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Mostrando postagens de 2012

Umbanda Meu Caminho

A Umbanda nasceu pela humildade de um menino, Porém, carrega hoje em sua bagagem um alto grau de complexidade.   Deixa a alcunha de “ religião dos excluídos ”, e passa a abrigar em suas fileiras, além daqueles que em outrora eram considerados desprezíveis, por estar à margem da sociedade, os mais abastados e, de alto nível intelectual. Uma religião do povo e, para o povo. Toda cultura em expansão, além de angariar maior número de adeptos com novas ideias; consegue irreversivelmente atingir maturidade e apontar para valores universais, encontrando assim sua expressão artística, literária e espiritual. É o que o meu sagrado espiritualismo de terreiro representa. Religião, nascida em Niterói, na cidade do Rio de Janeiro, em novembro de 1908, intimamente ligada à terra brasileira, feita de várias misturas: europeus; africanos e de indígenas. Num contexto de completo desamparo social, onde o Rio afundado em notória insalubridade no inicio do século XX, ela, essa guerreira filosofia , c

Demanda Nossa de Cada Dia

                                 “ O mundo por nós vividos é essencialmente, o mundo       sonhado e imaginado em nossas mentes ” Dr. Nubor Facure O geneticista Motoo Kimura, da Universidade de Tsukuba no Japão, tornou-se conhecido ao propor a teoria neutralista da evolução, desenvolvida em resposta à teoria de Darwin. Segundo ele, a probabilidade de qualquer criatura renascer é equivalente à probabilidade de uma pessoa ganhar U$ 100 milhões um milhão de vezes na loteria. Recebemos, portanto, um prêmio de DEUS que se configura em uma probabilidade inimaginada ao reencarnar. Mesmo assim, jogamos boa parte ou, por completo, essa chance no lixo. A vida na condição de instrutora individual nos cobra a todo o momento, essa é a única verdade. Caminhamos pelas estradas que criamos através das nossas boas ou más escolhas, somos, então, obras de nós mesmos; ninguém, absolutamente ninguém, é responsável pelos nossos infortúnios. Mesmo assim, alguns ainda, preferimos transferir para out

Vida que Escolhemos

O sonho, aquele doce sonho da infância acabou. Lembro-me do movimento da liberação sexual, o movimento hippie, o amor livre, as botas de cano longo com as minissaias, a jovem guarda, os Beatles. Tudo isso ficou guardado na memória e no coração de quase todas as pessoas de minha geração. Mas, uma nova vida surgiu. A geração dos movimentos, das reuniões, das multidões, deu lugar à geração do “ eu virtual ”. Essa sombra desgarrou-se do cenário de ilusões criados pelas drogas livres, rompendo o mundo dos sonhos produzidos pelos filmes George Lucas e Steven Spielberg , transpondo a barreira da realidade, contaminando a nossa existência, viciando nossos meninos e meninas. Tudo hoje é virtual : criamos animais virtuais, fazemos amizades virtuais, visitamos lugares virtuais, até fazemos amor de forma virtual. O calor humano foi substituído por uma caixa preta, onde podemos nos transformar em super-heróis, matar ou salvar o mundo, sem nem mesmo deixarmos os nossos quartos. A informaçã

Podem Fazer o Que Faço e Muito Mais – do Micro ao Macro

O Universo é muito, muito grande, essa é a idéia de DEUS . Com a teoria geral da relatividade, Einstein físico alemão ( 1879-1955 ), veio descortinar o conhecimento do macro, de um Universo infinitamente grande. Aprendemos que tudo que existe e, que nossa inteligência pode, ou não, perceber, transita e origina-se nesse imensurável “ Vazio ” negro, ou nas muitas moradas, como afirmou Cristo em JOÃO: 14 1:3. Tudo está em constante movimento, interagindo e transformando-se até atingir a perfeição. Essa idéia, que alias é bem parecida com a teoria de Kardec é, na verdade anterior a do insigne codificador. Laplace ( 1749-1827 ) foi extraordinário, ele conseguiu em uma frase desvendar todos os infortúnios ocorridos na humanidade, com uma simplicidade sem igual, “ Nós podemos tomar o estado presente do Universo, como efeito do seu passado, e a causa do seu futuro ”. Então, como tudo se deriva do fluído cósmico universal , que é o princípio elementar do Universo, inclusive nossos cor

Incorporado ou não? Eis a questão.

Parafraseando Sócrates, nada sei. Não sou especialista em nada, nem pesquisador considero-me. Quem sabe um curioso das coisas que me rodeiam, leitor talvez. Faço aqui apenas um arranjo, com as flores daqueles que sabem, e a eles saúdo. Quando iniciei minha caminhada pelo espiritualismo de terreiro ( belíssima definição de Swami Sri Rama-tys , ou simplesmente Ramatis , para nossa sagrada Umbanda, que adotarei daqui para frente ), algumas questões muito me incomodavam: será que sou eu, ou será que é o espírito? Será que depois de tantos anos estudando sobre a mistificação, estarei agora mistificando? Ou será que minha mediunidade é puramente anímica? Tudo não passa de um sonho, de atavismos que trago de outros momentos que não resolvi, e agora estou exteriorizando através desse trabalho tão maravilhoso? O que pensar? Essas questões são emblemáticas, no tocante a incorporação na Umbanda, por não haver um estudo mais aprofundado da doutrina. Nós que seguimos esse sagrado c