualidade desenfreada, vícios de toda estirpe, alimentam esta faixa vibracional e os Kiumbas se comprazem nisso, já que sentem-se mais fortalecidos.
Os Kiumbas, por não terem leis nem regras, podem se manifestar dentro de uma corrente de Quimbanda ou Batuque quando a conduta for deturpada pelo médium, podendo inclusive tomar o lugar do Exu Guardião de um médium de má conduta mediúnica.
É comum médiuns que trabalham com magia negra, feitiçarias e afins terem afastadas as suas próprias entidades, que atuam somente nas leis de Deus, e serem substituídas por pseudo-entidades que se apresentam como se fossem as suas entidades, mas são na realidade Kiumbas.
Mediunicamente, quando um Kiumba assume a frente da mediunidade de uma pessoa, devido a sua má postura e opção pelo mal propriamente dito, a vida desta pessoa tende a envolver-se de doenças, rebeldias, vícios, deturpação sexual, aversão social e intolerância ao meio, afundando-se em trevas de seus próprios desejos e vaidades.”
Portanto, temos
constantemente casos de médiuns distraídos, que se deixam levar por esses
espíritos. Pois como afirma o Dr. Sérgio
Felipe de Oliveira, a mediunidade é como uma árvore, ao educá-la
você abre uma grande “copa” para o além, que se não for cuidada, fica
vulnerável a ação desses obsessores. É nesse ponto que entra o estudo, ligado,
é claro, intimamente com a reforma íntima.
Ao estudar, por
exemplo, a escala espírita (LE), aprendemos que existem espíritos imperfeitos
que se comprazem exclusivamente com a prática do mal (espíritos
da décima classe ou impuros). Eles estão sempre a espreita e prontos
para atrapalhar tudo aquilo que é feito para o bem, isso pelo simples desejo de
destruição, por acharem prazeroso agirem assim. Incorporados ou não dão
conselhos pérfidos, tentando desacreditar o médium e o trabalho, além, é claro,
de insuflar a discórdia, disfarçando-se em uma incorporação de preto velho,
baiano, exu, etc., para melhor enganar.
Ainda, afirma o
Livro dos Espíritos: “Nas manifestações, reconhecem-se esses Espíritos pela
linguagem: a trivialidade e a grosseria das expressões, entre os
Espíritos como entre os homens, é sempre um índice de inferioridade moral,
senão mesmo intelectual. Suas comunicações revelam a baixeza de suas
inclinações e, se eles tentam enganar, falando de maneira sensata, não podem
sustentar o papel por muito tempo e acabam sempre por trair a sua origem.”.
Ou seja, deixam o “rabo de fora”, como se diz no coloquial.
Disse William Shakespeare “O diabo pode
citar as Escrituras quando isso lhe convém”. Com o médium desavisado, sem o conhecimento
básico espírita, o obsessor faz o que desejar, sem nenhum escrúpulo orienta o
consulente a caminhos e situações que vão levá-lo ao fundo do poço. Destruindo
assim, toda uma estrutura criada para o bem, até com o fechamento do terreiro, levando
seus trabalhadores junto.
Os quiumbas vivem mais
frequentemente em colônias no umbral. Umbral, segundo André Luiz, “é estado ou lugar transitório por onde passam as pessoas
que não souberam aproveitar a vida na Terra.”. Essa definição encontra-se no livro Nosso
Lar, psicografado por Francisco Cândido Chavier. Porém,
existem grupos que vagam por todos os lugares sem rumo certo, buscando suas
vítimas entre nós, Espíritos
invigilantes, que em determinados momentos fugimos dos caminhos
ensinados Pelo Amado Mestre de Nazaré, escancarando nossas porteiras psíquicas facilitando
a entrada em nossas vidas desses irmãos trevosos.
Com a desmoralização da Umbanda por chefes de
terreiros inescrupulosos que insistem em trabalhar exclusivamente em nome do lucro
pessoal, os chamados quiumbas encontraram terreno fértil, e grande oportunidade
de trabalho voltado exclusivamente ao mal, já que, todo trabalho desenvolvido
para nosso Pai Oxalá segue a premissa contida em Mateus: 10-8 “...dai de graça,
o que de graça recebeu.” O bem portanto, não dá lucro monetário aos
ambiciosos, mas sim, um imenso lucro espiritual aos que buscam a fé verdadeira,
a caridade pura, e o esforço na tarefa abençoada de ajudar sem ver a quem.
Então como identificar um quiumbas incorporado?
Como foi elucidado acima, os quiumbas são espíritos com um único
objetivo, a prática do mal. Portanto, basta observar suas pequenas e grandes
atitudes:
·
Preto
velho, por exemplo, nunca trataria um filho(a) com aspereza, não é da natureza
paterna, ou da conhecida doçura que lhe é peculiar. As almas que escolhem essa roupagem fluídica são aquelas que
justamente desejam transmitir pelo amor e afabilidade sua mensagem, tranquilizando
dessa forma corações sofredores e, já debilitados pelos desafios vividos;
·
Os
baianos com seu linguajar próprio consegue envolver os consulentes com uma
humildade transbordante, e sem muita enrolação passam a mensagem necessária com
muita sinceridade. Com palavras esdrúxulas e, frases cheias de neologismos, conseguem
manter a consulta alegre, aliviando assim os corações mais chorosos.
Apesar também de ser uma roupagem fluídica, a incorporação de baiano, é sempre envolta em muita simplicidade e educação. Não existem na Umbanda, baianos intelectuais, com linguagem erudita, ou até mesmo grosseira.
Apesar também de ser uma roupagem fluídica, a incorporação de baiano, é sempre envolta em muita simplicidade e educação. Não existem na Umbanda, baianos intelectuais, com linguagem erudita, ou até mesmo grosseira.
·
Os
Exus segundo o site WikiPédia, “Exu é o orixá da comunicação. É o guardião das aldeias, cidades, casas e do
axé, das coisas que são feitas e do
comportamento humano.” São
sérios, e corretos, mas sem abrir mão de momentos de descontração. Não gostam
de ser contrariados, porém sempre prontos a ajudar. O exu da linha verdadeira
de umbanda não aceita sacrifício de animais, não pede sangue, ou qualquer
oferenda que envolva valores monetários. Ele é guardião, e seu trabalho na
umbanda é exclusivamente para o seu crescimento, sendo assim, para ajudar nunca
ao contrário.
Portanto, baseado em pequenas
observações, todos somos capazes de identificar uma incorporação séria, daquela
comandada pelos marginais do astral.
Os Guias sérios não fazem promessas mirabolantes de melhora, explicam o que os
consulentes têm que fazer para manter o equilíbrio. Mostra o caminho como um
farol em noite escura, orientando.
Aqueles que prometem algo em
troca de alguma vantagem para si ou para o seu “cavalo”, não são dignos de
credibilidade, não trabalham na verdadeira linha umbandista ditada pelo Caboclo
das Sete Encruzilhadas. Muito cuidado!
Às vezes nós no afã de uma solução,
aceitamos aquilo que é jogado a nossa frente como correto, muita cautela com
essa atitude, com certeza, estaremos agravando uma situação que já pode ser
insuportável.
Sugestão:
Cada linha possui em essência suas características de incorporação e trabalho. Essas informações estão registradas em livros, sites, blogs, revistas e jornais especializados. Pesquise, procure, informado dificilmente você será enganado.
Cada linha possui em essência suas características de incorporação e trabalho. Essas informações estão registradas em livros, sites, blogs, revistas e jornais especializados. Pesquise, procure, informado dificilmente você será enganado.
Espírito obsessor ou quiumbas é a mesma coisa que espírito sofredor?
Vamos novamente recorrer ao Livro dos Espíritos de Allan Kardec.
Na terceira ordem onde se
enquadram os espíritos impuros, temos, portanto cinco classes, a décima classe,
citamos acima (dos espíritos impuros)
aqueles voltados exclusivamente ao mal. Mas nesta escala, temos também a sétima
classe, aquela onde estão os espíritos neutros.
Kardec explica: “Nem são bastante bons para fazerem o bem, nem bastante
maus para fazerem o mal; tendem tanto para um como para outro, e não se elevam
sobre a condição vulgar da humanidade, quer pela moral ou pela inteligência.
Apegam-se às coisas deste mundo, saudosos de suas grosseiras alegrias.”
Esses espíritos estão ao nosso lado, buscam os encarnados por afinidade de
gostos, ou por vingança, geralmente reclamando algo que acreditam ainda
possuir, ou por necessidade.
Muitas pessoas os confundem
com quiumbas (obsessores), porém esses irmãos (sofredores) fazem por
necessidade e por afinação; já aqueles por pura maldade, suas vitimas nada
valem para eles.
Em fim, todo trabalho realizado para o bem deve
ser embasado na oração, através dela nos unimos com o alto, com o perfeito, com
Oxalá. Longe disso, abrimos nossos campos energéticos para esses infelizes que
hora ou outra irão reclamar aquilo o que lhe é de direito. Estude e pense.
Sarava.
Excelentes informações. Obrigado.
ResponderExcluirGratidão.
ResponderExcluirMuito bom!
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