Pular para o conteúdo principal

Vida que Escolhemos

O sonho, aquele doce sonho da infância acabou. Lembro-me do movimento da liberação sexual, o movimento hippie, o amor livre, as botas de cano longo com as minissaias, a jovem guarda, os Beatles. Tudo isso ficou guardado na memória e no coração de quase todas as pessoas de minha geração.
Mas, uma nova vida surgiu. A geração dos movimentos, das reuniões, das multidões, deu lugar à geração do “eu virtual”. Essa sombra desgarrou-se do cenário de ilusões criados pelas drogas livres, rompendo o mundo dos sonhos produzidos pelos filmes George Lucas e Steven Spielberg, transpondo a barreira da realidade, contaminando a nossa existência, viciando nossos meninos e meninas. Tudo hoje é virtual: criamos animais virtuais, fazemos amizades virtuais, visitamos lugares virtuais, até fazemos amor de forma virtual. O calor humano foi substituído por uma caixa preta, onde podemos nos transformar em super-heróis, matar ou salvar o mundo, sem nem mesmo deixarmos os nossos quartos.
A informação é rápida, vivemos em um mundo muito agitado, onde o tempo mostra-se diferente e, cada vez mais curto. As horas não parecem durar uma hora, o dia passa tão rapidamente, que nem parece ter vinte e quatro horas. Em análise simples e leiga, pelo fato da comunicação ser tão instantânea, e tomarmos consciência tão rápido daquilo que acontece ao nosso redor, criamos em nós uma sensação de urgência, e essa sensação é ansiogênica. Essa ansiedade é à base de muitos processos patológicos contemporâneos, problemas emocionais, que acabam somatizados, transferidos ao corpo físico através daquilo que vivemos em emoção, em Espírito.
Pela vista imediata dos materialistas, essa é uma era de oportunidades e, de grandes avanços. Porém, vivemos um momento transitório, o mundo velho está sendo substituído por um mundo realmente de oportunidades, mas não aquela voltada apenas aos ganhos monetários. O resgate da espiritualidade é condição sine qua non para a nova jornada que se desenha, a evolução moral, esquecida, deve ser retomada, e unida à evolução intelectual seguir abrindo novos horizontes de conquistas reais, duradouras. Na nova condição planetária “amar” não será apenas tema de poesia brega, mas, o embasamento para as principais transformações sociais, onde a caridade será resgatada, e segundo palavras do notável Dr. Sérgio Felipe de Oliveira, um novo primata surgirá: O homo sapiens sapiens amábilis.
Mas para tanto, uma ferramenta é essencial: a religião. Reforma íntima, ajuda mútua, desapego material, serão as palavras de ordem. Não se trata de apologia a pobreza, ou ideia extremista, mas adaptação ao novo mundo que se ergue aos nossos olhos. É lógico que nada disso cria-se espontaneamente, para tanto, será necessário um grande apoio do alto. Então, no que a espiritualidade pode contribuir nessa relação? Onde a Umbanda entra neste processo? E como as religiões contemporâneas em geral podem ajudar?
No que a espiritualidade pode contribuir nessa relação?
René Descartes com muito discernimento disse: “Penso, logo existo”. Com o avanço da tecnologia, pensar tornou-se artigo de luxo. Temos tudo de forma eletrônica, facilitando e encurtando o dia. A inteligência virtual praticamente se constrói, estamos quase trazendo para nossa realidade, os filmes de ficção onde as máquinas dão vida a novas unidades, extinguindo assim a raça humana. Nossa realidade hoje esta mais de acordo com aquela identificada por Arthur Schopenhauer, que disse: “quero, logo existo”.
O “ser” cedeu lugar ao “ter”. Hoje ter um carro de luxo, um apartamento bem localizado, um iate, é muito relevante. A pessoa pode ser um completo idiota, mas se possui uma grande herança, está em destaque, e sempre rodeada de “amigos”. Essa é uma visão imediatista, materialista, e completamente contraria ao novo conceito que deverá vigorar, com a implantação do planeta de regeneração que aos poucos se estabelece.
Surge então um novo pensamento. Amit Goswami, com a física quântica, nos  elucida: “escolho, logo existo”. com isso retomamos o antigo paradigma, que na verdade sempre foi o único; ficou um tanto apagado em nossa memória, é certo, mas sempre comandou nossa vida: nossas escolhas descrevem nosso futuro, ou seja, somos o que de nós fizemos, seremos o que de nós fizermos, isso nas palavras de Joana de Angelis.
Portanto, ao entrarmos nesta nova era de regeneração, a espititualidade, acredito eu, deverá resgatar esse conceito do contato humano, onde é lucido errar e, recomeçar, e novamente errar, mantendo assim um ciclo de construção de conhecimentos. Trazendo o “pensar” de Descarte, para unir-se ao “escolho” de Goswami, ensinando o Espírito reencarnante a pensar em suas escolhas, saber desejar, lutar pelo que deseja, e se fazer merecedor. Tal qual a Lei.
Onde a Umbanda entra neste processo?
Em minha humilde opinião, com o tempo, e com a evolução anunciada, as religiões se unificarão, formando uma só filosofia, um único pensamento. Por esse motivo Jesus quando esteve entre nós, não estabeleceu nenhuma religião. Porque Ele sendo o idealizador do nosso planeta, nosso governante, já tinha todo esse plano em mente. É só uma questão de raciocínio: DEUS, ao criar tudo, determinou que caminharíamos a passos limitados pela nossa ignorância, é certo, para mundos superiores submetidos a ELE, e que em um dado momento ELE reinaria como o SUPREMO PAI. Por uma questão de lógica, isso somente acontecerá quando houver uma unificação das crenças, caso contrário, cada qual desenhará seu DEUS, conforme seus interesses, isso impede que um único pensamente construa a vida, e enquanto a vida não estiver seguindo um único raciocínio, uma única lógica, não conseguiremos chegar a excelência.
A Umbanda é ferramenta importante na manutenção desse novo paradigma. Ela carrega as características intimas da manifestação espiritual, enquanto as demais tentam racionalizar o plano astral, nosso espiritualismo de terreiro, mantém-se firme na condução dessa imagem mística, do intercâmbio com o Espírito desencarnado, trazendo assim as maravilhas dos planos superiores.
A Umbanda, unida a razão, poderá dar continuidade ao que foi abandonado pelo espiritismo tradicional, em nome do estudo teórico, para formação de uma pratica que nunca acontecerá, ou que se perderá, por ter tornado-se fria, e sem alma. Até parece um contra-senso descrever um espiritismo sem alma, mas é o que visualizamos hoje, esses novos espíritas, estão materializando o espiritismo, na ânsia de provar através da ciência aquilo que foi codificado no século XIX pelo insigne educador Hippolyte Léon Denizard Rivail. Abalando desse modo, um dos três pilares que sustentam a doutrina, que é justamente aquele ligado ao Espírito e a religião. Contrariando de certo modo as palavras do próprio Kardec grafadas no preâmbulo do livro “O que é o Espiritismo”: uma ciência que trata da natureza, da origem e da destinação dos Espíritos, e das suas relações com o mundo corporal.
Destacando os aspectos que constituem a doutrina dos espíritos, acrescenta o Codificador: “O Espiritismo é ao mesmo tempo uma ciência de observação e uma doutrina filosófica. Como ciência prática, ele consiste nas relações que se podem estabelecer com os Espíritos (Em outras palavras a comunicação, como as estabelecidas nos terreiros.  nota do autor); como filosofia, ele compreende todas as consequências morais que decorrem dessas relações (Em outras palavras a obsessão, ou a comunicação de ajuda mútua e, as de esclarecimento, como as estabelecidas nos terreiros.  nota do autor)”.
Não estou aqui defendendo a bandeira umbandista, engrandecendo-a. Em relação com o progresso, não cabe o separatismo, por esse motivo entendo que as religiões construirão uma única voz, um único pensamento. O que insisto e, tento passar acima, é que a Umbanda e o Espiritismo, são de escolas diferentes, porém com uma base de raciocínio bem próxima. Mas, o espiritismo desviou-se um pouco do seu arcabouço, aquele esqueleto que formou um belíssimo corpo outrora e, que por vinte anos foi capaz de me manter ligado as suas fileiras; não que eu seja o dono da verdade, um grande especialista, ou um exímio pensador, mas, não consegui ingerir a falta do Espírito, no espiritismo.
Na Umbanda resgatei esse contato. Consegui descobrir com Espíritos que anteriormente julgava-os trevosos, o amor e a caridade descritos conforme os textos do Evangelho Segundo o Espiritismo, como na afirmação de Fénelon em sua passagem pelo item II do Capítulo XII, “o amor nos aproxima de Deus,e o ódio nos afasta dele”. Na sagrada filosofia de terreiro, vejo claramente a obra de DEUS nas manifestações arquetípicas, dos mesmos filhos que em dado momento vestem roupagens eruditas, para saciar o ego dos mais letrados; ou simplesmente na imagem de um nego-velho se igualando aos simples de conhecimento, porém com o objetivo único de transmitir o imensurável amor do nosso PAI CELESTIAL.
E como as religiões contemporâneas em geral podem ajudar?
Ensinando os valores espirituais, as verdadeiras conquistas.

O cenário contemporâneo mostra a falência dessa instituição sagrada chamada religião. Os interesses são exibidos de forma explicita, SÓ NÃO ENXERGA QUEM NÃO QUER. Os urubus da fé sem raciocínio, arrastam multidões de ineptos, que tateiam na sombra desses velhacos em busca de uma salvação exterior, completamente contraria aos ensinamentos bíblicos, como por exemplo, naquele elucidado por Pedro em sua primeira epístola, onde ele orienta que somente o amor poderá suprimir uma multidão de pecados; ou ainda em Mateus 25: 35-46, onde Jesus deixa claro que somente pela caridade se obterá a salvação.
Neste aspecto, podemos considerar que as instituições são peças fundamentais nesta grande máquina do progresso, instalando o ensinamento correto, deixando interesses contrários à caridade de lado, podem seguir de mãos dadas com seus fiéis no caminho da espiritualização, e do amor universal.
Em síntese, estamos todos, independente de nossa crença, a caminho de uma nova situação planetária. Para tanto, devemos nos conscientizar de nossa posição perante a vida, buscando novos valores e, finalmente nos despedindo da crisálida da ignorância, libertando-nos rumo às luzes.
A vida nos sorri, na mesma medida que para ela sorrimos; mas também, sabe ser implacável quando fazemos merecer. Construamos então as respostas desejadas da vida, através do amor e da caridade, da mansuetude e da paz, da indulgência e do perdão. Levantemos nossas mãos, não para a violência com o próximo, mas para juntos agradecermos aos céus a benção da vida, a caminhada rumo a santificação, o alimento da Alma. E a exemplo de Amélia Rodrigues, formemos uníssono um brado de gratidão a dizer: “Obrigado, Senhor, porque nasci, obrigado, porque creio em Ti. Por me socorres com amor, Hoje e sempre, obrigado, Senhor!”.
Um Operário.
Texto Corrigido: Profª Simone Moreira Malaspina

Complemento
1. George Walton Lucas Jr
http://pt.wikipedia.org/wiki/George_Lucas
Nasceu em Modesto, na Califórnia em 14 de Maio de 1944, filho de Dorothy e George Lucas. Era um apaixonado por automóveis, e o seu sonho era ser piloto de corridas, mas um terrível acidente pôs fim a este desejo e mudou a sua maneira de ver a vida. Durante a década de 60, Lucas estudou cinema na Universidade da Califórnia do Sul, uma das primeiras a ter uma cadeira dedicada a essa temática, onde conheceu Francis Ford Coppola. Nessa época fez uma série de pequenos filmes, entre os quais, um curta, THX-1138, que iria se tornar mais tarde a sua primeira longa-metragem.
Quanto a vida pessoal, Lucas tem três filhos adotivos: Amanda (nascida em 1981), Katie (nascida em 1988) e Jett (nascido em 1993). Foi casado com Marcia Lucas de 1969 a 1983. Atualmente namora a empresária Mellody Hobson.George Lucas jocosamente se denomina budista-metodista.Ele acredita no poder do mito.
2. Steven Allan Spielberg
http://pt.wikipedia.org/wiki/Steven_Spielberg
Cincinnati, 18 de dezembro de 1946, Filho dos judeus Leah Posner Spielberg Adler, restauradora e pianista de concerto, e Arnold Spielberg era um engenheiro elétrico envolvido no desenvolvimento de computadores. É um cineasta e empresário norte-americano. Spielberg é o diretor que mais tem filmes na lista dos 100 Melhores Filmes de Todos os Tempos, feita pelo American Film Institute. Ele é considerado um dos cineastas mais populares e influentes da história do cinema. Até o momento a rendimento bruto de todos os seus filmes, em todo o mundo, é de mais de $8.5 bilhões de dólares. A Forbes calcula a riqueza de Spielberg em $3 bilhões de dólares.
3. Sergio Felipe de Oliveira
http://uniespirito2.hospedagemdesites.ws/site/sergio-felipe-de-oliveira
Médico - CRM 62.051 - atuante na área de Saúde Mental há 22 anos
Formado pela FMUSP e Mestre em Ciências pela USP
Neurocientista e Médico Responsável pela Disciplina Optativa "Medicina e Espiritualidade" da Faculdade de Medicina da FMUSP
Diretor-clínico do Pineal Mind Instituto de Saúde em São Paulo – SP.
Reconhecido internacionalmente pelas suas pesquisas em Medicina e Espiritualidade.
4. René Descartes
http://pt.wikipedia.org/wiki/Ren%C3%A9_Descartes
Nasceu em La Haye en Touraine, 31 de março de 1596, falesceu em Estocolmo, 11 de fevereiro de 1650. Foi um filósofo, físico e matemático francês. Durante a Idade Moderna também era conhecido por seu nome latino Renatus Cartesius.
Notabilizou-se sobretudo por seu trabalho revolucionário na filosofia e na ciência, mas também obteve reconhecimento matemático por sugerir a fusão da álgebra com a geometria - fato que gerou a geometria analítica e o sistema de coordenadas que hoje leva o seu nome. Por fim, ele foi uma das figuras-chave na Revolução Científica.
Descartes, por vezes chamado de "o fundador da filosofia moderna" e o "pai da matemática moderna", é considerado um dos pensadores mais importantes e influentes da História do Pensamento Ocidental. Inspirou contemporâneos e várias gerações de filósofos posteriores; boa parte da filosofia escrita a partir de então foi uma reação às suas obras ou a autores supostamente influenciados por ele. Muitos especialistas afirmam que a partir de Descartes inaugurou-se o racionalismo da Idade Moderna. Décadas mais tarde, surgiria nas Ilhas Britânicas um movimento filosófico que, de certa forma, seria o seu oposto - o empirismo, com John Locke e David Hume.
5. Arthur Schopenhauer
http://pt.wikipedia.org/wiki/Arthur_Schopenhauer
Nasceu em Danzig, 22 de Fevereiro 1788, falesceu em Frankfurt, 21 de Setembro 1860.  Foi um filósofo alemão do século XIX. Seu pensamento sobre o amor é caracterizado por não se encaixar em nenhum dos grandes sistemas de sua época. Sua obra principal é "O mundo como vontade e representação" (1819), embora o seu livro "Parerga e Paralipomena" (1851) seja o mais conhecido. Schopenhauer foi o filósofo que introduziu o budismo e o pensamento indiano na metafísica alemã. Ficou vulgarmente conhecido por seu pessimismo e entendia o budismo (e a essência da mensagem cristã, bem como o essencial da maior parte das culturas religiosas de todos os povos em todos os tempos) como uma confirmação dessa visão realista-pessimista. Schopenhauer também combateu fortemente a filosofia hegeliana e influenciou fortemente o pensamento de Eduard von Hartmann e Friedrich Nietzsche.
Schopenhauer acreditava no amor como meta na vida, mas não acreditava que ele tinha a ver com a felicidade.
6. Amit Goswami
http://pt.wikipedia.org/wiki/Amit_Goswami
Físico, doutorado em física nuclear, nasceu na Índia, filho de um guru hinduísta. Foi pesquisador e professor titular de fisica teórica da Universidade de Oregon, nos EUA, por 32 anos a partir de 1968.
Após um período de crise na carreira, mudou seu foco de pesquisa para cosmologia quântica e aplicações da mecânica quântica ao problema da relação mente-corpo. Publicou o polêmico livro A Física da Alma. Alia em seu trabalho o conhecimento de tradições místicas com exploração científica, buscando unificar espiritualidade e física quântica. Participou do filme chamado Quem somos nós? (What The Bleep Do We Know? em inglês), que se tornou sucesso de bilheteria nos Estados Unidos, sendo também muito difundido em DVD no Brasil.
É autor de outros livros traduzidos para o português como A Janela Visionária, O Médico quântico, O Universo Autoconsciente e Evolução Criativa das Espécies.
7. Joanna de Ângelis
http://pt.wikipedia.org/wiki/Joanna_de_%C3%82ngelis
Joanna de Ângelis é a guia espiritual do médium espírita brasileiro Divaldo Franco, entidade à qual é atribuída a autoria da maior parte das suas obras psicografadas.
A obra mediúnica de Joanna de Ângelis é composta por dezenas de livros, muitos deles traduzidos para diversos idiomas, versando sobre temas existenciais, filosóficos, religiosos, psicológicos e transcendentais.
Dentre as suas obras destacam-se as da Série Psicológica, composta por mais de uma dezena de livros, nos quais a entidade estabalece uma ponte entre a Doutrina Espírita e as modernas correntes da Psicologia, em especial a transpessoal e junguiana.
Resumo Histórico
No século I, vivera como Joana de Cusa, uma das maiores colaboradoras da obra de Jesus, inclusive citada no evangelho como uma das mulheres piedosas, tendo sida queimada viva ao lado de seu único filho, juntamente com outros cristãos no Coliseu de Roma.
Em 12/11/1651 nascia no México Sór Juana Inés de La Cruz, tendo sida a maior poetisa da língua hispânica; muito competente em teologia, medicina, direito canônico e astronomia. Foi teatróloga, musicista, pintora e poliglota. Falava e escrevia, fluentemente, seis idiomas.
Em 11/12/1761 nascia em Salvador-Bahia Sóror Joana Angélica de Jesus que posteriormente tornou-se freira. Em 1822, em defesa da honra das jovens do seu Convento, foi assassinada por um soldado português, tornando-se mártir da independência do Brasil.
Joanna de Ângelis também vivera no século XIII (De 16/07/1194 à 11/08/1253). Ficou conhecida como irmã Clara de Assis. Fundadora da ordem feminina Franciscana. Mais tarde, em 15 de agosto de 1255 foi canonizada pelo papa Alexandre IV como Santa Clara de Assis.
Hoje, vivendo na espiritualidade e assumindo o nome de Joanna de Ângelis, é um dos guias espirituais da humanidade, realizando uma experiência educativa e evangélica de altíssimo valor, inclusive publicando diversas obras literárias, milhares de mensagens, traduzidas em diversos idiomas, transcritas em braile, reproduzidas em áudio, e todas distribuídas por vários países do mundo.
8. Hippolyte Léon Denizard Rivail
http://pt.wikipedia.org/wiki/Allan_Kardec
Nasceu em Lyon, 3 de outubro de 1804 e, desencarnou em Paris, 31 de março de 1869. Foi educador, escritor e tradutor francês. Sob o pseudônimo de Allan Kardec, notabilizou-se como o codificador  do espiritismo (neologismo por ele criado), também denominado de Doutrina Espírita.
O pseudônimo "Allan Kardec", segundo biografias, foi adotado pelo Prof. Rivail a fim de diferenciar a Codificação Espírita dos seus trabalhos pedagógicos anteriores. Segundo algumas fontes, o pseudônimo foi escolhido pois um espírito revelou-lhe que haviam vivido juntos entre os druídas, na Gália, e que então o Codificador se chamava "Allan Kardec".
9. François Fénelon
http://pt.wikipedia.org/wiki/Fran%C3%A7ois_F%C3%A9nelon
François Fénelon, pseudônimo de François de Salignac de La Mothe-Fénelon, nasceu em 6 de agosto de 1651, desencarnando em 7 de janeiro de 1715. Foi um teólogo católico apostólico romano, poeta e escritor francês, cujas ideias liberais sobre política e educação, esbarravam contra o "statu quo" da Igreja e do Estado dessa época.
10. Amélia Rodrigues
http://pt.wikipedia.org/wiki/Am%C3%A9lia_Rodrigues
Amélia Augusta do Sacramento Rodrigues, nasceu em Santo Amaro da Purificação, 26 de maio de 1861, e desencarnou em Salvador, 22 de agosto de 1926. Foi uma educadora, escritora, teatróloga e poetisa brasileira. Nascida na Fazenda Campos, da freguesia de Oliveira dos Campinhos, então pertencente ao município baiano de Santo Amaro, estudou com o Cônego Alexandrino do Prado e, depois, com Antônio Araújo Gomes de Sá e Manuel Rodrigues de Almeida, completando a sua formação no colégio então mantido por Cândida Álvares dos Santos.
Começou a lecionar no Arraial da Lapa e, posteriormente, em Santo Amaro da Purificação, onde o fez por oito anos. Em 1891 foi transferida para Salvador e lotada no Colégio Central de Santo Antônio. Aqui, em 1905, um de seus alunos foi selecionado para lecionar língua inglesa pelo sistema do filósofo positivista Herbert Spencer. Amélia Rodrigues não só o auxiliou a compreender o pensamento daquele filósofo, como complementou o seu aprendizado.
Aposentada, retornou ao magistério de forma ainda mais dinâmica: fundou o "Instituto Maternal Maria Auxiliadora", que mais tarde se transformou na "Ação dos Expostos".


Bibliografia
. Murakami, Kazuo, Ph.D.; Código Divino da Vida – Ative seus genes e descubra quem você quer ser: Prolíbera Editora, 2008.
. Kardec, Allan; O Evangelho Segundo o Espiritismo: Federação Espírita Brasileira - FEB, 1998.
Kardec, Allan; O Que é o Espiritismo – Noções Elementares do Mundo Invisível. Pelas Manifestações dos Espíritos: Federação Espírita Brasileira - FEB, 1995.

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Dízimo da Umbanda

“Roubará o homem a Deus? Todavia vós me roubais, e dizeis: Em que te roubamos? Nos dízimos e nas ofertas. Com maldição sois amaldiçoados, porque a mim me roubais, sim, toda esta nação. Trazei todos os dízimos à casa do tesouro, para que haja mantimento na minha casa, e depois fazei prova de mim nisto, diz o SENHOR dos Exércitos, se eu não vos abrir as janelas do céu, e não derramar sobre vós uma bênção tal até que não haja lugar suficiente para a recolherdes.” M alaquias 3: 8-10   Nosso espiritualismo de terreiro segue a premissa Cristã do daí de graça, aquilo que de graça recebeu, pelo menos, em determinados terreiros. Forte argumento que demonstra que o único interesse de Cristo era, sem dúvida alguma, a salvação. Porém, devemos entender que a casa espiritualista que frequentamos e trabalhamos têm suas obrigações: são impostos, contas de consumo, suprimentos para os trabalhos, entre muitas outras despesas, o que todos devem concordar não ser justo ficarem unicamente sobre

Incorporado ou não? Eis a questão.

Parafraseando Sócrates, nada sei. Não sou especialista em nada, nem pesquisador considero-me. Quem sabe um curioso das coisas que me rodeiam, leitor talvez. Faço aqui apenas um arranjo, com as flores daqueles que sabem, e a eles saúdo. Quando iniciei minha caminhada pelo espiritualismo de terreiro ( belíssima definição de Swami Sri Rama-tys , ou simplesmente Ramatis , para nossa sagrada Umbanda, que adotarei daqui para frente ), algumas questões muito me incomodavam: será que sou eu, ou será que é o espírito? Será que depois de tantos anos estudando sobre a mistificação, estarei agora mistificando? Ou será que minha mediunidade é puramente anímica? Tudo não passa de um sonho, de atavismos que trago de outros momentos que não resolvi, e agora estou exteriorizando através desse trabalho tão maravilhoso? O que pensar? Essas questões são emblemáticas, no tocante a incorporação na Umbanda, por não haver um estudo mais aprofundado da doutrina. Nós que seguimos esse sagrado c

Quiumbas

A minha pequena experiência me indica o quanto é importante o estudo, principalmente para aqueles que desejarem se enveredar por esse difícil caminho do trabalho espiritualista. Porém, em nosso espiritualismo de terreiro a questão “estudo” é pouco cogitada, e sempre deixada em segundo plano, ou pior, até mesmo nunca aplicado nos centros umbandistas. Com isso a possibilidades de equívocos são enormes, facilitando demasiadamente a atuação dos quiumbas nas giras, assim, perturbando e desequilibrando o ambiente.   Mas o que são quiumbas? Kiumbas , Quiumbas ou Exus pagãos , são espíritos trevosos ou obsessores . No site Wikipédia encontramos uma definição bem abrangente. Quiumba esclarece o site:   “São espíritos que se encontram desajustados perante a Lei, provocando os mais variados distúrbios morais e mentais nas pessoas, desde pequenas confusões, até as mais duras e tristes obsessões. Se comprazem na prática do mal , apenas por sentirem prazer ou por vinganças , calcad