Deus na sua insuperável sabedoria criou-nos a sua semelhança, para conquistas, vôos sublimes. Apesar disso existem aqueles que ainda insistem em viver como os vermes da terra, como os parasitas que necessitam do sangue dos mais fortes, dos que lutam. Pessoas assim, escolhem as sombras, e se dizem aguardando o melhor momento. Preferem viver na inércia de um mundo próprio, e sem sentido, ou esgaravatar em busca das migalhas que caem das mesas daqueles que lutam.
Os conquistadores, recusam-se a viver na periferia da mediocridade, preferem os riscos das alturas a segurança superficial do solo improdutivo, tais pessoas lutam pelos seus ideais, cometem erros logicamente, mas aprendem com os fracassos, e com maior segurança conquistam seus sonhos, mirando sempre para o alto. Esses arrojados batalhadores, possuem coração de águia.
Isso me faz lembrar de um livro magnífico chamado “A águia e a galinha” de Leonardo Boff. Nesse Livro Leonardo descreve uma história interessante contada por James Aggrey, político e educador do pequeno país de Gana na África Ocidental. Aggrey foi um líder, lutou pela libertação do seu povo, morreu em 1927 sem concretizar seu sonho, porém, deixou seu legado, sua luta para um outro líder chamado Kwame.
Isso me faz lembrar de um livro magnífico chamado “A águia e a galinha” de Leonardo Boff. Nesse Livro Leonardo descreve uma história interessante contada por James Aggrey, político e educador do pequeno país de Gana na África Ocidental. Aggrey foi um líder, lutou pela libertação do seu povo, morreu em 1927 sem concretizar seu sonho, porém, deixou seu legado, sua luta para um outro líder chamado Kwame.
Tomando das lições do mestre, Kwame conseguiu em 1949 organizar um partido forte que pressionou a administração colonial inglesa, e o governo em Londres não viu outra saída a não ser torná-lo primeiro-ministro, e em 06 de março de 1957 proclamou a independência da Costa do Ouro, agora Gana. Pessoas como Agrrey e Kwame, a despeito das adversidades lutaram, mesmo tendo ao seu lado um povo fraco, escravizado, humilhado. Buscaram e conquitaram a vitória embora a aparência apontasse outra realidade.
A história magnífica contada por Agrrey, nos faz refletir... será que vivemos como as águias, ou ainda achamos ser galinhas? Quando o Pai nos criou, não foi para que passássemos as nossas encarnações ciscando em busca de vermes, presos a galinheiros mentais, que nos permitem enxergar apenas o horizonte de pequenas portinholas por onde são servidas as rações e a água suficiente para a nossa subsistência. Ele nos criou para vôos altaneiros, para realizarmos obras grandiosas. Existem milhares de pessoas que necessitam de nós, asilos, creches, orfanatos, hospitais, necessitam de trabalhadores dispostos a ouvir. Possibilidades de trabalhos não faltam, porém existem aqueles que preferem esperar a visita de Jesus no conforte de suas poltronas.
A felicidade a vitória depende somente de nós. A decisão de viver como galinhas ou águias, será nossa, para isso o Pai nos deu o livre-arbítrio. O vôo com certeza não será fácil, por que, apesar de ter um corpo de águia, muitos ainda temos um coração de galinha. Mas com fé em Deus, seguindo os passos do Mestre Jesus, nos encontraremos lá... nas alturas.
Um operário.
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