A pergunta a respeito do que acontece depois da morte pode ser confusa. A Bíblia não é explícita, e acredito que não poderia ser naquela época, quanto ao momento exato no qual alguém vai alcançar seu destino certo, pois, se há alguma coisa certa na vida corporal, é justamente a finalização dela. A Bíblia nos diz em diversos pontos que depois do momento da morte, a pessoa é conduzida ao Céu ou Inferno com base no fato de ter ou não recebido Cristo como seu Senhor e Salvador. Para os crentes, o período após o desencarne significa estar fora do corpo e na presença do Senhor (II Coríntios 5: 6-8 - Filipenses 1: 23). Para os católicos, os iníquos após a morte seguirão para punição eterna no Inferno (Lucas 16: 22-23). Para os espíritas, ou espiritualistas, que vivem de acordo com os ensinamentos dos Espíritos codificados e catalogados por Allan Kardec, a morte não existe para o Espírito eterno. Porem de acordo com eles, seguimos para os locais que nos afinamos, que a nossa consciência nos encaminha (LE - Segunda Parte – Capítulo 3º - Questões 149 a 153 a).
Exatamente neste ponto é que a confusão se faz, as filosofias existentes não se entendem, e a grande maioria tenta esconder a realidade da vida após a morte, o que, a cada dia fica mais evidente. Negar a vida espiritual é negar a DEUS, a Jesus, a Maria de Nazaré, etc. É negar a própria bíblia, e negar-se. Os protestantes a todo o momento tentam jogar na “cara” dos espíritas ou espiritualistas a alegação de Moises em Deuteronômio 28: 9-12, que proíbe a comunicação com os chamados mortos, inclusive, até, derrubando a própria tese da não existência do Espírito, já que, se não existe, por que houve a necessidade da proibição? Proibir o que não existe? É no mínimo incoerente.
Em Apocalipse 20: 11-15 é descrita a condenação daqueles que foram maus aqui, e em Apocalipse 22 o reino feliz. Isso confirma o plano espiritual pregado pelos Espíritos e catalogado por Kardec na terceira revelação, ou seja, a primeira passagem do Apocalipse fala sobre os vales de sofrimento (umbral), e a segunda dos planos felizes da criação, simples assim! Entender as escrituras, baseando-se em uma explicação lógica e racional, não irá em hipótese alguma rebaixar essa ou aquela idéia filosófica. O problema na verdade, é que, os velhacos da fé, não têm coragem de aceitar a reencarnação como verdade existencial, já que, pela Lei de Justiça onde a reencarnação se encaixa, eles com certeza seriam forçados a viver como está descrito em Apocalipse 20: 11-15.
Aos incrédulos de plantão, somente posso dizer uma coisa: a reencarnação existe independente da nossa crença. DEUS, na verdade, não necessita de nosso consentimento para estabelecer suas justas Leis. Ainda bem, não é verdade? Portanto meus irmãos, vamos nos alertar a essa realidade, e realmente seguir a bíblia, seguindo os passos de Jesus, quando Ele diz que devemos praticar a caridade para não sermos confundidos com “bodes” no dia da separação (Mateus 25: 31-46), que alias está bem próximo.
Não creia na filosofia da prosperidade pregada pelos lobos. Creia sim, na Justiça Divina ensinada por Cristo, e que não se alcança sem esforço próprio, sem resgate dos débitos, sem reforma íntima.
Um operário.
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