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Podem Fazer o Que Faço e Muito Mais – do Micro ao Macro

O Universo é muito, muito grande, essa é a idéia de DEUS.
Com a teoria geral da relatividade, Einstein físico alemão (1879-1955), veio descortinar o conhecimento do macro, de um Universo infinitamente grande. Aprendemos que tudo que existe e, que nossa inteligência pode, ou não, perceber, transita e origina-se nesse imensurável “Vazio” negro, ou nas muitas moradas, como afirmou Cristo em JOÃO: 14 1:3.
Tudo está em constante movimento, interagindo e transformando-se até atingir a perfeição. Essa idéia, que alias é bem parecida com a teoria de Kardec é, na verdade anterior a do insigne codificador. Laplace (1749-1827) foi extraordinário, ele conseguiu em uma frase desvendar todos os infortúnios ocorridos na humanidade, com uma simplicidade sem igual, “Nós podemos tomar o estado presente do Universo, como efeito do seu passado, e a causa do seu futuro”. Então, como tudo se deriva do fluído cósmico universal, que é o princípio elementar do Universo, inclusive nossos corpos, somos portanto, efeito do nosso passado e a causa do nosso futuro.
Com microscópios mais potentes, surge também, a visão física do micro, partículas tão pequenas que não vemos, mas que influenciam diretamente nossas vidas, compondo nossa matéria, perispírito e Espírito, nos movimentando e impulsionando para o crescimento. Com a física quântica, aprendemos que somos seres criados e transformados a partir desse principio que dormita ao nosso redor, e pode ser transformado por nós, o que reafirma a teoria de Laplace, mas acrescentando que essas mudanças estão intrinsecamente ligadas aos pensamentos que emitimos. Isso fica bem claro quando entendemos a Lei de Atração. Thomas Troward, que teve uma forte influência sobre o “Movimento do Novo Pensamento”, alegou que o pensamento precede a forma física, e que "a ação da Mente planta o núcleo que, se puder crescer sem interferência, eventualmente irá atrair para si todas as condições necessárias para sua manifestação em uma forma visível”.
Tomando o pensamento de Troward como base de raciocinio, podemos entender também, que a lei de atração, além de instrumento de cura, pode ser um forte aliado da destruição: é neste caso que aparecem os plugins para a obsessão, como esclarece Manoel Philomeno de Miranda, em sua vasta obra sobre o assunto psicografada por Divaldo Franco. Nos conta Manoel, que só existem obsessões, porque somos obsediáveis, ou seja, deixamos nossos “inimigos” invisíveis entrarem em nossas vidas, fornecendo o necessário para que eles se fortaleçam, e consigam nos conduzir como desejam.
DEUS criou-nos simples, mas com todos os elementos necessários para alcançarmos a perfeição. Para tanto, devemos aprendar a arte de amar, de dividir, ajudando-nos na árdua tarefa de atender ao chamados do Criador, unindo-nos em torno do ideal sagrado do trabalho no bem, da caridade. Em Romanos 8: 28 consta que tudo concorre para o bem daqueles que amam a DEUS, e Jesus nos ensina em Mateus 25: 31-45 que somente a caridade nos salva. Portanto, em uma análise bem básica, tanto o Criador como seu filho amando, somente pede que sejamos caridosos uns com os outros.
Raciocinando então sob estas duas bases de idéias, podemos concluir mais uma vez que somos infelizes por escolha. E melhor, podemos mudar o mundo ensinando os demais o “segredo” da felicidade terrena.
Amar, esse é o segredo. Pois, quando amamos, somos solidários, praticamos a caridade; movimentamos as pequenas particulas ao nosso redor, como ensina a física quântica; transformamos e impulsionamos o Universo estudado por  Einstein; mudamos o futuro, como afirma Laplace. Com isso, atraímos bons fluídos conforme a teoria de Troward; assim nos elevando espiritualmente, ficando alheios aos plugins de Manoel Philomeno de Miranda, vivendo finalmente a felicidade.
Simples, não? Seria, se não vivessemos rodeados de tantas galinhas, que preferem esgaravatar a terra em busca de vermes, ao invés de dar voos altaneiros como as águias.
Jesus foi a Águia de DEUS, e disse que podemos ser como uma águia, e ir além.
Qual é a sua escolha?


Um Operário.

Texto corrigido: Profª Simone Moreira Malaspina 
Complemento
1. Albert Einstein
(Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Albert_Einstein)
Nasceu na região alemã de Württemberg, na cidade de Ulm, numa família judaica, em 14 de março de 1879. Morreu em 18 de abril de 1955, aos 76 anos, em consequência de um aneurisma. Os pais de Einstein, Hermann Einstein e Pauline Koch, casaram-se em 8 de agosto de 1876. Hermann, que era comerciante, muda-se de Bad Buchau para a cidade de Ulm, onde passou a viver com a esposa.
É conhecido por desenvolver a teoria da relatividade. Recebeu o Nobel de Física de 1921, pela correta explicação do efeito fotoeléctrico; no entanto, o prémio só foi anunciado em 1922. O seu trabalho teórico possibilitou o desenvolvimento da energia atômica, apesar de não prever tal possibilidade. Devido à formulação da teoria da relatividade, Einstein tornou-se mundialmente famoso. Nos seus últimos anos, sua fama excedeu a de qualquer outro cientista na cultura popular: "Einstein" tornou-se um sinónimo de génio. Foi por exemplo eleito pela revista Time como a "Pessoa do Século", e a sua face é uma das mais conhecidas em todo o mundo. Em 2005 celebrou-se o Ano Internacional da Física, em comemoração aos cem anos do chamado annus mirabilis (ano miraculoso) de Einstein, em que este publicou quatro dos mais fundamentais artigos cientifícos da física do século XX. Em sua honra, foi atribuído o seu nome a uma unidade usada na fotoquímica, o einstein, bem como a um elemento químico, o einstênio.
2. Pierre Simon Laplace
Nasceu Beaumont-en-Auge, Normandia, em 23 de março de 1749, filho de um pequeno trabalhador rural e deve sua educação ao interesse incitado em alguns vizinhos abastados graças às suas habilidades e presença atrativa. De pupilo, se tornou professor-assistente na escola em Beaumont; mas, tendo procurado uma carta de apresentação , foi a Paris tentar sua sorte. Um artigo sobre os princípios da mecânica instigou o interesse de d'Alembert e, sob sua recomendação, foi oferecido um lugar na escola militar a Laplace.
Durante 1771-1787, produziu boa parte de seus trabalhos originais em astronomia. Tudo começou com uma memória, lida perante à Academia Francesa em 1773, em que mostrava que os movimentos planetários eram estáveis, levando a prova até o ponto dos cubos das excentricidades e das inclinações. Isso foi seguido por vários artigos sobre tópicos em cálculo integral, diferenças finitas, equações diferenciais e astronomia.
Laplace acreditava fortemente no determinismo, o que é expressado na seguinte citação da introdução do Essai:
Nós podemos tomar o estado presente do universo como o efeito do seu passado e a causa do seu futuro. Um intelecto que, em dado momento, conhecesse todas as forças que dirigem a natureza e todas as posições de  todos os itens dos quais a natureza é composta, se este intelecto também fosse vasto o suficiente para analisar essas informações, compreenderia numa única fórmula os movimentos dos maiores corpos do universo e os do menor átomo; para tal intelecto nada seria incerto e o futuro, assim como o passado, seria presente perante seus olhos”.
Laplace morreu em Paris, em 05 de março de 1827.
3. Thomas Troward
1847-1916 Inglês autor cuja obra influenciou o Movimento do Novo Pensamento.
Troward era juiz no consulado britânico na Índia.  Sua vocação era o estudo da religião comparada, que influenciou seu pensamento, bem como, sua escrita mais tarde, incluindo assim, os ensinamentos do Cristianismo, islamismo, hinduísmo e budismo. 
4. Manoel Philomeno de Miranda
Segundo a ortografia vigente Manuel Filomeno de Miranda, nasceu em Conde, 14 de novembro de 1876, e desencarnou em Salvador, 14 de julho de 1942. Foi um médico e espírita brasileiro. A partir da década de 1970, o seu nome foi adotado em psicografias, através da mediunidade de Divaldo Franco.
Tomou conhecimento da Doutrina Espírita em 1914 através do médium Saturnino Favila. Na mesma época, conheceu o conceituado espírita baiano José Petitinga, passando a freqüentar a União Espírita Baiana (atual Federação Espírita do Estado da Bahia), fundada em 1915.
Presidia as reuniões mediúnicas e os trabalhos do Grupo Fraternidade, e a partir de 1921 passou a integrar a Diretoria da UEB, função que exerceu até à sua morte. Sucedeu a José Petitinga na Presidência da Assembléia Geral da União Espírita Baiana.

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