tag:blogger.com,1999:blog-46023743281096951862024-02-07T09:38:50.740-08:00Umbanda, meu caminhoEstá é uma homenagem ao “<b><i><u>Templo de Umbanda Caboclo Flecha Dourada e Vovó Maria de Guiné</u></i></b>”, situado a Rua Dom Pedro Henrique de Orleans e Bragança, 805 - Vila Jaguará, e aos seus mentores espirituais: <b>Caboclo Flecha Dourada</b> - <b>Vovó Maria de Guiné</b> – <b>Sr. Zé Baiano</b> – <b> Sr. Severino </b> - E a magnífica falange de guardiões comandadas pelo <b>Sr. Tranca</b>.Templo de Umbanda Caboclo Flecha Dourada e Vovó Maria de Guinéhttp://www.blogger.com/profile/00948403792242242651noreply@blogger.comBlogger31125tag:blogger.com,1999:blog-4602374328109695186.post-88220759393446799262016-06-17T18:49:00.001-07:002016-06-17T19:12:12.388-07:00Ódio<br />
<div style="background: white; line-height: 15pt; text-align: right;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: #666666; font-family: "trebuchet ms" , "sans-serif"; mso-bidi-font-family: Tahoma;">“A raiva é um vento que apaga a lâmpada da mente.”</span></i></b><span style="color: #666666; font-family: "trebuchet ms" , "sans-serif"; mso-bidi-font-family: Tahoma;"><br />
Robert Green Ingersoll</span><span style="background: white; color: #7f7f7f; font-family: "trebuchet ms" , "sans-serif";"> <br />
orador porta-voz político norte-americano</span></div>
<br />
<div style="background: white; line-height: 15pt; text-align: justify;">
<span style="color: #666666; font-family: "trebuchet ms" , "sans-serif"; mso-bidi-font-family: Tahoma;"><br />Será que você tem ferida no coração? Será que realmente vale a
pena? Pense!</span><br />
<br />
<br />
<span style="color: #666666; font-family: "trebuchet ms" , "sans-serif"; mso-bidi-font-family: Tahoma;">Será uma ferida de outras épocas, talvez tão antiga que sua <i style="mso-bidi-font-style: normal;">memória de longo prazo</i> esteja em flashes
confundindo sua razão. Quem sabe um ente querido insultou sua inteligência. Ou
um ser querido o humilhou. Um companheiro o traiu. Talvez, um sócio lhe
enganou, deixando você com opção de pagar as dívidas ou ir à falência. Mas,
isso em outra reencarnação, alimentando assim um ódio sem controle.</span><br />
<br />
<br />
<span style="color: #666666; font-family: "trebuchet ms" , "sans-serif"; mso-bidi-font-family: Tahoma;">Talvez uma ferida recente, guardada na <i style="mso-bidi-font-style: normal;">memória temporal</i>. Uma pessoa próxima, segundo seu negro
entendimento lhe deve dinheiro. Ou fez uma orientação a um filho com objetivo
de manter a disciplina. Os netos amados parecem ter esquecido que você existe.
E a mágoa bateu nas portas do seu coração.</span><br />
<span style="color: #666666; font-family: "trebuchet ms" , "sans-serif"; mso-bidi-font-family: Tahoma;"><br /></span><br />
<span style="color: #666666; font-family: "trebuchet ms" , "sans-serif"; mso-bidi-font-family: Tahoma;">Então uma dúvida corrói seu íntimo, uma decisão deve ser tomada.
“<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><u>Apagarei
o fogo, ou o alimentarei? Esqueço ou me vingo? Liberto-me, ou fico ressentido?
Permitirei que sejam curadas minhas feridas, ou as transformarei em ódio?</u></i></b>”.
Aqui está uma boa definição de <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">ressentimento</b>:
<u>Quando deixamos nossas feridas se transformarem em ódio</u>. Mas segundo o <i style="mso-bidi-font-style: normal;">Kardecismo, </i>em seu livro (L.E.), no capitulo
VI, questão 292 apresenta o seguinte: “<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;">Alimentam ódio entre si os Espíritos?</i></b>”,
com a seguinte resposta dos imortais: “<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;">Só entre os Espíritos impuros há ódio e são
eles que insuflam nos homens as inimizades e as dissensões</i></b>”. No mesmo
livro a questão 292 é comentada: “<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><u>Existe ódio entre os Espíritos</u></i></b></span><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: #7f7f7f; font-family: "trebuchet ms" , "sans-serif"; mso-bidi-font-family: Tahoma; mso-style-textfill-fill-alpha: 100.0%; mso-style-textfill-fill-color: #7F7F7F; mso-style-textfill-fill-themecolor: background1; mso-themecolor: background1; mso-themeshade: 128;">, sim, mas, somente dentre os inferiores, que ainda alimentam as
paixões que correspondem ao egoísmo. Foi por isso que Jesus desceu à Terra, por
bondade de Deus, para trazer a mensagem de amor, no sentido de libertá-los
dessa escravidão. O ódio, a inveja, o apego são forças negativas que pretendem
empanar a verdade, mas, sendo ilusão, não conseguem. Disse o Evangelho que
somente a verdade ficará de pé. Os Espíritos Superiores se esqueceram
completamente do estado d'alma contrário à caridade. Não alimentam o ciúme, por
não terem apego a ninguém e a nada. Não conservam o egoísmo, por serem
desprendidos das coisas transitórias. Não têm orgulho, por terem entrado no
esquema da humildade. Não mentem, por saberem que a verdade é luz de Deus que
liberta as criaturas. Porém, quando trabalham no meio de almas infelizes, no
que tange à inferioridade, eles não julgam nem maltratam, porque eles já
passaram por caminhos idênticos.
Sabemos por que na Terra não existe a felicidade. A humanidade que nela se
encontra, mesmo as criaturas que se esforçam para melhorar, ainda deixam
escapar do coração alguns reflexos de ódio para aqueles com quem não
simpatizam, e os que desconhecem as verdades espirituais acham que a violência,
que a inimizade, que o orgulho e o egoísmo, devem formar o caráter do homem
honrado. Nesse ambiente é que deixa de existir a solidariedade que fortalece a
verdadeira fraternidade entre os povos. Já dissemos muitas vezes - e a
repetição é consciente - que quando as nações adotarem o Evangelho de Jesus
como Carta Magna para suas orientações, passando a viver a paz com o trabalho,
a caridade como dever, e o amor como norma de vida, estarão plantando no mundo
as sementes da felicidade de todos os povos. A Doutrina dos Espíritos tem a
sagrada missão de fazer recordar o Evangelho na sua pureza primitiva, como soma
de todos os esforços de muitos Espíritos enviados por Jesus à face do planeta,
cada qual fazendo brilhar, pelo exemplo, uma letra do Livro Sagrado. Todas
juntas formam um sol, que aquece e dá vida a nações e povos. Somente entre os
Espíritos impuros há ódio, por desconhecerem o amor, mas, para tanto, existem
mutirões de almas preparadas para que esse amor se estenda pelo reino humano. <u>O
culto do Evangelho no Lar</u>, sob a inspiração do Espiritismo, é capaz de
levar a compreensão à família, e quando as famílias entenderem esse tesouro, a
sociedade passará a reformar seus sentimentos, e a Terra tornar-se-á um
paraíso. O Satanás, que as velhas religiões têm como inimigo, é o orgulho, o
egoísmo e o ódio, chefes de tantos outros nascidos das suas presenças no
coração das criaturas. O maior combate não é fora de nós; é, pois, na
intimidade do nosso mundo interior. Se nos livrarmos desses inimigos internos,
romperemos a sintonia com os inimigos externos...”</span></i><br />
<br />
<br />
<span style="color: #666666; font-family: "trebuchet ms" , "sans-serif"; mso-bidi-font-family: Tahoma;">Alimentar ressentimento é alimentar a ignorância de uma vida
vazia e solitária. Alimentei ressentimentos minha vida toda, e hoje colho minha
semeadura. Ressentir-se é permitir que aquilo que está nos matando, nos destrua
completamente. Ressentir-se é atiçar um fogo que só aumentará as chamas das dores
e das lágrimas. Existe uma frase interessante, que se diz com frequência no
coloquial: “<i style="mso-bidi-font-style: normal;">O ódio é a cocaína das
emoções</i>”. Aqueles que se inclinam à vingança inconscientemente se afastam
mais e mais da capacidade de perdoar, porque a raiva é a única coisa que lhe proporciona
energia. Então meus irmãos e irmãs, é tempo de livrar-se do ódio por que como a
droga pode matar aquele que faz uso, a raiva também pode matar o raivoso. <b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><u>Pense
nisto e comece a perdoar</u></i></b>.</span><br />
<br />
<br />
<span style="color: #666666; font-family: "trebuchet ms" , "sans-serif"; mso-bidi-font-family: Tahoma;">Relembrando novamente o <b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;">Livro dos Espíritos</i></b>, devemos repetir
num único brado com as maiores forças dos nossos pulmões o tesouro de luz dado
por Cristo à humanidade, quando disse, sintetizando os dez mandamentos: “<i style="mso-bidi-font-style: normal;">Amar a Deus sobre todas as coisas, e ao
próximo como a vós mesmos</i>”. Somente o amor isola o ódio e dá crescimento à
presença de <b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><u>DEUS</u></i></b> e <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">CRISTO</b> em nossos corações.</span><br />
<br />
<br />
<span style="color: #666666; font-family: "trebuchet ms" , "sans-serif"; mso-bidi-font-family: Tahoma;"><u>Texto com base nas sábias palavras de <strong>Daniel Carvalho Luz</strong>,
grande escritor.</u></span><br />
<br />
<br />
<span style="color: #666666; font-family: "trebuchet ms" , "sans-serif"; mso-bidi-font-family: Tahoma;"><em>Um operário</em></span></div>
Templo de Umbanda Caboclo Flecha Dourada e Vovó Maria de Guinéhttp://www.blogger.com/profile/00948403792242242651noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4602374328109695186.post-38354613725105873492016-04-29T15:21:00.001-07:002016-04-29T16:03:11.588-07:00FÉ<br />
<div style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">A vida se renova a cada desafio
sem pedir licença, invade nosso ser, muda nosso rumo, bagunça nossas
esperanças.</span>
<br />
<br />
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;"><span style="font-family: "calibri";">Uma escuridão, mas uma escuridão
consciente, meio embaçada, como se eu estivesse submerso em lodo fétido de uma
vida sem sentido. Assim descrevo os momentos que se seguiram as noticias que
abalaram minhas estruturas emocionais, minhas convicções futuras e, meus
planos.</span><span style="font-family: "calibri";">
<br />
<br />
Era uma consciência, mas uma
consciência sem memória. Não consigo me lembrar do que se passou em minha
cabeça naquele momento, que alias para minha mente embotada era o inicio do
fim... Minha cabeça nevoada navegava ao som de um golpear profundo e ritmado,
distante, porém muito forte, com as pulsações atingindo-me em cheio. Foi como
uma dor aguda, nunca sentida, invadindo meu cérebro; olhos escurecidos; choro
compulsivo.</span><span style="font-family: "calibri";"></span></span><br />
<span style="font-family: "calibri";"><br /><span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;"></span></span>
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">
No espiritismo aprendi que “somos
primordiais” aos olhos do <b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;">Criador</i></b>, mas naquela ocasião me
sentia um nada, um verme em charco lamacento lutando pela própria vida. Nesta
apatia os dias foram passando, noites intermináveis de pura insônia, uma em
seguida da outra. Até isso me foi tirado, e sem dormir, nem sonhar eu tinha
permissão.
</span><span style="font-family: "calibri";"></span><br />
<span style="font-family: "calibri";"><br /><span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;"></span></span>
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;"><span style="font-family: "calibri";">Não farei uma apologia a eupatia;
mas minha doença me proporcionou momentos de muita união com os meus. O perdão
chegou a minha caminhada, sentimento que alias, nunca, e isso por puro orgulho,
aceitava. Acreditava, mesmo sendo espírita e depois espiritualista, que as
pessoas que erram devem de alguma forma aprender com suas escolhas. E foi com
essa convicção arraigada em meu íntimo que acabei aprendendo, também com minhas
escolhas.</span><span style="font-family: "calibri";">
<br />
<br />
Apenas um adendo. É que todos os
meus projetos de vida agora, após o episódio do diagnóstico, se iniciam pela
manhã quando acordo, e terminam a noite ao me deitar, tirando isso sou igual a
qualquer um. Só que hoje vivo um dia de cada vez, sem planos futuros, sem
sonhos, mas com uma felicidade incontida. O que alias, em aspectos gerais, nada
muda, pois todos os planos, só são planos, nada mais.</span>
<span style="font-family: "calibri";"></span></span><br />
<span style="font-family: "calibri";"><br /><span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;"></span></span>
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">No começo as consultas me
assustavam, as noticias eram sempre pavorosas. Mas nesse emaranhado de
pensamentos perdidos, medos e lágrimas, conheci pessoas que de uma forma ou
outra me ensinaram a superação, com seus gestos nobres, com suas palavras de
reconforto e amor me ergueram da escuridão que eu mesmo implantei em minha
vida.</span>
<span style="font-family: "calibri";"></span><br />
<span style="font-family: "calibri";"><br /><span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;"></span></span>
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">A Fé chegou forte, um novo
sentido se descortinou diante dos meus olhos e, tudo se clareou. Encontrei no
meu <b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;">espiritualismo
de terreiro</i></b> a ajuda que não esperava isso ao ouvir do nosso líder
espiritual, Sr. Zé Baiano, que estava prostrado aos pés da divina imagem de <b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;">JESUS</i></b>
implorando por minha cura, e só sairia quando o <b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;">Amado</i> <i style="mso-bidi-font-style: normal;">Mestre</i></b> lhe concedesse essa graça. Ou as palavras “<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;">O meu
amor de mãe vai te curar</i></b>”. Não existem palavras ou gestos meus que
possam retribuir nem de perto essas atitudes de puro amor.</span>
<span style="font-family: "calibri";"></span><br />
<span style="font-family: "calibri";"><br /><span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;"></span></span>
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">São quase um ano de muitas tristezas
que foram superadas pelas alegrias.</span>
<span style="font-family: "calibri";"></span><br />
<span style="font-family: "calibri";"><br /><span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;"></span></span>
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">No <b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><u>AC Camargo</u></i></b> conheci
pessoas tão lindas internamente que me surpreenderam. <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Dra. Renata Mayumi Takahashi</b> me mostrou que tudo pode ser mudado,
nada é certo, e com seu abraço no final de cada consulta saía fortalecido. Já o
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Dr. Thiago (oncologia)</b>, renovou minhas
esperanças, minhas alegrias cresceram, e os resultados dos novos exames me
fortaleceram. Hoje ainda tenho uma longa caminhada pela frente, mas sei que
meus amigos, meus parentes, meu Sol, meus filhos, meus médicos, e todos aqueles
que são meus pares nesta provação não me deixarão.</span>
<span style="font-family: "calibri";"></span><br />
<span style="font-family: "calibri";"><br /><span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;"></span></span>
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">Para você meu irmão sofredor,
nenhuma dor nesta vida é eterna. No espiritismo aprendi que <b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><u>somos
o que de nós fizemos, e seremos o que de nós fizermos.</u></i></b> Portanto,
busque sempre o melhor, entregue aos companheiros de caminhada gestos sinceros:
de perdão; de fidelidade; de amor; de caridade; de indulgência; de muita
compreensão. Mesmo que para muitos isso pareça fraqueza, aos Divinos olhos dos
imortais é um grande amor incontido.</span>
<span style="font-family: "calibri";"></span><br />
<span style="font-family: "calibri";"><br /><span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;"></span></span>
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">A doença, no entanto não é o fim,
mas o inicio de um novo caminho, que doravante será amparado pelas abençoadas
mãos do <b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><u>Criador</u></i></b>. Não desista, não se entregue, aceite a luta
como um doce aprendizado, que o levará a voos altaneiros.</span>
<span style="font-family: "calibri";"></span><br />
<span style="font-family: "calibri";"><br /><span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;"></span></span>
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">Um viva a Fé! VIVA...</span>
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><u><span style="font-family: "calibri";"></span></u></i></b><br />
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><u><span style="font-family: "calibri";"><br /><span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;"></span></span></u></i></b>
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><u><span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">Como diria o poeta: (Sérgio Lopes)</span></u></i></b><br />
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">Quando a força te faltar, a coragem te deixar;<br />
E as lágrimas banharem o teu rosto;<br />
E sentir a sensação de uma eterna solidão esperando um futuro que passou.<br />
É exatamente assim quando tudo está no fim quando já sofremos tanto no deserto;<br />
Se tua força não puder te fazer ficar de pé esse é o momento do poder da Fé...</span>
<span style="font-family: "calibri";"><br /></span><br />
<span style="font-family: "calibri";"><span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;"></span></span>
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">Um Operário.</span></div>Templo de Umbanda Caboclo Flecha Dourada e Vovó Maria de Guinéhttp://www.blogger.com/profile/00948403792242242651noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-4602374328109695186.post-43139453711731368222015-08-16T18:43:00.000-07:002015-09-03T16:03:34.024-07:00INVEJA<br />
<div style="border-color: currentColor currentColor windowtext; border-image: none; border-style: none none solid; border-width: medium medium 1pt; margin-left: 36pt; margin-right: 0cm; mso-border-bottom-alt: solid windowtext .75pt; mso-element: para-border-div; padding: 0cm 0cm 1pt;">
<div style="border-image: none; border: currentColor; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-add-space: auto; mso-border-bottom-alt: solid windowtext .75pt; mso-padding-alt: 0cm 0cm 1.0pt 0cm; padding: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Calibri;">O espiritismo nos mostra um
cartografia muito completa a cerca do comportamento humano. Indicando-nos
possibilidades diversas para sermos mais ou menos felizes, e a melhor forma
para conduzirmos nossas vidas. Porém, quando alguém, de alguma forma consegue
se destacar, é logo alvo de comentários maldosos, evoluindo para mexericos, ou
a pura e simples inveja.</span></div>
<div style="border-image: none; border: currentColor; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-add-space: auto; mso-border-bottom-alt: solid windowtext .75pt; mso-padding-alt: 0cm 0cm 1.0pt 0cm; padding: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Calibri;"> </span></div>
<div style="border-image: none; border: currentColor; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-add-space: auto; mso-border-bottom-alt: solid windowtext .75pt; mso-padding-alt: 0cm 0cm 1.0pt 0cm; padding: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Calibri;">Desde que o homem pensa, vive
livremente, faz as suas escolhas, a inveja existe. Em nossas caminhadas
desenvolvemos valores, e baseados nestes valores fazemos as escolhas que irão
nortear nossas reencarnações. No livro <b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;">Alicerce do Paraíso</i></b> da <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Igreja Messiânica</b>, aprendemos que a
verdade, o bem e o belo, devem constituir as metas principais das nossas listas
de valores. No entanto, a <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">verdade</b>
muda na mesma medida que o conhecimento evolui, o <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">bem</b> se transforma devido às necessidades dos outros, e o <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">belo</b> se torna exigente quando o amor se
incorpora as formas. </span></div>
<div style="border-image: none; border: currentColor; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-add-space: auto; mso-border-bottom-alt: solid windowtext .75pt; mso-padding-alt: 0cm 0cm 1.0pt 0cm; padding: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Calibri;"> </span></div>
<div style="border-image: none; border: currentColor; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-add-space: auto; mso-border-bottom-alt: solid windowtext .75pt; mso-padding-alt: 0cm 0cm 1.0pt 0cm; padding: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Calibri;">Mas haverá sempre uma falta, e a
busca, logicamente, se faz necessária. Parafraseando o magnifico professor <b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;">Clóvis
de Barros Filho (USP)</i></b>, <u>desejar é buscar o que não se tem</u>.
Ninguém deseja o que tem, nutrindo assim um desprezo pelo que já se possui,
ficando esquecidos nos baús de desejos assassinados pela presença. Por exemplo:
tenho muita fome porque tenho falta de comida. Ansioso pela refeição, como
demasiadamente. Como tanto que digo: “Não aguento mais comer nada, exceto
aquele pudim”. Aquele pudim é tudo de que preciso. Devoro o pudim. Satisfeito?
Não. Outra cabeça de “<i style="mso-bidi-font-style: normal;">hidra</i>” nasce no
lugar dizendo: “<i style="mso-bidi-font-style: normal;">um cafezinho agora cairia
bem</i>”. Tomo o cafezinho. Saciado para todo o sempre? Não. Uma “<i style="mso-bidi-font-style: normal;">siesta</i>” agora seria perfeita. E assim
vamos nós, de desejo em desejo buscando sempre uma vida que não temos. Claro
que isso se resume numa vida de prazeres; mas não dos prazeres de uma vida
luxuriosa, vazia. O que em grande parte confunde algumas mentes embotadas, que
insistem em ver nas pessoas originais ou mais ativas em determinadas área,
defeitos que só existem nas pequenas portinholas de suas mentes ciumentas.</span></div>
<div style="border-image: none; border: currentColor; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-add-space: auto; mso-border-bottom-alt: solid windowtext .75pt; mso-padding-alt: 0cm 0cm 1.0pt 0cm; padding: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Calibri;"> </span></div>
<div style="border-image: none; border: currentColor; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-add-space: auto; mso-border-bottom-alt: solid windowtext .75pt; mso-padding-alt: 0cm 0cm 1.0pt 0cm; padding: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Calibri;">Em nosso <i style="mso-bidi-font-style: normal;">espiritualismo de terreiro</i>, como em todos os seguimentos da
sociedade contemporânea o desgosto pela felicidade alheia é muito evidente. “<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;">A
inveja é uma admiração de se dissimula, o admirador que sente a impossibilidade
de ser feliz, cedendo a sua admiração, toma o partido de invejar</i></b>”, <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Soren Kierkegaard</b>. Mas não tratamos
aqui de um problema novo, alias esse <i style="mso-bidi-font-style: normal;">pecado</i>
nos segue há longa data, muito antes dos nossos tempos. Na bíblia sagrada,
temos a primeira manifestação da inveja na <b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;">Gênesis 4: 4</i></b>, quando <b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;">Caim</i></b>
decide matar <b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;">Abel</i></b>, por inveja da preferência de <b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><u>DEUS</u></i></b>. Isso se não
considerarmos que tudo se iniciou com um personagem muito conhecido de todos
nós, que na tradução hebraica para o latim, seu nome aparece com uma qualidade
completamente diferente daquilo que conhecemos: “<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;">portador da luz</i></b>”, ou como
nós acolhemos “<b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Lúcifer</b>”. Lúcifer
tornou-se orgulhoso de sua própria perfeição e beleza, e passou a invejar
profundamente a <b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><u>DEUS</u></i></b>, desejando ser como <b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><u>ELE</u></i></b>. Assim,
rebelou-se contra o seu <b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><u>Criador</u></i></b>. Lúcifer dizia em seu
coração que subiria ao céu e, acima de todas as estrelas de <b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><u>DEUS</u></i></b>,
ergueria o seu trono (<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;">Isaías 14: 12-14</i></b>). Por esse motivo,
o <u>querubim de luz</u> começou a ofuscar-se, por fim, a inveja e o orgulho
tornou seu corpo denso, além de suas forças, provocando sua queda, que segundo
algumas lendas aconteceu no <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">golfo de
Nápoles</b>, <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Itália</b>, onde fica o <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Vesúvio</b>. </span></div>
<div style="border-image: none; border: currentColor; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-add-space: auto; mso-border-bottom-alt: solid windowtext .75pt; mso-padding-alt: 0cm 0cm 1.0pt 0cm; padding: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Calibri;"> </span></div>
<div style="border-image: none; border: currentColor; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-add-space: auto; mso-border-bottom-alt: solid windowtext .75pt; mso-padding-alt: 0cm 0cm 1.0pt 0cm; padding: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Calibri;">Mas o que é inveja? O Professor <b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;">Leandro
Karnal</i></b> diz que é o sofrimento pela felicidade do outro. Em grande
parte, completa o professor, ela confunde-se profundamente com a cobiça. No
entanto, a cobiça é vontade de ter o que os outros têm. Parece confuso, mas a
explicação do ilustre mestre é bem simples: A cobiça pode ser positiva, pois ela
pode nos incentiva a buscar novas alternativas quando gostamos de algo, e
lutamos para conseguir. Esse lado positivo não existe na inveja, já que, ela
sempre será a dor pelo que o outro tenha.</span></div>
<div style="border-image: none; border: currentColor; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-add-space: auto; mso-border-bottom-alt: solid windowtext .75pt; mso-padding-alt: 0cm 0cm 1.0pt 0cm; padding: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Calibri;"> </span></div>
<div style="border-image: none; border: currentColor; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-add-space: auto; mso-border-bottom-alt: solid windowtext .75pt; mso-padding-alt: 0cm 0cm 1.0pt 0cm; padding: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Calibri;">A vida se transforma a cada
passo, determinando novas direções, despertando novos valores. E, por
conseguinte mostrando-nos novas perspectivas, é claro que na maioria das vezes
escolhemos caminhos que nos distanciam de nossos objetivos de crescimento.
Viver é nos reinventarmos a cada instante, é aprender de nós mesmos como
conduzir nossas fraquezas e fortalecer aquilo que nos identifica como seres
humanos, nossas individualidades. No entanto, a <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">inveja </b>é justamente não ter capacidade de enxergar em nós esses
pontos, e todo nosso potencial.</span></div>
<div style="border-image: none; border: currentColor; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-add-space: auto; mso-border-bottom-alt: solid windowtext .75pt; mso-padding-alt: 0cm 0cm 1.0pt 0cm; padding: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Calibri;"> </span></div>
<div style="border-image: none; border: currentColor; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-add-space: auto; mso-border-bottom-alt: solid windowtext .75pt; mso-padding-alt: 0cm 0cm 1.0pt 0cm; padding: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Calibri;">É mais fácil na verdade invejar,
do que inovar, ou simplesmente desempenhar o papel seguindo o roteiro que a
vida nos escreveu. Afinal, inovar requer movimento, movimento por sua vez,
significa que teremos que deixar nossas zonas de conforto. Além logicamente de
não termos mais as desculpas (<b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Leandro
Karnal</b>) de nos sentirmos o <b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><u>centro do universo</u></i></b>, com as
possibilidades de resmungarmos aos nossos pares que: Aquele que estuda mais que
“eu” é um CDF, quem estuda menos é um largado; aquele que malha mais que “eu” é
um vazio, quem malha menos é relaxado; aquele que tem mais dinheiro que “eu” é
ladrão, quem tem menos é miserável; aquele que trabalha mais que “eu” é puxa
saco, o que trabalha menos é vagabundo. Portanto, me considerando o centro do
universo, me contento em dizer que tudo acima de mim é um exagero e tudo que
vem abaixo é sempre uma falta. Com isso obviamente mascaro minha incapacidade,
diminuindo o outro numa vã tentativa de me elevar. É assim o <i style="mso-bidi-font-style: normal;">modus operandi</i> do invejoso.</span></div>
<div style="border-image: none; border: currentColor; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-add-space: auto; mso-border-bottom-alt: solid windowtext .75pt; mso-padding-alt: 0cm 0cm 1.0pt 0cm; padding: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Calibri;"> </span></div>
<div style="border-image: none; border: currentColor; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-add-space: auto; mso-border-bottom-alt: solid windowtext .75pt; mso-padding-alt: 0cm 0cm 1.0pt 0cm; padding: 0cm;">
<span style="font-family: Calibri;">“</span><span style="font-family: Calibri;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;">Bailando
no ar, gemia inquieto vaga-lume:<br />
Quem me dera que fosse aquela loura estrela,<br />
que arde no eterno azul, como uma eterna vela!<br />
Mas a estrela, fitando a lua, com ciúme:<br />
Pudesse eu copiar o transparente lume, <br />
que, da grega coluna á gótica janela,<br />
contemplou, suspirosa, a fronte amada e bela!<br />
Mas a lua, fitando o sol, com azedume:<br />
Misera! tivesse eu aquela enorme, aquela <br />
claridade imortal, que toda a luz resume!<br />
Mas o sol, inclinando a rutila capela:<br />
Pesa-me esta brilhante aureola de nume... <br />
Enfara-me esta azul e desmedida umbela...<br />
Porque não nasci eu um simples vaga-lume?</i>”</span></div>
<div style="border-image: none; border: currentColor; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-add-space: auto; mso-border-bottom-alt: solid windowtext .75pt; mso-padding-alt: 0cm 0cm 1.0pt 0cm; padding: 0cm;">
<span style="font-family: Calibri;"> </span></div>
<div style="border-image: none; border: currentColor; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-add-space: auto; mso-border-bottom-alt: solid windowtext .75pt; mso-padding-alt: 0cm 0cm 1.0pt 0cm; padding: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Calibri;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;">Machado de Assis</i></b>, no seu
belíssimo poema intitulado “Circulo Vicioso”, explica que sempre falta algo em
nós, que encontramos no outro. Portanto, somos capazes de buscar aquilo que nos
falta, seja na vida de relacionamento, profissional ou religiosa. Por isso, não
é necessário invejar o do outro. Obviamente, não como descrito no poema do
imortal escritor. Mas quando definimos metas coerentes, podemos sim, alcançar
voos altaneiros.</span><br />
<span style="font-family: Calibri;"><br /></span><br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Calibri;">Para finalizar divido com vocês, como outrora alguém dividiu comigo, um belíssimo poema de <strong><em>Raimundo Correa</em></strong> que ilustra de forma magistral tudo o que conversamos. Diz Raimundo:<br />Se a cólera que espuma, a dor que mora N’alma, <br />e destrói cada ilusão que nasce. <br />Tudo o que punge, tudo o que devora o coração, <br />no rosto se estampasse; <br />se pudesse o espírito que chora Ver através da máscara da face, <br />quanta gente, talvez, que inveja agora nos causa, <br />então piedade nos causasse! <br />Quanta gente que ri, talvez, consigo guarda um atroz, <br />recôndito inimigo, como invisível chaga cancerosa! <br />Quanta gente que ri, talvez existe, <br />cuja a ventura única consiste em parecer aos outros venturosa!</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Calibri;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Calibri;">Preferimos vestir as mascaras de alegria nas redes sociais aguardando o troféu daquele que o vazio interiormente é evidente (kkkkkk); preferimos invejar a nos conhecer de verdade. Na Umbanda me descobri invejoso, orgulhoso, furioso; mas na Umbanda aprendi que aquela reforma íntima que defendi ferrenhamente nos bancos Kardecista, mas que nunca fiz, talvez por me julgar virtuoso, preparado, hoje sei, se faz necessária.</span></div>
<span style="font-family: Calibri;"><br /></span><br />
<span style="font-family: Calibri;">Um Operário. </span></div>
</div>
Templo de Umbanda Caboclo Flecha Dourada e Vovó Maria de Guinéhttp://www.blogger.com/profile/00948403792242242651noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-4602374328109695186.post-52047314280118991672015-06-16T17:37:00.002-07:002015-06-16T17:39:58.043-07:00A Teatralização num terreiro de Umbanda<div class="MsoListParagraphCxSpFirst" style="margin-left: 0cm; mso-add-space: auto; text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><b><i><u>Erving Goffman</u></i></b> sociólogo americano, em seu livro “<b><i>A
Representação do Eu na Vida Cotidiana</i></b>” explica de forma sublime um
comportamento muito comum na época contemporânea: nós nos mascaramos diversas
vezes ao dia. Hora simplesmente para evitar situações, nos firmar, ou para
enganar aqueles que possuem certa distração. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoListParagraphCxSpMiddle" style="margin-left: 0cm; mso-add-space: auto; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoListParagraphCxSpMiddle" style="margin-left: 0cm; mso-add-space: auto; text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Afirma Goffman: “<b><i>Não é provavelmente um mero acidente
histórico que a palavra "pessoa", em sua acepção primeira, queira
dizer máscara. Mas, antes, o reconhecimento do fato de que todo homem está
sempre e em todo lugar, mais ou menos, conscientemente, representando um papel
[...] São nesses papéis que nos conhecemos uns aos outros; são nesses papéis
que nos conhecemos a nós mesmos. Em certo sentido, e na medida em que esta
máscara representa a concepção que formamos de nós mesmos - o papel que nos
esforçamos por chegar a viver -, esta máscara é o nosso mais verdadeiro eu,
aquilo que gostaríamos de ser. Ao final a concepção que temos de nosso papel
torna-se uma segunda natureza e parte integral de nossa personalidade. Entramos
no mundo como indivíduos, adquirimos um caráter e nos tornamos pessoas</i></b>”.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoListParagraphCxSpMiddle" style="margin-left: 0cm; mso-add-space: auto; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoListParagraphCxSpMiddle" style="margin-left: 0cm; mso-add-space: auto; text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">A Umbanda de uma forma geral facilita a teatralização dos
velhacos, especialistas na enganação, justamente por não ter um protocolo em
suas atividades. Ou seja, cada qual, que se julgam: <i>Pai</i> ou <i>Mãe</i> de santo,
sacerdote ou sacerdotisa, podem montar seus terreiros conforme suas
necessidades de enganação, misturando praticas que na verdade embaralham ainda
mais as cabeças, já embotadas, de seus seguidores. São infelizes como estes que
criam a má fama do nosso sagrado espiritualismo de terreiro, distorcendo a
Umbanda verdadeira, aquela ditada pelo <i><u>Caboclo
das Sete Encruzilhadas</u></i>, e nosso saudoso <b><i>Zélio Fernandino de Moraes</i></b>. Considerando o grande número de terreiros SA,
que se profissionalizam e se estruturam como uma verdadeira empresa, a Umbanda,
portanto, entrou em cheque. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoListParagraphCxSpMiddle" style="margin-left: 0cm; mso-add-space: auto; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoListParagraphCxSpMiddle" style="margin-left: 0cm; mso-add-space: auto; text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">“<i>Não há como todos
estarem certos em suas escolhas, ou só um estar certo, ou todos estarem errados”</i>,
é neste simples preceito que se apegam os espertos do terreiro. Esses
enganadores conseguem arrastar multidões de ineptos, com promessa de uma vida
mais tranquila, vendendo ilusões com seus livros sem nenhuma fundamentação
espirita, cursos, até pedras milagrosas, que segundo sua hábil conversa tem o
poder de tirar espíritos ruins do nosso convívio. Mas com isso não quero dizer
que religião é coisa de gente safada, religião, no entanto, é coisa de gente. O
problema é que nas religiões existem safados e honestos.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoListParagraphCxSpMiddle" style="margin-left: 0cm; mso-add-space: auto; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoListParagraphCxSpMiddle" style="margin-left: 0cm; mso-add-space: auto; text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">A Umbanda, como foi esclarecido anteriormente, por não
possuir um código de conduta, deixa suas porteiras abertas aos ladrões. Porém,
em contra partida, pode tornar-se uma grande escola de vida. A discussão
racional em torno de nossa fé é uma perfumaria, não há como entendermos a Umbanda
da mesma forma, já que, nossas máscaras nos impedem de aceitar ideias que estão
longe dos nossos valores. Procuro pensar minha fé de forma racional, convivo
com muita dúvida, mas as minhas dúvidas não me impedem de crer. Pelo contrário,
quando questiono busco explicações lógicas para determinados assuntos que me
incomodam e, quando não as encontro simplesmente evito as situações. Sem essas
dúvidas a religião deixa de servir como forma de interrogar a condições humana,
retirando de nós a possibilidade de chegar ao autoconhecimento, que aos poucos
nos ajudará a deixarmos as máscaras que cobrem nossa real condição, nos
libertando, portanto, dos sofrimentos que carregamos existência-pós-existência.
Retirando isso à religião se transforma numa maneira civilizada de encontrar
conforto passageiro, então, Jesus, Oxalá, Buda, ou Dalai-Lama, não importa, se
tornam apenas consultores existenciais.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoListParagraphCxSpMiddle" style="margin-left: 0cm; mso-add-space: auto; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoListParagraphCxSpMiddle" style="margin-left: 0cm; mso-add-space: auto; text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Então nesta época contemporânea, identificada pela
filosofia como a do hedonismo, só vem a facilitas as investidas dos parasitas
da fé sem raciocínio, aqueles à espreita, apenas aguardando o momento certo de
atacar. Pois estamos mais preocupados com aquilo que queremos, que em certa
medida resgata a filosofia de <b><i>Arthur Schopenhauer</i></b>, que diz: “<i>quero, logo existo</i>”. A impressão é que
assistimos a derrocada do amor, o desmoronamento da família, o empobrecimento
dos relacionamentos. <b><i>Vinicius</i></b> escreveu: “<i>que o amor seja eterno enquanto dure</i>”;
prefiro disser “<i>O amor dura enquanto é
terno</i>” (Frei Beto). Não há ternura entre as pessoas, sempre existem
desculpas para essa falta de carinho, e consequentemente a lenta consumação dos
relacionamentos, seja ele o casamentos, ou simplesmente a caridade de ouvir e
aconselhar<i>.<o:p></o:p></i></span></div>
<div class="MsoListParagraphCxSpMiddle" style="margin-left: 0cm; mso-add-space: auto; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoListParagraphCxSpMiddle" style="margin-left: 0cm; mso-add-space: auto; text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><b><i>Augusto Cury</i></b><i>,<b> </b></i>em seu livro “<i><u>O Colecionador de lágrimas</u></i>” se utiliza de uma polissemia
interessante para identificar um grupo de alunos insensíveis ante a situação
das vítimas do nazismo. Disse que esses alunos eram <b><i>filhos do sistema cartesiano</i></b>,
fazendo uma alusão ao filosofo, físico e matemático francês <b><i><u>René
Descartes</u></i></b>. O que me chamou muito a atenção, pois, tudo que vivemos
hoje: o esfriamento das relações, o crescimento das individualidades, a
falência da família estão intimamente ligados ao crescimento tecnológico, e as
características da vida moderna. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoListParagraphCxSpMiddle" style="margin-left: 0cm; mso-add-space: auto; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoListParagraphCxSpMiddle" style="margin-left: 0cm; mso-add-space: auto; text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Descartes, apenas para esclarecer, exaltou solenemente a
matemática e a posicionou como fonte das ciências, o sistema cartesiano
expandiu os horizontes da física, química, computação, e quais são as
consequências? Vivemos um gravíssimo problema. Com o crescimento da tecnologia
tudo se tornou imediato, com isso o mundo da técnica, que profundamente se
confunde com o mundo capitalista, nos submerge as inúmeras novidades que são
apresentadas em uma velocidade incrível. Todos os dias um novo artefato surge,
tirando de nós a competência para discutir sobre a pertinência daquilo, seu
valor e real serventia (Clovis de Barros Filho). Toda essa tecnologia nos
separa: são micros, celulares, tablets, ligados às redes sociais, nos tornando
amigos e seguidores de pessoas que existem somente no Universo virtual dessas
redes. Admiramos imagens que ostentam virtudes que não se conservam. Nos
enciumamos por figuras que não existem na vida real de relacionamento, apenas
buscam impressionar aqueles que seguem seus perfis. Talvez em buscando algo rápido,
sexo, satisfação, ou apenas para se destacar frente às mentes estúpidas que os
seguem.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoListParagraphCxSpMiddle" style="margin-left: 0cm; mso-add-space: auto; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoListParagraphCxSpMiddle" style="margin-left: 0cm; mso-add-space: auto; text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Então, analisando friamente, se em nossos melhores momentos
seguimos pessoas que se julgam celebridades, apenas por carregar uma fama
passageira, fantasiando a vida desses indivíduos sem conhecer suas
necessidades, ou o que fizeram para estar naquele local de destaque. Portanto,
quem não seguiríamos em momentos de desespero, onde a sanidade se escasseia ao
ponto de não raciocinarmos de forma racional, o que nos levaria para fora de
qualquer problema? É nesta curva crucial que caímos nas mãos desses seres
imundos.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoListParagraphCxSpMiddle" style="margin-left: 0cm; mso-add-space: auto; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoListParagraphCxSpMiddle" style="margin-left: 0cm; mso-add-space: auto; text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Meus irmãos, rapidamente, pensemos nossas vidas como uma
grande plantação, por isso, aquilo que semeamos hoje colheremos amanhã. E pela
regra natural, não há como plantar laranja e colher maça. Plantemos então o
amor, caridade, indulgência, oração, possibilitando assim uma colheita futura
de felicidade e prosperidade. Eliminando dessa forma toda investida do mal em
nossas vidas, e toda ação desses aproveitadores das dores alheias.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoListParagraphCxSpMiddle" style="margin-left: 0cm; mso-add-space: auto; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoListParagraphCxSpMiddle" style="margin-left: 0cm; mso-add-space: auto; text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">E para esses parasitas que vivem da fé, e do sofrimento de
muitos, ainda sugiro a leitura dos livros sagradas, em especial o livro de
Gálatas 6:7 que diz: “<i>Não se deixem enganar: de Deus não se zomba. Pois o que o homem semear, isso também
colherá.”</i> <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoListParagraphCxSpMiddle" style="margin-left: 0cm; mso-add-space: auto; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoListParagraphCxSpLast" style="margin-left: 0cm; mso-add-space: auto; text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Um Operário.</span><o:p></o:p></div>
Templo de Umbanda Caboclo Flecha Dourada e Vovó Maria de Guinéhttp://www.blogger.com/profile/00948403792242242651noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4602374328109695186.post-88055457894212451362014-11-22T13:11:00.001-08:002014-11-22T13:17:20.495-08:00Qual é a Nossa Obra<div align="right" class="MsoNormal" style="text-align: right;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><i><span style="line-height: 115%;">“Eu vim para que tenham
vida, e vida em abundância”</span></i><span style="line-height: 115%;"><br />
<b>João 10: 10</b><o:p></o:p></span></span></div>
<div align="right" class="MsoNormal" style="text-align: right;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><span style="line-height: 115%;"><b><br /></b></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><b><i><u><span style="line-height: 115%;">DEUS</span></u></i></b><span style="line-height: 115%;"> na Sua insuperável sabedoria
criou-nos a Sua semelhança. Esse fato nos remete a ideia de uma vida vitoriosa,
e de voos sublimes. Apesar disso, existem aqueles que ainda insistem em viver a
sombra do seu orgulho, moldados pela fantasia de uma vida superficial,
apegando-se a mediocridade que rege sua existência, seus atos, e tudo que toca.</span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif; line-height: 115%;">Nas minhas
andanças pela internet, tive o desprazer de conhecer as ideias de um ser
infeliz que se intitula “pai de santo”, de longa vida religiosa, etc. Além de
não ter nenhuma “cultura”, isso pelas suas palavras, também </span><b style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif; line-height: 115%;"><i>não</i></b><span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif; line-height: 115%;">
possui base espírita no que afirma. São estórias desconexas, sem fundamentação,
utilizadas para ameaçar outro suposto infeliz que por algum motivo o ataca. Como
se diz no coloquial: “seria hilário, se não fosse trágico”.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif; line-height: 115%;">Com isso
veio a minha mente o espetacular livro “</span><i style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif; line-height: 115%;">Qual
é a tua obra?</i><span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif; line-height: 115%;">” escrito pelo professor </span><b style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif; line-height: 115%;"><i>Mario Sérgio Cortella</i></b><span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif; line-height: 115%;">. Cortella,
dentre outras coisas, trata nesta obra a ética. A ética é completamente esquecida
pelos supostos </span><u style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif; line-height: 115%;">espiritualistas de terreiro</u><span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif; line-height: 115%;">, principalmente, aqueles que
se julgam “filhos do príncipe”.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><i><span style="line-height: 115%;"><br /></span></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><i><span style="line-height: 115%;">Mas, qual é a nossa
obra?</span></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif; line-height: 115%;">Diariamente fazemos
escolhas que de alguma forma irão conduzir nossas reencarnações, nossas vidas.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif; line-height: 115%;">Por exemplo,
quando decidi ingressar no nosso </span><i style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif; line-height: 115%;">espiritualismo
de terreiro</i><span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif; line-height: 115%;">, foi com a certeza que a vida estava me reservando um novo
caminho. Mas, também, com a sólida convicção que essa escolha me levaria a voos
sublimes. Não no sentido material, do retorno financeiro; mas no sentido moral,
aquele ensinado fortemente nos bancos kerdecistas. Que exige uma mudança de
paradigma, isso até para conseguir trilhar novos caminhos. </span><b style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif; line-height: 115%;"><i>Nome?</i></b><span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif; line-height: 115%;"> </span><i style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif; line-height: 115%;">Reforma íntima</i><span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif; line-height: 115%;">. A Umbanda na verdade tornou-se
um processo pelo qual atingirei meu projeto de vida, como a entendo como um
processo, essa mudança, é claro, nunca acabará, ou seja, ela sempre se adequará
a um momento ou uma necessidade de minha busca. Então, não me considero pronto,
nem poderia, mas em vias de. Claro que isso levará muitos anos, muitas
reencarnações. </span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Portanto
a </span><b style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><i>minha
maior obra</i></b><span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">, é escrever a cada dia um novo capítulo dessa peça na qual
sou o protagonista e o autor, onde os espectadores são todos aqueles que me
rodeiam, e de alguma forma podem interagir comigo, mas nunca sem a minha
permissão alterá-la, já que, </span><b style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><i><u>DEUS</u></i></b><span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"> me entregou a única
pena, pela qual, as páginas de minha história aceitam a tinta. Chico Xavier
trouxe-nos uma das mais belas verdades ensinada por Emmanuel: “</span><b style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><i>Embora
ninguém possa voltar atrás e fazer um novo começo, qualquer um pode começar
agora e fazer um novo fim</i></b><span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">”. Podemos mudar sim, lembre-se de Paulo
Freire, temos que </span><b style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><i>ter esperança do verbo esperançar</i></b><span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">. Não adianta ficar
amaldiçoando a escuridão, faz necessário ao menos uma vela a iluminarmos o caminho. </span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Mas
para tudo isso é imperativo que haja a mudança, não é possível que as pessoas
acreditem que um trabalho dessa monta possa ser realizado sobre velhas
roupagens. </span><b style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Albert Einstein</b><span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">, certa
vez escreveu um pensamento que nos ajuda a compreender bem o que estamos
analisando: “</span><b style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><i>Tolice é fazer as coisas sempre do mesmo jeito, e aguardar resultados
diferentes</i></b><span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">”. Aliás, é ai que mora a solução de todos os problemas da
humanidade. Se tivéssemos o discernimento para entender que as respostas para
todos os nossos desafios encontram-se nesta simples verdade, teríamos uma
existência mais saudável, com tranquilidade e, principalmente em Paz, sem a falsa
necessidade de se considerar “filho do príncipe”, para amedrontar ineptos que
gastam seus tempos em discussões estéreis. </span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif; line-height: 115%;">- Entendi! Então
a real obra de nossas vidas, é a construção de um novo ser, reconhecer-se como
“<b><i>filho
de DEUS</i></b>” e cocriador do Universo, o que de fato somos; é saber que
nossas atitudes, nossos pensamentos mudam a atmosfera, tudo e todos que estão
ao nosso lado. Mas, <b><i>é lícito errar?</i></b> Claro que sim... Existe um belíssimo livro
chamado <b><i>Alicerce do Paraíso</i></b> escrito pelo fundador da <u>Igreja Messiânica</u>,
<b>Mokiti Okada</b>, em seu terceiro
volume, está escrito: “<b><i>O bem e o mal se digladiam desde as eras
mais remotas; jamais um predominou definitivamente sobre o outro. Refletindo
bem, foi em consequência do atrito entre ambos que a civilização atingiu tão
grande desenvolvimento</i></b>”. Esse mesmo conflito nos estimula a sermos
melhores, a encontrar dentro de nós a solução para nossas mais intimas
indagações. Quando decidimos sinceramente mudar nossos rumos, uma batalha muito
grande inicia-se, isso entre duas personalidades que se fundem em um único ser,
onde o resultado será sempre a melhora, o enriquecimento moral, o
desenvolvimento espiritual. Mas é claro que isso não é simples, para vencer
essa batalha é necessário persistência, insistência e paciência. Há, no entanto,
um grande aliado nos conduzindo na batalha, <b><i>JESUS</i></b>: “</span><b style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><i><span style="background: white; color: #333333; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Calibri;">Se, pois, o Filho vos libertar, verdadeiramente
sereis livres</span></i></b><span style="background: white; color: #333333; font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif; line-height: 115%;">”, João 8:
36.</span><span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif; line-height: 115%;"> Portanto,
o <b><i><u>Grande
Arquiteto</u></i></b> da vida espera que ergamos os alicerces de nossa
construção interior em terreno fértil semeado por <b><i>JESUS</i></b> quando aqui esteve,
através de suas palavras, exemplo e amor. </span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif; line-height: 115%;">As religiões
serão as chaves dessas construções, não da ponte para a riqueza, poder e o medo,
mas para a real salvação. Ao invés de nos taxarmos como </span><b style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif; line-height: 115%;"><i>filho do príncipe</i></b><span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif; line-height: 115%;">, melhor
seria sermos operário do </span><b style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif; line-height: 115%;"><i><u>REI</u></i></b><span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif; line-height: 115%;">, construtores de uma Paz
maior, cocriadores da uma fé verdadeira, ou ao menos, humildes semeadores na
vinha. </span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif; line-height: 115%;">O
espetacular professor </span><b><i><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><span style="line-height: 18.3999996185303px;">Clóvis</span><span style="line-height: 115%;"> de Barros Filhos</span></span></i></b><span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif; line-height: 115%;">, indica que
desde que o </span><i style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif; line-height: 115%;">homem</i><span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif; line-height: 115%;"> existe, ele se deu
conta que tem alguma coisa de errado na sua vida. Pois, quando se compara com o
resto da natureza se da conta da abissal diferença. Segundo o professor, na
natureza tudo é necessariamente do jeito que é: o vento venta, a maré mareia, o
sapo sapeia. E tudo é do único jeito que poderia ser. Mas nas nossas vidas nada
acontece dessa forma, ou seja, a cada passo temos que aplicar nosso </span><b style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif; line-height: 115%;"><i>livre-arbítrio</i></b><span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif; line-height: 115%;">,
fazer nossas escolhas, </span><u style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif; line-height: 115%;">isso com trezentos e sessenta graus de alternativas</u><span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif; line-height: 115%;">.
Assim, acabamos jogando no lixo diversas vidas que gostaríamos de ter, mas,
mesmo assim as descartamos em nome dos valores adquiridos, os quais mudam
diversas vezes durante as nossas reencarnações. Por esse motivo, vale
compreender bem a questão 919 de </span><b style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif; line-height: 115%;"><i>O Livro dos Espíritos</i></b><span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif; line-height: 115%;">, codificado
por Allan Kardec: </span><b style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif; line-height: 115%;">“<i>Qual o meio mais
eficaz para nos melhorarmos nesta vida e resistirmos às solicitações do mal? R:
Um sábio da antiguidade vos disse: Conhece-te a ti mesmo</i>”.</b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif; line-height: 115%;"><br /></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif; line-height: 115%;"><i>Um Operário</i></span></div>
Templo de Umbanda Caboclo Flecha Dourada e Vovó Maria de Guinéhttp://www.blogger.com/profile/00948403792242242651noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4602374328109695186.post-19616136742909115652014-10-09T07:27:00.001-07:002014-10-09T07:27:19.967-07:00Somos Assim<div style="text-align: right;">
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif; font-size: large;">“a vida é muito curta para ser pequena”<br />Benjamin Disraeli</span></div>
<div style="text-align: right;">
<span style="font-family: Trebuchet MS; font-size: large;"></span> </div>
<div align="justify" style="text-align: right;">
</div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Cuidado, a vida é muito curta para ser pequena. Era assim que pensava o primeiro-ministro britânico. É imprescindível fazê-la maior, intensifica-la. <strong><em>Mario Sérgio Cortella</em></strong>, professos e filosofo brasileiro, afirma que é necessário tomarmos cuidado com duas coisas: a primeira, diz o professor, “<em>tem muita gente que cuida demais do urgente e deixa de lado o importante</em>”. Muitos cuidam demasiadamente da carreira, de ter muito dinheiro, bens, mas deixam o importante de lado. Que é obviamente o lado ético dessa escalada, as formas utilizadas para alcançar esses objetivos, o trato com os demais.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
</div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Hoje fala-se muito em excelência. Mas como ser excelente, se não conseguimos nem passar do bom, talvez um razoável, aquele que está um pouco acima do medíocre. <strong><em>Leonardo Boff</em></strong>, escritor e professor brasileiro, escreveu um belíssimo livro intitulado: “<em>A Águia e a Galinha</em>”. Diz <strong><em>Boff</em></strong>, que todos, isso sem exceção, somos capazes de voos altaneiros, porém, ainda há, aqueles que insistem a esgaravatar a terra em busca de vermes para se alimentar. Ou seja, muitos de nós somente conseguimos enxerga o mundo através de pequenas portinholas mentais construídas pelos velhacos da fé sem raciocínio. Numa completa inanição existencial, nos apegamos ao fácil, conduzindo nossos atos, nossos pensamentos por aquilo que o padre ou o pastor disse, ou pelos ensinamentos do sacerdote umbandista, ou do palestrante espírita. Somos seres únicos da criação, por esse motivo, temos a completa condição de mudarmos a nossa vida sem a necessidade de bengalas espirituais.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"></span> </div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Claro que não somos fortes sempre, todos temos nossos momentos de fraqueza. Até o <strong><em>Mestre de Nazaré</em></strong>, em <strong><em>Mateus 26: 39</em></strong>, implora ao <strong><em><u>PAI</u></em></strong> que afaste o “<em>cálice</em>” <strong>dEle</strong>, isso referindo-se da crucificação que era ali inevitável. Mas essa fraqueza não pode ser uma constante em nossas vidas, pois, se assim o for, já se caracteriza doença. Como citamos a <strong>Bíblia</strong>, podemos lembrar-nos de <strong><em>Mateus 7: 7</em></strong> que diz: “<em>Pedi, e dar-se-vos-á</em>”, que é um corolário do “<em>buscai, e encontrareis; batei, e abrir-se-vos-á</em>”. <u>É necessário um passo adiante</u>. <strong><em>Leonardo Boff</em></strong>, completa: “<em>É difícil ter atitudes de águia em uma sociedade em que a maioria insiste ser galinha</em>”. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"></span> </div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><strong><em>Paulo Freire</em></strong>, educador e filósofo brasileiro, tem uma belíssima frase que se encaixa bem naquilo que estamos pensando, “<em>tem de ser esperança do verbo esperançar</em>”. Muitos de nós temos a esperança do <u>verbo esperar</u> (galinha): <em>esperar que ela ou ele mude; esperar que ganhe na loteria; esperar que as coisas se resolvam por si; esperar que dê certo</em>. Isso não é esperança, coisa nenhuma. <u>Esperançar</u> (águia) é <strong>buscar</strong>, é <strong>bater</strong>, ir atrás, é dar um passo adiante e não desistir. <u>Esperançar é achar a solução como uma águia, não aguardar que uma migalha caia da mesa dos que lutam como fazem as galinhas</u>, e <u>acima de tudo, compreender em todos os sentidos, que a nossa vida é muito curta para ser pequena</u>.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"></span> </div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">A segunda coisa que devemos cuidar, segundo o professor <strong><em>Cortella</em></strong> é, “<em>tem gente que se preocupa muito com o fundamental e deixa o essencial de lado. O essencial é tudo aquilo que não podemos deixar de ser: amigos, fraternais, solidários, religiosos, leais, íntegros, livres, felizes</em>”. Vivemos a época do <strong><em>hedonismo</em></strong>, as pessoas somente se preocupam em ter mais, esquecendo-se do essencial. Onde o prazer dita as regras, orienta as vida, esgota as existências.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"></span> </div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><strong><em>René Descartes</em></strong> com muito discernimento disse: “<em>Penso, logo existo</em>”. Pensar tornou-se algo raro na sociedade contemporânea. Com o avanço da tecnologia, temos tudo de forma eletrônica, “<em>facilitando</em>” e “<em>diminuindo</em>” nossas necessidades. A inteligência virtual praticamente se constrói, estamos quase trazendo para nossa realidade, os filmes de ficção onde as máquinas dão vida a novas unidades, ameaçando e escravizando a raça humana. Nossa realidade hoje esta mais de acordo com aquela identificada por <strong><em>Arthur Schopenhauer</em></strong>: “<em>quero, logo existo</em>”.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"></span> </div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">O “<em>ser</em>” cedeu lugar ao “<em>ter</em>”. Hoje ter bens e dinheiro é muito relevante. O individuo pode ser um completo idiota, mas mantendo grandes recursos está em destaque, mesmo que não tenha feito nada para tê-lo, ou capacidade para mantê-lo. Esses estão sempre rodeados de parasitas, que se disfarçam pela alcunha de “<em>amigos</em>”, que como traças roem seus bens, grudando-se a eles como uma praga. Esses “<em>galinhas</em>” possuem uma visão imediatista, materialista, e completamente contraria ao novo conceito que deverá vigorar, com a implantação do planeta de regeneração que aos poucos se estabelece.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"></span> </div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Surge então um novo pensamento. <strong><em>Amit Goswami</em></strong>, com a física quântica, nos elucida: “<em>escolho, logo existo</em>”. Com isso retomamos o antigo paradigma, que na verdade sempre foi o único; ficou um tanto apagado em nossa memória, é certo, mas sempre comandou nossa vida: <em><u>as nossas escolhas descrevem nosso futuro</u></em>, ou seja, “<em>somos o que de nós fizemos, seremos o que de nós fizermos</em>”, isso nas palavras de <strong><em>Joana de Angelis</em></strong>.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"></span> </div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Portanto, ao entrarmos nesta nova era de regeneração, a espiritualidade, acredito <strong><em>eu</em></strong>, deverá resgatar esse conceito do contato humano, onde é lucido errar e, recomeçar, e novamente errar, mantendo assim um ciclo de construção de conhecimentos. Trazendo o “<em>pensar</em>” de <strong><em>Descarte</em></strong>, para unir-se ao “<em>escolho</em>” de <strong><em>Goswami</em></strong>, ensinando o Espírito reencarnante a pensar em suas escolhas, <em>saber desejar, lutar pelo que deseja, e se fazer merecedor</em> – Livro Nosso Lar de André Luiz, tal qual a Lei. Mantendo assim uma vida produtiva, afinal, a vida é muito curta para ser pequena.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"></span> </div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Um Operário. </span></div>
Templo de Umbanda Caboclo Flecha Dourada e Vovó Maria de Guinéhttp://www.blogger.com/profile/00948403792242242651noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4602374328109695186.post-64440066762079178982014-09-19T10:37:00.000-07:002014-09-19T10:42:47.969-07:00Quiumbas<div style="text-align: justify;">
<span style="mso-bidi-font-family: Calibri;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">A minha pequena experiência me indica o quanto é importante o estudo,
principalmente para aqueles que desejarem se enveredar por esse difícil caminho
do trabalho espiritualista. Porém, em nosso espiritualismo de terreiro a
questão “estudo” é pouco cogitada, e sempre deixada em segundo plano, ou pior, até
mesmo nunca aplicado nos centros umbandistas. Com isso a possibilidades de
equívocos são enormes, facilitando demasiadamente a atuação dos <b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><u>quiumbas</u></i></b>
nas giras, assim, perturbando e desequilibrando o ambiente. <o:p></o:p></span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif; mso-bidi-font-family: Calibri;"><o:p> </o:p></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><u><span style="mso-bidi-font-family: Calibri;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Mas o que são quiumbas?<o:p></o:p></span></span></u></i></b></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><span style="color: white;"><b><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span lang="PT" style="mso-ansi-language: PT; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Kiumbas</span></i></b><span lang="PT" style="mso-ansi-language: PT; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">, <b><i style="mso-bidi-font-style: normal;">Quiumbas</i></b> ou <b><i style="mso-bidi-font-style: normal;">Exus pagãos</i></b>, são <span style="text-decoration: none; text-underline: none;">espíritos</span>
<span style="text-decoration: none; text-underline: none;">trevosos</span>
ou <span style="text-decoration: none; text-underline: none;">obsessores</span>.<o:p></o:p></span></span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span lang="PT" style="mso-ansi-language: PT; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><br /><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">
No site <b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><u>Wikipédia</u></i></b> encontramos uma definição bem abrangente.
Quiumba esclarece o site:<o:p></o:p></span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span lang="PT" style="color: #7f7f7f; mso-ansi-language: PT; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif; mso-spacerun: yes;"> </span><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">“São
espíritos que se encontram desajustados perante a Lei, provocando os mais
variados distúrbios morais e mentais nas pessoas, desde pequenas confusões, até
as mais duras e tristes obsessões. Se comprazem na prática do <span style="color: #7f7f7f; text-decoration: none; text-underline: none;">mal</span>, apenas por sentirem <span style="color: #7f7f7f; text-decoration: none; text-underline: none;">prazer</span> ou por <span style="color: #7f7f7f; text-decoration: none; text-underline: none;">vinganças</span>,
calcadas no <span style="color: #7f7f7f; text-decoration: none; text-underline: none;">ódio</span>
doentio. (...).<br />
Vivem no baixo astral, onde as vibrações energéticas são densas. Este baixo
astral é uma enorme <span style="color: #7f7f7f; text-decoration: none; text-underline: none;">egrégora</span> formada pelos maus pensamentos e atitudes dos
espíritos encarnados ou desencarnados. Sentimentos baixos, vãs <span style="color: #7f7f7f; text-decoration: none; text-underline: none;">paixões</span>,
ódios, <span style="color: #7f7f7f; text-decoration: none; text-underline: none;">rancores</span>,
<span style="color: #7f7f7f; text-decoration: none; text-underline: none;">raivas</span>,
vinganças, <span style="color: #7f7f7f; text-decoration: none; text-underline: none;">sensualidade</span> desenfreada, <span style="color: #7f7f7f; text-decoration: none; text-underline: none;">vícios</span>
de toda estirpe, alimentam esta faixa vibracional e os Kiumbas se comprazem
nisso, já que sentem-se mais fortalecidos.<br />
Os Kiumbas, por não terem leis nem regras, podem se manifestar dentro de uma
corrente de <span style="color: #7f7f7f; text-decoration: none; text-underline: none;">Quimbanda</span>
ou <span style="color: #7f7f7f; text-decoration: none; text-underline: none;">Batuque</span>
quando a conduta for deturpada pelo </span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/M%C3%A9dium" title="Médium"><span style="color: #7f7f7f; font-family: "Trebuchet MS", sans-serif; text-decoration: none; text-underline: none;">médium</span></a><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">,
podendo inclusive tomar o lugar do Exu Guardião de um médium de má conduta
mediúnica.<br />
É comum médiuns que trabalham com magia negra, feitiçarias e afins terem
afastadas as suas próprias entidades, que atuam somente nas leis de Deus, e
serem substituídas por pseudo-entidades que se apresentam como se fossem as
suas entidades, mas são na realidade Kiumbas.<br />
Mediunicamente, quando um Kiumba assume a frente da mediunidade de uma pessoa,
devido a sua má postura e opção pelo mal propriamente dito, a vida desta pessoa
tende a envolver-se de doenças, rebeldias, vícios, deturpação sexual, aversão
social e intolerância ao meio, afundando-se em trevas de seus próprios desejos
e vaidades.” <o:p></o:p></span></i></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span lang="PT" style="color: #7f7f7f; mso-ansi-language: PT; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">(<a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Kiumba">http://pt.wikipedia.org/wiki/Kiumba</a>)</span></i><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span lang="PT" style="color: #7f7f7f; mso-ansi-language: PT; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">.</span></i><span lang="PT" style="color: #7f7f7f; mso-ansi-language: PT; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><o:p></o:p></span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span lang="PT" style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif; mso-ansi-language: PT; mso-bidi-font-family: Calibri;"><o:p> </o:p></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span lang="PT" style="mso-ansi-language: PT; mso-bidi-font-family: Calibri;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Portanto, temos
constantemente casos de médiuns distraídos, que se deixam levar por esses
espíritos. Pois como afirma o <i style="mso-bidi-font-style: normal;">Dr. Sérgio
Felipe de Oliveira</i>, a <u>mediunidade é como uma árvore</u>, ao educá-la
você abre uma grande “copa” para o além, que se não for cuidada, fica
vulnerável a ação desses obsessores. É nesse ponto que entra o estudo, ligado,
é claro, intimamente com a reforma íntima.<o:p></o:p></span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"></span><br /></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><span lang="PT" style="mso-ansi-language: PT; mso-bidi-font-family: Calibri;">Ao estudar, por
exemplo, a escala espírita (LE), aprendemos que existem espíritos imperfeitos
que se comprazem exclusivamente com a prática do mal (<span style="color: #7f7f7f;">espíritos
da décima classe ou impuros</span>). Eles estão sempre a espreita e prontos
para atrapalhar tudo aquilo que é feito para o bem, isso pelo simples desejo de
destruição, por acharem prazeroso agirem assim. Incorporados ou não </span>dão
conselhos pérfidos, tentando desacreditar o médium e o trabalho, além, é claro,
de insuflar a discórdia, disfarçando-se em uma incorporação de preto velho,
baiano, exu, etc., para melhor enganar. <o:p></o:p></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"></span><br /></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Ainda, afirma <b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;">o
Livro dos Espíritos: “</i></b><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: #7f7f7f;">Nas manifestações, reconhecem-se esses Espíritos pela
linguagem: a <u>trivialidade e a grosseria das expressões</u>, entre os
Espíritos como entre os homens, é sempre um índice de inferioridade moral,
senão mesmo intelectual. Suas comunicações revelam a baixeza de suas
inclinações e, se eles tentam enganar, falando de maneira sensata, não podem
sustentar o papel por muito tempo e acabam sempre por trair a sua origem</span>.”.
</i>Ou seja, deixam o “rabo de fora”, como se diz no coloquial. <o:p></o:p></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"></span><br /></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Disse <b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;">William Shakespeare</i></b> “<i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: #7f7f7f;">O diabo pode
citar as Escrituras quando isso lhe convém</span></i>”.<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Com o médium desavisado, sem o conhecimento
básico espírita, o obsessor faz o que desejar, sem nenhum escrúpulo orienta o
consulente a caminhos e situações que vão levá-lo ao fundo do poço. Destruindo
assim, toda uma estrutura criada para o bem, até com o fechamento do terreiro, <u>levando
seus trabalhadores junto</u>.<o:p></o:p></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"></span><br /></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Os quiumbas vivem mais
frequentemente em colônias no umbral. Umbral, segundo <b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;">André Luiz</i></b>, “<i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: #7f7f7f;">é </span></i><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span lang="PT" style="color: #7f7f7f; mso-ansi-language: PT;">estado ou lugar transitório por onde passam as pessoas
que não souberam aproveitar a vida na Terra.”. </span></i><span lang="PT" style="mso-ansi-language: PT;">Essa definição encontra-se no livro <b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;">Nosso
Lar</i></b>, psicografado por <b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;">Francisco Cândido Chavier</i></b>. Porém,
existem grupos que vagam por todos os lugares sem rumo certo, buscando suas
vítimas entre nós, <i style="mso-bidi-font-style: normal;"><u>Espíritos
invigilantes</u></i>, que em determinados momentos fugimos dos caminhos
ensinados Pelo Amado Mestre de Nazaré, escancarando nossas porteiras psíquicas facilitando
a entrada em nossas vidas desses irmãos trevosos.<o:p></o:p></span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"></span><br /></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<span lang="PT" style="mso-ansi-language: PT;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Com a desmoralização da <b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;">Umbanda</i></b> por chefes de
terreiros inescrupulosos que insistem em trabalhar exclusivamente em nome do lucro
pessoal, os chamados quiumbas encontraram terreno fértil, e grande oportunidade
de trabalho voltado exclusivamente ao mal, já que, todo trabalho desenvolvido
para nosso Pai Oxalá segue a premissa contida em <b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;">Mateus: 10-8</i></b> “<i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: #7f7f7f;">...dai de graça,
o que de graça recebeu.</span></i>” O bem portanto, não dá lucro monetário aos
ambiciosos, mas sim, um imenso lucro espiritual aos que buscam a fé verdadeira,
a caridade pura, e o esforço na tarefa abençoada de ajudar sem ver a quem.<o:p></o:p></span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"></span><br /></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><u><span style="mso-bidi-font-family: Calibri;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Então como identificar um quiumbas incorporado?<o:p></o:p></span></span></u></i></b></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="mso-bidi-font-family: Calibri;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Como foi elucidado acima, os quiumbas são espíritos com um único
objetivo, a prática do mal. Portanto, basta observar suas pequenas e grandes
atitudes:<o:p></o:p></span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"></span><br /></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="margin: 0cm 0cm 0pt 36pt; mso-list: l0 level1 lfo1; text-align: justify; text-indent: -18pt;">
<!--[if !supportLists]--><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><span style="mso-bidi-font-family: Symbol; mso-fareast-font-family: Symbol;"><span style="mso-list: Ignore;">·<span style="font-family: "Times New Roman"; font-size-adjust: none; font-stretch: normal; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; line-height: normal;">
</span></span></span><!--[endif]--><span style="mso-bidi-font-family: Calibri;">Preto
velho, por exemplo, nunca trataria um filho(a) com aspereza, não é da natureza
paterna, ou da conhecida doçura que lhe é peculiar. As almas que escolhem essa <i style="mso-bidi-font-style: normal;">roupagem fluídica</i> são aquelas que
justamente desejam transmitir pelo amor e afabilidade sua mensagem, tranquilizando
dessa forma corações sofredores e, já debilitados pelos desafios vividos;<o:p></o:p></span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"></span><br /></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="margin: 0cm 0cm 0pt 36pt; mso-list: l0 level1 lfo1; text-align: justify; text-indent: -18pt;">
<!--[if !supportLists]--><span style="mso-bidi-font-family: Symbol; mso-fareast-font-family: Symbol;"><span style="mso-list: Ignore;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">·<span style="font-family: "Times New Roman"; font-size-adjust: none; font-stretch: normal; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; line-height: normal;">
</span></span></span></span><!--[endif]--><span style="mso-bidi-font-family: Calibri;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Os
baianos com seu linguajar próprio consegue envolver os consulentes com uma
humildade transbordante, e sem muita enrolação passam a mensagem necessária com
muita sinceridade. Com palavras esdrúxulas e, frases cheias de neologismos, conseguem
manter a consulta alegre, aliviando assim os corações mais chorosos.<br />
Apesar também de ser uma <i style="mso-bidi-font-style: normal;">roupagem
fluídica, </i>a incorporação de baiano, é sempre envolta em muita simplicidade
e educação. Não existem na Umbanda, baianos intelectuais, com linguagem
erudita, ou até mesmo grosseira. <o:p></o:p></span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"></span><br /></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="margin: 0cm 0cm 0pt 36pt; mso-list: l0 level1 lfo1; text-align: justify; text-indent: -18pt;">
<!--[if !supportLists]--><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><span style="mso-bidi-font-family: Symbol; mso-fareast-font-family: Symbol;"><span style="mso-list: Ignore;">·<span style="font-family: "Times New Roman"; font-size-adjust: none; font-stretch: normal; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; line-height: normal;">
</span></span></span><!--[endif]--><span style="mso-bidi-font-family: Calibri;">Os
Exus segundo o site WikiPédia, “</span><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span lang="PT" style="color: #7f7f7f; mso-ansi-language: PT; mso-themecolor: text1; mso-themetint: 128;">Exu é o orixá da comunicação. É o guardião das aldeias, cidades, casas e do
<a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Ax%C3%A9" title="Axé"><span style="color: #7f7f7f; mso-themecolor: text1; mso-themetint: 128; text-decoration: none; text-underline: none;">axé</span></a>, das coisas que são feitas e do
comportamento humano.</span></i><span lang="PT" style="mso-ansi-language: PT;">”</span><span style="mso-bidi-font-family: Calibri;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>São
sérios, e corretos, mas sem abrir mão de momentos de descontração. Não gostam
de ser contrariados, porém sempre prontos a ajudar. O exu da linha verdadeira
de umbanda não aceita sacrifício de animais, não pede sangue, ou qualquer
oferenda que envolva valores monetários. Ele é guardião, e seu trabalho na
umbanda é exclusivamente para o seu crescimento, sendo assim, para ajudar nunca
ao contrário.</span><o:p></o:p></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"></span><br /></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Portanto, baseado em pequenas
observações, todos somos capazes de identificar uma incorporação séria, daquela
comandada pelos <i style="mso-bidi-font-style: normal;">marginais do astral</i>.
Os Guias sérios não fazem promessas mirabolantes de melhora, explicam o que os
consulentes têm que fazer para manter o equilíbrio. Mostra o caminho como um
farol em noite escura, orientando.<o:p></o:p></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"></span><br /></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Aqueles que prometem algo em
troca de alguma vantagem para si ou para o seu “cavalo”, não são dignos de
credibilidade, não trabalham na verdadeira linha umbandista ditada pelo <b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;">Caboclo
das Sete Encruzilhadas</i></b>. Muito cuidado!<o:p></o:p></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"></span><br /></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><u><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Às vezes nós no afã de uma solução,
aceitamos aquilo que é jogado a nossa frente como correto, muita cautela com
essa atitude, com certeza, estaremos agravando uma situação que já pode ser
insuportável.</span></u></i></b></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"></span><br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><u><span style="mso-bidi-font-family: Calibri;">Sugestão:<br />
</span></u></i></b><span style="mso-bidi-font-family: Calibri;">Cada linha possui
em essência suas características de incorporação e trabalho. Essas informações
estão registradas em livros, sites, blogs, revistas e jornais especializados. Pesquise,
procure, informado dificilmente você será enganado.<o:p></o:p></span></span></div>
<span style="mso-bidi-font-family: Calibri;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><u></u></i></b></span><br />
<div style="text-align: justify;">
<br />
<span style="mso-bidi-font-family: Calibri;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><u><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">
Espírito obsessor ou quiumbas é a mesma coisa que espírito sofredor?<o:p></o:p></span></u></i></b></span></div>
<span style="mso-bidi-font-family: Calibri;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><u>
</u></i></b></span><br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Vamos novamente recorrer ao <i style="mso-bidi-font-style: normal;">Livro dos Espíritos</i> de Allan Kardec. <o:p></o:p></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"></span><br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Na terceira ordem onde se
enquadram os espíritos impuros, temos, portanto cinco classes, a décima classe,
citamos acima (<i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: #7f7f7f; mso-themecolor: text1; mso-themetint: 128;">dos espíritos impuros</span></i>)
aqueles voltados exclusivamente ao mal. Mas nesta escala, temos também a sétima
classe, aquela onde estão os espíritos neutros.<o:p></o:p></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"></span><br /></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Kardec explica: “<i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: #7f7f7f; mso-themecolor: text1; mso-themetint: 128;">Nem são bastante bons para fazerem o bem, nem bastante
maus para fazerem o mal; tendem tanto para um como para outro, e não se elevam
sobre a condição vulgar da humanidade, quer pela moral ou pela inteligência.
Apegam-se às coisas deste mundo, saudosos de suas grosseiras alegrias</span></i>.”
Esses espíritos estão ao nosso lado, buscam os encarnados por afinidade de
gostos, ou por vingança, geralmente reclamando algo que acreditam ainda
possuir, ou por necessidade. <o:p></o:p></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"></span><br /></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Muitas pessoas os confundem
com quiumbas (obsessores), porém esses irmãos (sofredores) fazem por
necessidade e por afinação; já aqueles por pura maldade, suas vitimas nada
valem para eles.<o:p></o:p></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"></span><br /></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<span lang="PT" style="mso-ansi-language: PT;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Em fim, todo trabalho realizado para o bem deve
ser embasado na oração, através dela nos unimos com o alto, com o perfeito, com
Oxalá. Longe disso, abrimos nossos campos energéticos para esses infelizes que
hora ou outra irão reclamar aquilo o que lhe é de direito. Estude e pense.<o:p></o:p></span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"></span><br /></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Calibri;"><span lang="PT" style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif; mso-ansi-language: PT;">Sarava.</span></span></div>
Templo de Umbanda Caboclo Flecha Dourada e Vovó Maria de Guinéhttp://www.blogger.com/profile/00948403792242242651noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-4602374328109695186.post-87154765854986331092014-07-12T17:26:00.002-07:002014-07-25T15:42:18.951-07:00Cai, Cai, Balão<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt;">
<div style="text-align: justify;">
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<strong><span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif; font-size: 13.5pt; font-weight: normal;">Aprendi nos bancos kardecistas que a vida nos devolve na
mesma proporção que lhes entregamos. Não existe vitória sem luta, não existe
luta sem vontade, não há vontade sem amor. É sempre necessário um passo
adiante, Lao-Tsé disse um dia: “Uma grande jornada começa com o primeiro
passo”. Mas o primeiro passo não é tão fácil assim...<o:p></o:p></span></strong></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<strong><i><span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif; font-size: 13.5pt; font-weight: normal;">Conta uma belíssima estória polonesa da época da guerra,
que uma mãe desejando encorajar o progresso de seu jovem filho ao piano, ainda
muito criança leva-o a um concerto do maestro Paderewski. Depois de sentarem,
logo a mãe avistou uma amiga na plateia e foi saudá-la. Tomando a oportunidade
para explorar as maravilhas do teatro, o pequeno menino se levantou e
eventualmente suas explorações o levaram a uma porta onde estava escrito
“PROIBIDA A ENTRADA”. Quando, então, as luzes abaixaram e o concerto estava prestes
a começar, a mãe retornou ao seu lugar e descobriu que seu filho não estava lá.<o:p></o:p></span></i></strong></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><strong><i><span style="font-size: 13.5pt; font-weight: normal;">De repente, as cortinas se abriram e as luzes caíram sobre
um impressionante piano Steinway no cento do palco. Horrorizada, a mãe viu seu
filho sentado ao teclado, inocentemente catando as notas de um simples “Cai,
cai, balão”.</span></i></strong><span style="font-size: 13.5pt;"><o:p></o:p></span></span></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<strong><i><span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif; font-size: 13.5pt; font-weight: normal;">Naquele momento, o grande mestre fez sua entrada,
rapidamente foi ao piano, e sussurrou no ouvido do menino, “</span></i></strong><strong><i><span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif; font-size: 13.5pt;">Não
pare, continue tocando</span></i></strong><strong><i><span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif; font-size: 13.5pt; font-weight: normal;">”.
Então, abrindo seus braços ao redor da criança, Paderewski com sua mão esquerda
começou a preencher a parte do baixo. Logo, com sua mão direita acrescentou um
belo acompanhamento de melodia. Juntos, o velho mestre e o jovem transformaram
uma simples melodia infantil em uma experiência maravilhosamente criativa. O
público ficou perplexo</span></i></strong><strong><span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif; font-size: 13.5pt;">.<o:p></o:p></span></strong></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<strong><span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif; font-size: 13.5pt; font-weight: normal;">Vivemos situações semelhantes à descrita na estória
polonesa constantemente porém com uma diferença, queremos que as nossas
primeiras notas ao piano da vida sejam interpretadas como num grande concerto,</span></strong><span class="apple-converted-space"><span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif; font-size: 13.5pt;"> </span></span><strong><i><span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif; font-size: 13.5pt;">é assim que as coisas são</span></i></strong><strong><span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif; font-size: 13.5pt; font-weight: normal;">. Muitas das vezes nos sentimos pequenos em determinadas
situações acreditando firmemente que nada daquilo que realizamos tem valor,
então, nos rebaixamos ao ponto de copiar aqueles que julgamos experientes,
entendendo que esse é o melhor caminho, ledo engano.</span></strong><span class="apple-converted-space"><span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif; font-size: 13.5pt;"> </span></span><strong><u><span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif; font-size: 13.5pt;">Nenhuma situação deve ser
forçada</span></u></strong><strong><span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif; font-size: 13.5pt; font-weight: normal;">, todos, isso sem
exceção, temos nossos limites, portanto,</span></strong><span class="apple-converted-space"><span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif; font-size: 13.5pt;"> </span></span><strong><i><span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif; font-size: 13.5pt; font-weight: normal;">ninguém
é melhor por desempenhar alguma tarefa mais facilmente que outros</span></i></strong><strong><span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif; font-size: 13.5pt; font-weight: normal;">.<o:p></o:p></span></strong></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><span style="font-size: 13.5pt;">Infelizmente
testemunhamos em nosso espiritualismo de terreiro isso com certa frequência.
Algumas pessoas novatas, por ansiarem tanto a incorporação acabam mistificando,
copiando movimentos ou situações que vivenciaram em outros momentos. O problema
não é necessariamente a mistificação, já que, logo a pessoa é descoberta e
acaba isolada, mas o que vem de encontro a ela: essas pessoas acabam
vulneráveis e vítimas de obsessões violentas, consequentemente deixam a umbanda
com um discurso acusativo como se a culpa fosse exclusivamente dos seus pares
ou da religião.</span><span style="font-size: 13.5pt;"><o:p></o:p></span></span></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><strong><i><u><span style="font-size: 13.5pt;">Mas
como agir para não cair nessa armadilha?</span></u></i></strong><span style="font-size: 13.5pt;"><o:p></o:p></span></span></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<strong><span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif; font-size: 13.5pt; font-weight: normal;">Vivemos a época do hedonismo, tudo se tornou, também, muito
imediato. Esse prazer passou a orientar nossos passos, a ordem é ser feliz a
qualquer custo, e isso logo. As pessoas então parecem enlouquecidas, agem e
vivem sem regras morais, atropelam-se sem remorso, traindo, mentindo,
caluniando, como se não houvesse um autor da Criação que tudo sabe...</span></strong><span class="apple-converted-space"><span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif; font-size: 13.5pt;"> </span></span><strong><i><u><span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif; font-size: 13.5pt; font-weight: normal;">esquecendo
que não dá para ser feliz pisando na felicidade alheia</span></u></i></strong><strong><span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif; font-size: 13.5pt; font-weight: normal;">.<o:p></o:p></span></strong></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<u><span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif; font-size: 13.5pt;">O
médium, seja espiritualista ou espírita, deve manter-se ilibado</span></u><span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif; font-size: 13.5pt;">,
ou pelo menos tentar buscar essa cristalização moral, sem exageros; sem muito
mostrar-se, perseguir a simplicidade de seus atos, e em seu caminhar. Iniciar
os trabalhos de forma cautelosa,<span class="apple-converted-space"> </span><u>sem
muitas firulas</u>,<span class="apple-converted-space"> </span><u>querendo
mostrar aos outros que pode</u>. A tarefa é para<span class="apple-converted-space"> </span><b><i><u>DEUS</u></i></b>, por esse
motivo não é necessário se entusiasmar,<span class="apple-converted-space"> </span><b><i><u>ELE</u></i></b><span class="apple-converted-space"> </span>enxerga seu coração, sua intenção, seu
amor e principalmente sua vontade de tocar um simples “<i>cai, cai, balão</i>”
com sinceridade, e com objetivo único de ajudar os necessitados, onde<span class="apple-converted-space"> </span><b><i><u>ELE</u></i></b><span class="apple-converted-space"> </span>com certeza abrirá<span class="apple-converted-space"> </span><b><i><u>SUAS</u></i></b><span class="apple-converted-space"> </span>imensas e poderosas mãos ao redor do
tarefeiro humilde tornando essa simples melodia em uma belíssima sinfonia de
amor e caridade.<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif; font-size: 13.5pt;">Finalizando,
sejamos simples, humildes, e amemos nosso sagrado trabalho, pois o grande<span class="apple-converted-space"> </span><b><i><u>MAESTRO</u></i></b><span class="apple-converted-space"> </span>da vida estará na plateia apreciando
nosso Show. Com isso, logicamente, coisas vão acontecer para desanimar, um
desejo grande nos envolverá minando nossas forças, porém, nesta hora ouçamos a
sábia voz do Divino Pianista que murmurando diz: “Não para, continua tocando”.<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<strong><span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif; font-size: 13.5pt; font-weight: normal;">Um operário.</span></strong></div>
</div>
</div>
Templo de Umbanda Caboclo Flecha Dourada e Vovó Maria de Guinéhttp://www.blogger.com/profile/00948403792242242651noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4602374328109695186.post-83518437294612730162014-03-06T14:35:00.002-08:002014-03-06T14:35:36.382-08:00Estou Assim... Não Sou Assim.<div align="right" class="MsoNormal" style="text-align: right;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><i>O destino não é uma questão de sorte; é uma questão de escolha.<br />
Não é algo pelo que se espera, mas algo a alcançar. </i><br />
<b><i><br />
Willian Jennings Bryan <br />
(1860-1925)</i></b><o:p></o:p></span></div>
<div align="right" class="MsoNormal" style="text-align: right;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><b><i><br /></i></b></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Jack London, jornalista e ativista norte-americano, disse: “<i>A verdadeira função do homem é viver, não
apenas existir</i>”. Muitos de nós apenas passamos pela vida, ficamos a deriva
aguardando que uma onda nos leve até a praia. Acreditando que um milagre nos
livrará dos problemas que criamos, e não aceitamos que as pedras foram
plantadas pela nossa insensatez, e os destroços foram deixados pela nossa
ignorância. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Na Umbanda vivo ainda uma infância, não me considero nenhum
conhecedor profundo da filosofia, portanto, ela como qualquer outra religião possui
o objetivo primário de mostrar-nos o menor, ou o melhor caminho para chegarmos
até ao <b><i><u>PAI</u></i></b>. Não há milagre, não adianta frequentarmos a gira
achando que nossas vidas vão mudar como num passe de mágica, sem esforço. Em <b><i>Lucas</i></b>
11:9, está escrito “<i>pedir, e dar-se-vos-á</i>”,
porém o <b><i><u>pedir</u></i></b> de <b><i>Jesus</i></b>, é um corolário do “<i>buscai, e achareis</i>”, é necessário um
passo adiante. <b><i><u>DEUS</u></i></b> não nos desampara desde que tenhamos a coragem de
mudar nossos caminhos, desvencilhando-nos de velhas roupagens. Ou seja, se há espinhos
nos machucando os pés, mudemos, então, o rumo, assim as dores se aliviarão, ou
até cessarão, aos nossos passos. <u>Não nos enganemos, criamos os problemas, temos
que resolvê-los</u>. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Logicamente os <i>guias</i>
podem apresentar as pedras que deixamos ensinando-nos o caminho como um farol em
noite escura, mas vale um adendo, <u>o amor não se ensina, se conquista</u>. No
entanto, essa aquisição está intimamente ligada à reforma interior, que nada
mais é, do que a mudança de rumo descrita anteriormente. Para que as orientações
dos <i>guias</i> façam “modificações” <b><i><u>reais</u></i></b>
em nossas vidas, temos que permitir, caso contrário suas palavras não passarão
de frases vazias e sem sentido. <b><i>Jesus </i></b>a mais de dois mil anos, nos orienta
o caminho, e nós continuamos a trilhar sobre as pedras, sangramos nossos pés,
mas não deixamos o caminho errado. Como se diz no coloquial, seria cômico se
não fosse trágico: Essa situação se assemelha ao bêbado que vai implorar ao
guia para deixar de cair na rua, mas sem largar o vício do álcool.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Em síntese, não adianta frequentar a gira; a reunião
espírita; a missa; a reunião evangélica, sem o real objetivo de mudança, caso
contrário, seremos como aquele cachorro que com raiva do movimento, fica o
tempo todo tentando morder o próprio rabo.</span><o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Um Operário.</span></div>
Templo de Umbanda Caboclo Flecha Dourada e Vovó Maria de Guinéhttp://www.blogger.com/profile/00948403792242242651noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-4602374328109695186.post-13906543958549204392013-06-20T15:16:00.002-07:002013-11-22T13:19:13.807-08:00Um Olhar Novato<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Ingressei no nosso “<em>Espiritualismo de Terreiro</em>” pela dor. Como um bom iniciante, ainda na assistência, olhava completamente deslumbrado o “espetáculo” que se descortinava diante de seus olhos. Era um misto de encantamento e espanto, já que, em minha caminhada de estudo religioso, fui incutido a aceitar a Umbanda como uma coisa profana, uma seita constituída de Espíritos ignorantes, sem a necessária preparação, caminhando juntos para o abismo, ou seja, como se diz do coloquial: “<em>Cego guiando cego</em>”.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Tudo era muito novo, insólito. Os esgares, os arquétipos, as frases mal resolvidas de difícil interpretação, a roupa branca. Tudo representando a simplicidade e, a Paz. Fascinava-me. Envolvendo-me nesse turbilhão de novidades, minhas dores foram se aliviando e uma relativa tranquilidade tomou conta de minha vida.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">
As filas de fiéis trajando o alvo, para mim, representa a pureza <strong><em><u>Divina</u></em></strong>, chegando aos meus olhos leigos, como que, soldados fardados e, adornados com belíssimos cordões, lenços ou chapéus, aguardando o chamado espiritual. Trabalhando incansavelmente em nome de <em>Aruanda</em> e suas Leis, as Leis de <strong><em><u>Olorum</u></em></strong>.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">
Como qualquer novato ansiava por vestir esse branco, <u>não</u> para subir ao palco e representar um papel, e sem nenhum escrúpulo conduzir-me a um abismo de sofrimentos, por pura insensatez, ou falta de humildade. <u>Sem saber que a farda muitas vezes torna-se um fardo</u>, pois, não basta vesti-la, encher a boca dizendo-se trabalhador: médium ou cambono e, desrespeitá-la quando na intimidade de pensamentos ou atos. Essa roupa deve ser considerada uma segunda pele, vestindo um Espírito que acima de tudo é um filho de <strong><em><u>DEUS</u></em></strong> em busca da perfeição. Portanto devemos honrá-la como fazemos com nossa conduta em sociedade. É claro que isso não é tarefa fácil, a imperfeição pulsa em nosso íntimo, mas devemos, mesmo a passos lentos, buscar a evolução, deixar velhas roupagens que nos conduzem ao sofrimento, tentando, ao menos, tornar-nos dignos de carregar o título, ou estigma, de operários do <strong><em><u>PAI</u></em></strong>. Em resumo, <u>vestir branco é uma grande responsabilidade</u>, temos a obrigação de nos manter dignos, ilibados, cristalinos, já que, somos o espelho onde a imagem dessa imensurável obra se refletirá e, ao primeiro deslize, os velhacos da fé sem raciocínio rapidamente dirão: “<em>são umbandistas, é assim que se portam</em>”.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">
Meus olhos de novato, ainda na assistência, marejavam a cada passo. A forma que entidades, pelo processo de incorporação mediúnica, conduziam graciosamente os corpos de seus “<em>aparelhos</em>” ao ritmo dos atabaques, lembrava-me um garboso balé renascentista, transmitindo as necessárias vibrações mascaradas pela pulquérrima visão. Aquilo que os mais fanáticos, com suas mentes embotadas julgam saído do submundo astral, nada mais é, do que a caridade cristã transmitida de outra forma, ou seja, é <strong><em><u>DEUS</u></em></strong> mais uma vez, extraindo do “<em>imundo</em>” aos olhos ignorantes, a Luz que vivifica, constrói e ampara, amando incondicionalmente.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">
Era comum na assistência ouvir os visitantes falarem dos cambonos com uma pontinha de inveja, já que, esses trabalhadores têm uma aproximação muito grande das entidades. Esse contato direto com as entidades e seus ensinamentos, para muitos, é um grande privilégio, mas o que eles não sabem, é que o cambono desempenha a tarefa que além de essencial é, de extrema responsabilidade. Ainda, é claro, requer muita disposição e abnegação para correr de um canto a outro do terreiro a fim de atender às necessidades dos guias e, embora não pareça por diversas vezes a gira chega ao seu final sem que eles consigam tempo sequer para tomar um passe. <em>Nem tudo é como parece</em>.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">
Na assistência olhava aqueles médiuns como uma espécie de feiticeiros, com algum tipo de poder, que mesmo tendo estudado muito o assunto, fugia minha compreensão. Era como se eles possuíssem o poder <strong><em><u>Divino</u></em></strong> de solucionar todos os problemas, ledo engano. A mediunidade não existe para solucionar problemas, mas sim, para apontar o caminho correto a ser seguido. <em><u>Nós criamos nossos problemas, nós temos que solucioná-los</u></em>. No entanto, assessorados por aqueles (os guias), que possuem um campo de visão muito mais amplo, comparado com o nosso.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">
Muitos acreditam que os médiuns não possuem problemas, são seres privilegiados, mais um engano. Algumas vezes eles vão ao trabalho no terreiro, cumprir suas missões, com sorriso nos lábios e, lágrimas no coração. O médium possui os mesmos anseios, sonhos e limitações que qualquer outra pessoa, e ainda empresta o seu corpo para o trabalho daqueles que auxiliam os sofredores que os procuram. E na grande maioria dos casos não sobra tempo para a solução de seus próprios problemas.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">
Ser médium não é tão simples como parece. Aqueles que acham que podem esconder seus atos pelas máscaras dos Espíritos são completos ingênuos, momento ou outro, serão responsabilizados e, terão que responder pelos seus atos aos tribunais da consciência, sofrendo é claro, as penas justas impostas pela implacável vida. Tal qual a Lei... O apóstolo Paulo, possui uma belíssima citação em <em>I Coríntios 6 12</em>, que diz: “<em><strong>Tudo posso, mas nem tudo me convém</strong></em>”, o que vem de encontro diretamente ao que colocamos acima. A mediunidade nos remete a uma vida regrada, sem extravagâncias, com apelos espirituais, respeito, indulgência e principalmente pautada na caridade. Sem esses atributos é melhor nem começar, pois você estará fadado ao fracasso.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">
Portanto, se deseja ser um <em>umbandista de sucesso</em> não basta ir a gira uma vez na semana, ou a cada quinze dias; ele, o sucesso, exige dedicação, renuncia e amor. É grande a responsabilidade que assumimos ao pisar o solo sagrado do terreiro, por isso não devemos fazê-lo por impulso, ou por achar bonito. Pondere, já que, essa decisão mudará completamente sua vida, suas rotinas, seus dias.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">
Em fim, pelo olhar do novato, vi ricos e pobres sentados lado-a-lado aguardando atendimento, sem privilégios; assisti evangélicos, católicos, espíritas, se curvarem diante daqueles que outrora rejeitaram; vi caboclos, baianos, pretos-velhos, crianças, exus e bombo-giras, trabalharem em nome do <strong><em><u>Celestial Amor de DEUS</u></em></strong>, salvando almas das drogas, do suicídio, da violência, da separação total de suas famílias; assisti ainda, espíritos perdidos serem resgatados das lamas do sofrimento, e aos gritos suplicarem ajuda, exaustas pela dor.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">
Por assim dizer, o olhar novato, é substituído pelo do humilde operário, que foi salvo sim quando ainda era novato, mas que continua sendo salvo a cada gira e, pela imensurável misericórdia do PAI tem permissão de ter uma vida próximo desses Iluminados seres de Sua criação. É assim que, o agora operário novato, ao final de uma cansativa gira, pode retornar ao seu lar e após seu banho, deitar-se. Mas antes de adormecer, fechar seus olhos físicos e, em gratidão a <strong><em><u>DEUS</u></em></strong> afirmar que tudo valeu a pena. E Ainda, parafrasear <em>Amélia Rodrigues</em> em profunda oração dizer ao nosso <strong>Pai Oxalá</strong>: “<em>Obrigado Senhor porque nasci; obrigado porque creio em Ti, por me socorrer com amor, pela Umbanda que me livrou da dor. Hoje e sempre, obrigado Senhor</em>”.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">
Um Operário</span><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">.
</span><br />
</div>
Templo de Umbanda Caboclo Flecha Dourada e Vovó Maria de Guinéhttp://www.blogger.com/profile/00948403792242242651noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-4602374328109695186.post-74145861503671596582013-02-20T15:35:00.000-08:002014-07-25T15:43:05.068-07:00Olhar a Vida para além da vida<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;">
<span style="mso-fareast-language: PT-BR;"><span style="font-family: Trebuchet MS;">Se tivermos um instante para reflexões, e olharmos atentamente a nossa volta,
inevitavelmente constataremos que a morte é a grande senhora de tudo o que é
criado, seja de uma forma ou de outra. Pois tudo que existe, está, e isso é
fato, submetido à segunda lei da <u>termodinâmica</u>: à entropia<sup>1</sup>. Portanto,
como se conhece sobejamente, utilizamos, ou se é utilizado, todo capital
energético até morrer. Tudo Isso ainda é um grande mistério, sejamos espíritas,
espiritualistas, evangélicos, católicos, não conseguimos ainda captar a ideia
de <b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><u>DEUS</u></i></b>.
Por mais que tenhamos sidos imbuídos ao longo de nossa formação com o conceito
da “<i style="mso-bidi-font-style: normal;">morte</i>” como única certeza, ela
ainda não é muito clara em nossas mentes.</span></span><br />
<br />
<span style="mso-fareast-language: PT-BR;"><span style="font-family: Trebuchet MS;">Para muitos <i style="mso-bidi-font-style: normal;">ela</i> é o fim, outros
a vêem como um grande buraco negro que nos conduzirá para outras dimensões ou,
para novas moradas, existem ainda aqueles que entendem que ficaremos
adormecidos em nossos túmulos aguardando o “<i style="mso-bidi-font-style: normal;">Juízo
Final</i>” pregado pelos fanáticos, etc. Mesmo aceitando a visão espírita como
a mais coerente, dentre as existentes, da vida após a morte, tenho como base de
crença que não há uma vida pra além da morte, entendo que a vida começa pelas
mãos <b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><u>Criadoras
do PAI</u></i></b>, e não termina nunca. Ela passa em estágios, atravessando
experiências, se construindo, se remontando, se somando, lapidando-nos como um
buril de Luz, talhando em nosso perispírito todos os ensinamentos vividos. Por
isso não vivemos pra morrer como dizem os existencialistas, nós atravessamos os
umbrais para <b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><u>renascer</u></i></b> em outro nível. </span></span><br />
<br />
<span style="mso-fareast-language: PT-BR;"><span style="font-family: Trebuchet MS;">Ter essa certeza que continuamos dentro dessa grandiosa rede, instalada
e administrada por <b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><u>DEUS</u></i></b>, soberano amante da vida, nos dá um desafogo maior,
uma tranquilidade e firmeza para caminhamos sem medos futuros, e com
possibilidades para desfrutar mais de todas as coisas. Mas a grande sacada
disso, é que somos nós os engenheiros dos pilares desse futuro, onde a
esperança é o componente que dá a liga da massa que unirá os tijolos de nossas
estradas. Concordo com <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Leonardo Boff</b><sup>2
</sup>quando afirma que a <u>dinâmica do ser humano é o princípio esperança</u>.
Esperança então, não é uma virtude como muitos pregam, mas é aquele motor que
sempre nos abrem novos horizontes, que faz com que melhoremos a sociedade, que nos
ínsita a lutar para sermos melhores, essa energia é pra mim o que chamamos de <b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><u>DEUS</u></i></b>.
</span></span><br />
<br />
<span style="mso-fareast-language: PT-BR;"><span style="font-family: Trebuchet MS;">Temos a “<i style="mso-bidi-font-style: normal;">morte</i>” como um drama
e uma angústia. Suportar a separação material é um grande desafio, <u>que em
muitos casos não conseguimos superar</u>. Tudo em nós clama por vida sem fim.
Paulo (Romanos 7: 24)<sup>3 </sup>gritava: “<i style="mso-bidi-font-style: normal;">Miserável
homem que eu sou! quem me livrará do corpo desta morte?</i>”, E respondia
(Romanos 7: 25)<sup>3</sup>: “<i style="mso-bidi-font-style: normal;">Dou graças
a Deus por Jesus Cristo nosso Senhor...</i>”. Essa é mais uma prova
irrefragável que a essência do cristianismo é a vida imortal. Então, porque não
aceitar que não morremos? Porque insistir com uma ideia de fim, quando tudo nos
empurra para o eterno? Paulo nos mostra que a vida se mostrou mais forte que a
morte inaugurando assim uma sintropia superior. Criando um significado maior
para essa viagem, como um tipo de existência não mais ameaçada pela doença e
pela morte. Por isso a continuidade não pode ser entendida como ressurreição,
que é a reanimação de um cadáver, <u>a exemplo de Lázaro</u>. Mas como uma
revolução dentro da evolução idealizada por <b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><u>DEUS</u></i></b>, como um galgar
a um tipo de ordem vital não mais submetida à segunda lei da termodinâmica, <b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;">não
gastamos a energia vital, ela é inesgotável</i></b>. Gastamos sim, os elementos
construtores desse escafandro protetor do “eu” imortal, que se transformará
através das reencarnações e, de acordo com as necessidades.<span style="mso-spacerun: yes;"> </span></span></span><br />
<br />
<span style="mso-fareast-language: PT-BR;"><span style="font-family: Trebuchet MS;">Assim a vida mortal se transfigura no processo de evolução, ela alcançou
tal densidade de realização que a morte não consegue mais penetrar nela e fazer
sua obra devastadora. Meu pai existe, minha sogra existe, nossos amados nos
aguardam e, aquela angústia milenar desaparece, enxugando minhas lágrimas e sossegando
meu coração, cansado de tanto perguntar por esse sentido de vida imortal.
Enfim, o futuro se antecipa e completamente escancarado desemboca feliz, apontando
para uma vida além desta que conhecemos.</span></span><br />
<br />
<span style="mso-fareast-language: PT-BR;"><span style="font-family: Trebuchet MS;">Independente da fé, a crença na reencarnação, ou simplesmente na continuidade, constitui
uma preciosa oferta para todos os que apostam em algo além da vida. Em razão
disso, a alternativa não é <b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;">vida ou morte</i></b>, mas <b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;">vida e
evolução</i></b>. Já que, seguimos pela vida a fora como na belíssima canção de
Arlindo Cruz<sup>4</sup>:</span></span><br />
<span style="mso-fareast-language: PT-BR;"><span style="font-family: Trebuchet MS;">“</span><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-family: Trebuchet MS;">E vai ter sempre à sua frente<br />
Como um rival permanente<br />
Como um eterno oponente<br />
O dia de amanhã<br />
Alegria, surpresa, tristeza, decepção<br />
Palavras sempre vivas nesse mundo cão<br />
Buscando sim, achando o não<br />
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><u>E mesmo assim não pode deixar de
lutar</u></b><br />
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><u>E sempre tentando encontrar a luz</u></b><br />
Cada vida um destino<br />
<u>Cada destino uma cruz</u>”</span></i></span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS;"><br />
<br />
<span style="mso-fareast-language: PT-BR;">Um Operário<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><em>.</em></span></span></span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS;"><span style="mso-fareast-language: PT-BR;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><em><br /></em></span></span></span>
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><u><span style="mso-fareast-language: PT-BR;"><span style="font-family: Trebuchet MS;">Bibliografia</span></span></u></i></b></div>
<ol start="1" style="margin-top: 0cm;" type="1">
<li class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; mso-list: l0 level1 lfo1; tab-stops: list 36.0pt; text-align: justify;"><span style="mso-fareast-language: PT-BR;"><span style="font-family: Trebuchet MS;">http://pt.wikipedia.org/wiki/Segunda_Lei_da_Termodin%C3%A2mica<o:p></o:p></span></span></li>
<li class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; mso-list: l0 level1 lfo1; tab-stops: list 36.0pt; text-align: justify;"><span style="mso-fareast-language: PT-BR;"><span style="font-family: Trebuchet MS;">http://pt.wikipedia.org/wiki/Leonardo_Boff<o:p></o:p></span></span></li>
<li class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; mso-list: l0 level1 lfo1; tab-stops: list 36.0pt; text-align: justify;"><span style="mso-fareast-language: PT-BR;"><span style="font-family: Trebuchet MS;">http://www.bibliaonline.com.br/acf/rm/7<o:p></o:p></span></span></li>
<li class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; mso-list: l0 level1 lfo1; tab-stops: list 36.0pt; text-align: justify;"><span style="mso-fareast-language: PT-BR;"><span style="font-family: Trebuchet MS;"><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Arlindo_Cruz">http://pt.wikipedia.org/wiki/Arlindo_Cruz</a></span></span></li>
</ol>
Templo de Umbanda Caboclo Flecha Dourada e Vovó Maria de Guinéhttp://www.blogger.com/profile/00948403792242242651noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4602374328109695186.post-52785725194940784192013-02-14T08:58:00.001-08:002013-11-22T13:20:09.793-08:00Dízimo da Umbanda<br />
<div align="right" class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: right;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-family: Trebuchet MS;">“Roubará o homem a Deus? Todavia
vós me roubais, e dizeis: Em que te roubamos? Nos dízimos e nas ofertas.<br />
Com maldição sois amaldiçoados, porque a mim me roubais, sim, toda esta nação.<br />
Trazei todos os dízimos à casa do tesouro, para que haja mantimento na minha
casa, e depois fazei prova de mim nisto, diz o SENHOR dos Exércitos, se eu não
vos abrir as janelas do céu, e não derramar sobre vós uma bênção tal até que
não haja lugar suficiente para a recolherdes.”<o:p></o:p></span></i></b></div>
<div style="text-align: right;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: Trebuchet MS;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;">M</i>alaquias 3: 8-10</span></b></div>
<div style="text-align: right;">
</div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS;">Nosso espiritualismo de terreiro
segue a premissa <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Cristã</b> do daí de
graça, aquilo que de graça recebeu, pelo menos, em determinados terreiros.
Forte argumento que demonstra que o único interesse de <b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;">Cristo</i></b> era, sem dúvida
alguma, a salvação. Porém, devemos entender que a casa espiritualista que frequentamos
e trabalhamos têm suas obrigações: são impostos, contas de consumo, suprimentos
para os trabalhos, entre muitas outras despesas, <u>o que todos devem concordar
não ser justo ficarem unicamente sobre os ombros de uma única pessoa</u>.
Afinal, todos e, não somente aqueles que ali vão buscar um lenitivo para suas
dores físicas e emocionais, são beneficiados.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
</div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS;"><span lang="PT" style="mso-ansi-language: PT; mso-bidi-font-weight: bold; mso-fareast-language: PT-BR;">O<b> Dízimo</b></span><span lang="PT" style="mso-ansi-language: PT; mso-fareast-language: PT-BR;"> não é uma
coisa nova, apesar de atualmente estar associada à religião, muitos <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Rei" title="Rei"><span style="color: windowtext; text-decoration: none; text-underline: none;">reis</span></a> na antiguidade
exigiam o dízimo de seus povos, tudo na forma de impostos, alias, exatamente
como nossos dias.</span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS;"><span lang="PT" style="mso-ansi-language: PT; mso-fareast-language: PT-BR;"></span></span> </div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS;"><span lang="PT" style="mso-ansi-language: PT; mso-fareast-language: PT-BR;"></span></span><span lang="PT" style="mso-ansi-language: PT; mso-fareast-language: PT-BR;"><span style="font-family: Trebuchet MS;">Etimologicamente dízimo (latim decimus),
significa a décima parte de algo <sup>1</sup>.</span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span lang="PT" style="mso-ansi-language: PT; mso-fareast-language: PT-BR;"></span> </div>
<div style="text-align: justify;">
<span lang="PT" style="mso-ansi-language: PT; mso-fareast-language: PT-BR;"></span><span lang="PT" style="mso-ansi-language: PT; mso-fareast-language: PT-BR;"><span style="font-family: Trebuchet MS;">Hoje, os dízimos cobrados por algumas
denominações e seitas religiosas, deveriam ser considerados doações voluntárias,
porém a “igreja” prega o medo, tomando posse estelionatariamente do texto de
Malaquias, que é na verdade um texto circunstancial. Ja que, na época de
Cristo, o movimento<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Levítico, tirava seu
sustento exclusivamente dessas doações, ou dizímos, que<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>eram pagos em dinheiro, porém muito pouco, já
que, não haviam somas em circulação, mas principalmente na forma de bens agrícolas
(Lv 27: 30-34)<sup>2</sup>. Ou seja, os produtores daquela época, doavam, ai
sim, de forma praticamente obrigatória, dez por cento de sua produção,<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>isso para manutenção dos templos em Israel,
eram dessas doações que a classe sarcedotal comeria, o que sobrava, era então,
distribuido aos pobres.</span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span lang="PT" style="mso-ansi-language: PT; mso-fareast-language: PT-BR;"></span> </div>
<div style="text-align: justify;">
<span lang="PT" style="mso-ansi-language: PT; mso-fareast-language: PT-BR;"></span><span style="font-family: Trebuchet MS;">O insuspeito Daniel Soros, o
grande especulador das bolsas mundiais, confessa em seu livro <em><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Trebuchet MS"; line-height: 115%; mso-bidi-font-size: 12.0pt;">A crise do capitalismo</span></b></em>
(1999): “<i style="mso-bidi-font-style: normal;">uma sociedade baseada em
transações solapa os valores sociais; estes expressam um interesse pelos
outros; pressupõem que o indivíduo pertence a uma comunidade, seja uma família,
uma tribo, uma nação ou a humanidade, cujos interesses têm preferência em
relação aos interesses individuais. Mas uma economia de mercado é tudo menos
uma comunidade. Todos devem cuidar dos seus próprios interesses... e maximizar
seus lucros, com exclusão de qualquer outra consideração</i>” (p. 120 e 87). É
assim que as religiões encaram as doações dos fiéis: interesses e lucros.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
</div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS;"><span lang="PT" style="mso-ansi-language: PT; mso-fareast-language: PT-BR;">No blog <b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;">Concorde ou Não</i></b> encontramos
esclarecedor texto<sup>3 </sup>sobre o assunto, de onde retiro pequeno trecho que
utilizarei como base de análise para outras reflexões: “</span><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span lang="PT" style="mso-ansi-language: PT;">Para
o sociólogo <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Émile Durkheim</b> em “<b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Lições de Sociologia</b>”, o dízimo teria
origem no pensamento <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">mítico</b>,
primeiramente como sacrifícios e ofertas aos deuses e divindades para obter “permissão”
divina para o bom cultivo de bens mundanos, seja na pesca, coleta, agricultura,
etc. Transmutou-se em dízimo em certas religiões, e por fim, transmutou-se em
impostos, que seria a versão secular do dízimo</span></i><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span lang="PT" style="mso-ansi-language: PT; mso-fareast-language: PT-BR;">”.
</span></i><span lang="PT" style="mso-ansi-language: PT; mso-fareast-language: PT-BR;">É
neste ponto que gostaria de chegar: o dízimo como é pregado hoje, nos
transporta para uma ideia de “permuta” com <b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><u>DEUS</u></i></b>, ou seja, eu <b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><u>Lhe</u></i></b>
dou tanto, em troca recebo tal e, tal coisa. E se não der? Neste caso, <b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><u>O
SUPREMO DEUS</u></i></b> </span><span style="mso-fareast-language: PT-BR;">me
tomará, <b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><u>como punição</u></i></b>, meus bens, minha saúde, minha Paz. Não
consigo enxergar esse lado mesquinho do <b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><u>PAI</u></i></b>, retirando de mim, aquilo
que na verdade não possuo, mas administro.</span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS;"><span style="mso-fareast-language: PT-BR;"></span></span> </div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS;"><span style="mso-fareast-language: PT-BR;"></span></span><span style="mso-fareast-language: PT-BR;"><span style="font-family: Trebuchet MS;">Deixemos de lado as hipocrisias reinantes no mundo, e sejamos um pouco
mais realistas. <u>Hoje, estou em uma posição mais confortável, amanhã, essa
posição poderá estar nas mãos de outra pessoa</u>. Na verdade, não somos donos
de nada que podemos tocar, apenas administramos por um período, já que, todas as
coisas são de propriedade exclusiva de <b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><u>DEUS</u></i></b>, que as trocam de mãos
quando desejar.</span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="mso-fareast-language: PT-BR;"></span> </div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="mso-fareast-language: PT-BR;"></span><span style="mso-fareast-language: PT-BR;"><span style="font-family: Trebuchet MS;">Não estou aqui fazendo nenhuma apologia à pobreza, nem levantando a
bandeira de um cristianismo miserável. Devemos lutar, é lógico, pelo nosso
conforto e bem-estar de nossos familiares. Porém, mantendo os pés bem fincados
no chão, sabendo que tudo que chega a nossas mãos, é pela misericórdia Divina
e, obviamente para uso fruto nosso, como disse, mas também revertido ao
verdadeiro dono, como nos ensina <b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><u>JESUS</u></i></b> em Mateus 25: 31-46.</span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="mso-fareast-language: PT-BR;"></span> </div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="mso-fareast-language: PT-BR;"></span><span style="mso-fareast-language: PT-BR;"><span style="font-family: Trebuchet MS;">Analisando a questão mais profundamente, surge então uma dúvida: Nós
umbandistas, e demais religiosos devemos dar o dízimo? <b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><u>Não</u></i></b>. <u>Não da
forma pregada pelos velhacos da fé sem raciocínio</u>. Devemos, é claro, <b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><u>ajudar
a manter nossas instituições, nossas casas espíritas, espiritualistas, templos,
terreiros, etc</u></i></b>. E sem nenhuma dúvida, devemos participar das
campanhas sérias voltadas para o bem comum, e com o objetivo de amenizar o
sofrimento de nossos irmãos necessitados. É isso que o <b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><u>PAI</u></i></b> espera de nós:
que sejamos solidários, irmãos, nos preocuparmos com aqueles que choram no
caminho, praticando a caridade, o amor incondicional. </span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="mso-fareast-language: PT-BR;"></span> </div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="mso-fareast-language: PT-BR;"></span><span style="mso-fareast-language: PT-BR;"><span style="font-family: Trebuchet MS;">Devemos tentar caminhar pela estrada deixada pelo <b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;">Mestre de Nazaré</i></b>,
buscando compreender que vivemos em um mundo tão cheio de sofrimentos,
desencontros, choro e dor. Aceitando as tribulações que chegarem as nossas
portas, nos levantando a cada queda, e sempre seguindo pelas trilhas iluminadas
desenhadas nas pegadas de <b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;">Jesus</i></b>, sendo útil, sem ficar a
deriva esperando que uma onda venha e nos empurre até a praia. Ajudar... Essa
será a palavra de ordem para a nova condição planetária, onde a vida nos sorrirá,
na mesma medida que para ela sorrirmos. Assim como disse o poeta:</span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="mso-fareast-language: PT-BR;"></span><span style="font-family: Trebuchet MS;">No mundo só se vive uma vez<br />
E só se colhe o fruto do que se plantar<br />
As mãos que você hoje ajudar a levantar<br />
Vão </span><a href="http://www.vagalume.com.br/sergio-lopes/quando-eu-chorar.html##" title="Click to Continue > by Browse to Save"><span style="color: windowtext; text-decoration: none; text-underline: none;"><span style="font-family: Trebuchet MS;">aprender</span></span></a><span style="font-family: Trebuchet MS;"> a amar<br />
E um dia levantar alguém<br />
Que pode até mesmo ser você.<sup>5</sup></span></div>
<div style="text-align: justify;">
</div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS;">Um Operário<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">.</span></span><br />
</div>
<div style="text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><u><span lang="PT" style="mso-ansi-language: PT; mso-fareast-language: PT-BR;"><span style="font-family: Trebuchet MS;">Bibliografia<o:p></o:p></span></span></u></i></b></div>
<span lang="PT" style="mso-ansi-language: PT; mso-bidi-font-family: "Trebuchet MS"; mso-fareast-font-family: "Trebuchet MS"; mso-fareast-language: PT-BR;"><span style="mso-list: Ignore;"><span style="font-family: Trebuchet MS;">1.</span><span style="font-size-adjust: none; font-stretch: normal; font: 7pt/normal "Times New Roman";">
</span></span></span><span lang="PT" style="mso-ansi-language: PT; mso-fareast-language: PT-BR;"><span style="font-family: Trebuchet MS;">http://pt.wikipedia.org/wiki/D%C3%ADzimo<o:p></o:p></span></span><br />
<span lang="PT" style="mso-ansi-language: PT; mso-bidi-font-family: "Trebuchet MS"; mso-fareast-font-family: "Trebuchet MS"; mso-fareast-language: PT-BR;"><span style="mso-list: Ignore;"><span style="font-family: Trebuchet MS;">2.</span><span style="font-size-adjust: none; font-stretch: normal; font: 7pt/normal "Times New Roman";">
</span></span></span><span lang="PT" style="mso-ansi-language: PT; mso-fareast-language: PT-BR;"><span style="font-family: Trebuchet MS;">http://www.bibliaonline.com.br/acf/lv/27<o:p></o:p></span></span><br />
<span lang="PT" style="mso-ansi-language: PT; mso-bidi-font-family: "Trebuchet MS"; mso-fareast-font-family: "Trebuchet MS"; mso-fareast-language: PT-BR;"><span style="mso-list: Ignore;"><span style="font-family: Trebuchet MS;">3.</span><span style="font-size-adjust: none; font-stretch: normal; font: 7pt/normal "Times New Roman";">
</span></span></span><span lang="PT" style="mso-ansi-language: PT; mso-fareast-language: PT-BR;"><span style="font-family: Trebuchet MS;">http://concordeounao.blogspot.com.br/2010/08/o-dizimo.html<o:p></o:p></span></span><br />
<span lang="PT" style="mso-ansi-language: PT; mso-bidi-font-family: "Trebuchet MS"; mso-fareast-font-family: "Trebuchet MS"; mso-fareast-language: PT-BR;"><span style="mso-list: Ignore;"><span style="font-family: Trebuchet MS;">4.</span><span style="font-size-adjust: none; font-stretch: normal; font: 7pt/normal "Times New Roman";">
</span></span></span><span lang="PT" style="mso-ansi-language: PT; mso-fareast-language: PT-BR;"><span style="font-family: Trebuchet MS;">http://www.periodicos.ufsc.br/index.php/emtese/article/view/1806-5023.2012v9n1p96<o:p></o:p></span></span><br />
<span lang="PT" style="mso-ansi-language: PT; mso-bidi-font-family: "Trebuchet MS"; mso-fareast-font-family: "Trebuchet MS"; mso-fareast-language: PT-BR;"><span style="mso-list: Ignore;"><span style="font-family: Trebuchet MS;">5.</span><span style="font-size-adjust: none; font-stretch: normal; font: 7pt/normal "Times New Roman";">
</span></span></span><span lang="PT" style="mso-ansi-language: PT; mso-fareast-language: PT-BR;"><span style="font-family: Trebuchet MS;"><a href="http://www.sergiolopes.com.br/site/">http://www.sergiolopes.com.br/site/</a></span></span>Templo de Umbanda Caboclo Flecha Dourada e Vovó Maria de Guinéhttp://www.blogger.com/profile/00948403792242242651noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4602374328109695186.post-10043246435900119272013-02-06T13:03:00.002-08:002014-07-25T15:43:25.658-07:00Umbanda Para os Fortes<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS;">As sínteses históricas são,
amiúde, arbitrárias. Aliás, o que não é diferente no nosso espiritualismo de
terreiro, já que, pela vontade de muitos, a Umbanda em determinados “terreiros”
tomou rumos contrários ao ideal Divino de salvação. Onde existem possibilidades
de ganhos, há ainda, infelizmente, possibilidades maiores de destruição pela
ganância. Ela, portanto, atendem a uma exigência que temos por marco orientador,
que nos ajudam a entender a nós mesmos e nossa própria história. Vamos fazer então,
uma espécie de leitura de cego, captando somente pontos relevantes, baseando
nossas considerações apenas naqueles trabalhadores que vêem a Umbanda como
ferramenta Divina para o bem, examinando apenas os tarefeiros sérios dessa
filosofia. </span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS;">A Umbanda é um ser vivo, pulsa e
se transforma, muda e cresce, serve e acolhe. Grandes símbolos, ritos e mitos dão
corpo a esta experiência, o que assustou o espiritismo iniciante de 1908. Era
difícil ao espírita mais entendido da época, aceitar a imagem de um <i style="mso-bidi-font-style: normal;">Caboclo</i> projetando o Divino, era
completamente inconcebível acreditar que um <i style="mso-bidi-font-style: normal;">negro
velho</i>, que há poucos anos era escravo (<i style="mso-bidi-font-style: normal;">13
de maio de 1888</i>)<sup>01</sup>, serviçal, surrado e sujo, estar ali,
manifestando conhecimento, aconselhando, ajudando os necessitados. Despertando
o seguinte questionamento em mentes tão embotadas: <i style="mso-bidi-font-style: normal;">Como podem Espíritos tão inferiores ajudar alguém?</i> Esse era o
discurso daquela época; esse ainda é o discurso. Não entendo como o espiritismo
tão cheio de conhecimento, possua uma visão tão estreita sobre os trabalhos
umbandistas. Alias visão que eu também possuía, antes de conhecer a Umbanda em
essência.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS;">Nos bancos de estudo kardecista, aprendemos
<u>que o Espírito não regride</u>. Por assim dizer, entendemos que somente os
mais preparados, intelectualmente falando, chegam a patamares mais iluminados
no plano Astral, alias o que é uma verdade. Entretanto, como lembra <b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;">Emmanuel</i></b>
(<b style="mso-bidi-font-weight: normal;">lição 121 de "Palavras de Vida
Eterna"</b>), <u>não devemos ficar só na cultura em sentido único. Para a
evolução espiritual são necessárias as duas asas: sabedoria e amor;
inteligência e sentimento; teoria e prática</u>. Pedro (II Pedro, 1: 6),
sabiamente, já advertia que não bastava ficar na ciência, ou seja, só no
conhecimento. Necessário juntar ao saber a piedade, o amor. Juntar ao
conhecimento a sobriedade, moderar apetites e paixões. Saber suportar as
dificuldades sem se queixar, procurando mitigar, ou remediar, os sofrimentos do
próximo. Hoje diríamos: conhecer é importante, porém, o conhecimento sem
pratica é vazio, sem sentido. Devemos é claro desenvolver a inteligência, somando
a praticar da caridade, amor em ação, como dizia Paulo.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS;">Foi nesse contraste que me
deparei na Umbanda: <b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><u>Ela tem amor de sobra, mas pouco conhecimento</u></i></b>. <u>Com
isso não estou afirmando que nosso espiritualismo de terreiro é exclusivamente constituído
de pessoas iletradas, não é isso. O conhecimento em questão é aquele ensinado
pela vida, pelos evangelhos</u>, aquele que deixa claro que <b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;">dicção
não tem nada haver com evolução</i></b>. Conceito errado que trouxe dos bancos
de estudos espíritas. E qual não foi minha decepção, quando vi a Luz de <b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><u>DEUS</u></i></b>
espargida das frases erradas de um baiano; quando ouvi conselhos de perdão em
meio às cacoépias cometidas por um pai velho; ou ainda, a alegria espalhada nos
corações chorosos, misturados aos pleonasmos ditos pelos êres. Confesso que ainda
não consegui decifrar esse enigma, não sei ao certo o motivo desses Espíritos
se utilizarem de arquétipos tão primitivos para realizarem suas tarefas. <b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;">Mas,
será que o efeito seria o mesmo se no lugar de um desses personagens estivesse
um médico, um poeta, um escritor, um advogado?</i></b> <u>Acho que não!</u> <b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;">Será
que não é mais uma vez <u>DEUS</u> mostrando sua força?</i></b> <b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><u>Ensinando-nos
humildade, dizendo de uma forma muito simples que ele é equidistante de todos
nós? </u>Que <u>ELE</u> pode realizar maravilhas pelas mãos de um erudito, ou
daquele considerado caído por muitos?</i></b> </span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS;">Foi assim que se projetaram em
meu intimo as imagens do Divino umbandista. <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Não</b> um <b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><u>DEUS</u></i></b> modificado por interesses religiosos como <b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><u>num falso panteísmo</u></b>, ou ainda,
pela ganância desmedida dos velhacos da fé sem raciocínio, que não enxergam
além do próprio bolso, aproveitando-se dos infelizes e ineptos sofredores, que
entregam suas vidas a esses “<i style="mso-bidi-font-style: normal;">mercadores
da cura</i>”, que vendem a salvação, sem dar-se conta que eles próprios estão
criando seus “infernos”, que inevitavelmente terão que habitá-los ao deixar
suas vestes carnais. Mas por Espíritos refletindo a imagem sagrada do <b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><u>PAI</u></i></b>
em tarefa de salvação incondicional e, amor altruísta, montando, como num
quebra-cabeça, sob os mais diversos nomes essa santificada imagem de um amor imensurável
e destituído de interesses.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS;">Outro ponto relevante da
abençoada fé umbandista foi-me dito por uma baiana em trabalho recente: “<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;">A
Umbanda é para os fortes</i></b>”. Em alguns aspectos isso é bem positivo, já
que, seus trabalhadores constituirão exército forte, e sempre pronto para
batalha. Porém, há um fator desconfortante, essa situação acaba criando uma certeza
excessiva em seus médiuns, que podem desenvolver uma <i style="mso-bidi-font-style: normal;"><u>autoconfiança</u></i> muito perigosa. Humildemente entendo que
devemos confiar, não há dúvida, mas compreendendo que nós médiuns somos porteiras
abertas, captando a todo o momento aquilo que vibra ao nosso derredor, se não houver
equilíbrio, estudo e empenho, seremos alvo constantes dos obsessores de plantão.
</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS;">É comum ouvir na Umbanda: “<i style="mso-bidi-font-style: normal;">não necessito aprender nada, é o guia quem
trabalha</i>”. Ledo engano, lamentavelmente as pessoas se esquecem que a
comunicação se dá pela junção de fluídos, sintonia das irradiações. Onde as
consciências se plugam, e passam a transmitir e receber, como os telefones
celulares, suas mensagens. <b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><u>Tudo é mensagem nas comunicações</u></i></b>:
seja na psicografia; ou na incorporação de terreiro, recebemos uma ordem, e
nosso cérebro, que já está condicionado a respeitá-la, executa, porém conforme
seus arquivos, suas informações. Nosso cérebro é, portanto, um receptor e
decodificador dessas mensagens, executando-as conforme aquilo que temos
guardados em nossos arquivos perispírituais. Por esse motivo devemos nos
preparar para as tarefas mediúnicas através do estudo, assim oferecemos uma
base de conhecimento, que será explorada pelos bem-feitores espirituais.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS;">Finalizando, o médium consciente
de suas obrigações e missão, deve impreterivelmente buscar o burilamento
espiritual, e o aprimoramento da razão, o conhecimento. Assim facilitará a
comunicação, e a compreensão das mensagens recebidas do astral, e o trabalho
fluirá em conformidade com o propósito de salvação pregado pelo Mestre Jesus,
nosso Pai Oxalá.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS;">Axé para quem é de axé!</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS;">Um Operário<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">.</span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS;"><strong><em><u>Bibliografia:</u></em></strong></span><span style="font-family: Trebuchet MS;">01 - <a href="http://www.suapesquisa.com/historiadobrasil/abolicao.htm">http://www.suapesquisa.com/historiadobrasil/abolicao.htm</a></span></div>
Templo de Umbanda Caboclo Flecha Dourada e Vovó Maria de Guinéhttp://www.blogger.com/profile/00948403792242242651noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4602374328109695186.post-16135860589068930532012-12-16T08:32:00.003-08:002014-07-25T15:43:40.846-07:00Umbanda Meu Caminho<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">A Umbanda nasceu pela humildade de um menino, Porém, carrega hoje em sua bagagem um alto grau de complexidade.<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Deixa a alcunha de “<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;">religião dos excluídos</i></b>”, e passa a abrigar em suas fileiras, além daqueles que em outrora eram considerados desprezíveis, por estar à margem da sociedade, os mais abastados e, de alto nível intelectual. Uma religião do povo e, para o povo.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Toda cultura em expansão, além de angariar maior número de adeptos com novas ideias; consegue irreversivelmente atingir maturidade e apontar para valores universais, encontrando assim sua expressão artística, literária e espiritual. É o que o meu sagrado <i style="mso-bidi-font-style: normal;">espiritualismo de terreiro </i>representa. Religião, nascida em Niterói, na cidade do Rio de Janeiro, em novembro de 1908, intimamente ligada à terra brasileira, feita de várias misturas: europeus; africanos e de indígenas. Num contexto de completo desamparo social, onde o Rio afundado em notória insalubridade no inicio do século XX, ela, essa <b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;">guerreira filosofia</i></b>, consegue desgarrar-se dos preconceitos de um espiritismo iniciante, irrompendo uma fortíssima experiência espiritual. Esse então, menino humilde, nosso representante direto, e responsável encarnado pela Umbanda, Zélio de Moraes, atesta em comunicação com a entidade sob a figura indígena, o Caboclo das Sete Encruzilhadas, iniciando assim essa nova, e riquíssima <b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><u>Expressão de DEUS</u></i></b>, para o Brasil e para o Mundo.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Numa relação própria entre povos, que se misturam com o objetivo sagrado do <b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><u>Bem Maior</u></i></b>, formando assim, aquilo que Ramatis carinhosamente identificou como “<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;">uma colcha de retalhos</i></b>”; a Umbanda revela aos humildes de coração e, ou aqueles destituídos de todo apoio material e espiritual, uma verdade carregada de ensinamentos, caminhos e responsabilidades, como um farol a guiar-nos em noite escura. Ela, pela dedicação e exemplo dos guias que ali manifestam-se trajando roupagens dos povos da “<b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Deusa Gaia</b>”, reforça a percepção da profunda igualdade entre todos, são Espíritos desencarnados, homens e mulheres, que se propõem a potenciar a caridade e o amor fraterno, mitigando as injustiças, e as dores do caminho; consolando os aflitos filhos do <b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><u>PAI</u></i></b>, nossos irmãos; reintegrando ainda, em nós, a Natureza sob a égide do Evangelho e da Sagrada imagem redentora do <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Divino Mestre Jesus</b>, nosso <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Pai Oxalá</b>.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">O nome Umbanda é carregado de significação. Os radicais que compõem o mote <b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;">UMBANDA</i></b> são respectivamente: AUM - BAN - DAN. Sua tradução pode ser comprovada através do alfabeto Adâmico ou Vattânico revelado ao Ocidente pelo Marquês <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Alexandre Saint-Yves d'Alveydre</b>, na sua obra “<b style="mso-bidi-font-weight: normal;">O ARQUEÔMETRO</b>” (1910). </span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><u><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Elucida Alexandre:<o:p></o:p></span></u></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">1. <b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;">AUM</i></b> significa “<b style="mso-bidi-font-weight: normal;">A DIVINDADE SUPREMA</b>”;</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">2. <b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;">BAN</i></b> significa “<b style="mso-bidi-font-weight: normal;">CONJUNTO OU SISTEMA</b>”;</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">3. <b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;">DAN</i></b> significa “<b style="mso-bidi-font-weight: normal;">REGRA OU LEI</b>”.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">A união destes princípios radicais, ou <b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><u>AUMBANDAN</u></i></b>, significa “<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;">O CONJUNTO DAS LEIS DIVINAS</i></b>”. </span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Ela sincretiza elementos das várias correntes, unindo tradições religiosas do nosso país, criando assim um sistema coerente. Privilegia o <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Candomblé</b>, <u>mas aquele praticado na Bahia</u>, <u>onde há a junção dos orixás</u>; não como o que ocorre na África, onde cada região consagra sua Divindade. <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Mas com uma diferença:</b> não vemos os guias como Seres Sagrados, ou Divindades há serem adoradas, consideramos, portanto, <u>essas entidades como Espíritos trabalhadores, em busca de evolução, e que se acercam dos necessitados, para ajudá-los em suas adversidades</u>. As entidades, a vovó Maria de Guiné, Zé Baiano, Severino, Tranca, Caboclo Flecha Dourada, Pedrinho; todos os outros e, suas falanges, representam facetas arquetípicas desses Espíritos. Eles nunca multiplicarão um <b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><u>DEUS</u></i></b>, como muitos costumam enxergá-los, <b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><u>num falso panteísmo</u></i></b>, mas de forma sublime, concretizam sob os mais diversos nomes a imagem <b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><u>Sagrada de DEUS</u></i></b>, pelo amor que conseguem espargir na Alma e nos corações sofredores, daqueles que os procuram. Essa imagem do <b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><u>Ser Celestial</u></i></b> se sacramenta não somente do amor, que é ferramenta principal, mas também, nos elementos da natureza: como as montanhas (Okê); as matas (Oxossi); os mares (Yemanjá); o fogo (Exú); os rios, fontes e cachoeira (Oxum); as tempestades (Yansã). Ao confrontar-se com essa belíssima realidade, os fieis entram em profunda comunhão com <b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><u>DEUS</u></i></b>.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Podemos então afirmar, que a Umbanda é a mais ecológica das religiões. Devolve ao ser humano o sentido da reverência face às energias cósmicas. Unindo o elemento fogo, dos “tocos” cruzados, fortalecidos pelos banhos de ervas e chás. Restituindo assim, o medicamento espiritual a sua origem, aquela criada Pelo <b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><u>PAI</u></i></b>. Renunciando ao sacrifício dos nossos irmãos, os “<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;">animais</i></b>”, para restringir-se apenas e, tão somente, as ervas, flores e à Luz, realidades mais sutis e puramente espirituais.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Em resumo. Deixemos nosso orgulho de lado, desmontemos preconceitos que cercam nossa <b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><u>Sagrada Umbanda</u></i></b>, baseados em estórias infundadas, de suas origens. Que possamos produzir em nosso íntimo, o hábito da pesquisa, montando assim, uma visão própria das coisas, sem ficar repetindo aquilo que ouvimos sem nenhum escrúpulo, sem nos importarmos com a verdade. Lembremos das palavras do <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Cristo</b> em <u>Mateus 7: 18</u> “<i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span lang="PT" style="mso-ansi-language: PT;">Não pode a árvore boa dar maus frutos; nem a árvore má dar frutos bons</span></i><span lang="PT" style="mso-ansi-language: PT;">”. Os frutos produzidos nos terreiros são: a caridade, o perdão, a indulgência, o amor ao próximo e a natureza. Frutos carregados de significados espirituais, em uma religião cujo os meios de expressão são puros e singelos, revelando quão profunda e rica é a cultura desses excluídos, humilhados e ofendidos, por aqueles que se dizem cristãos, de um cristianismo que em seus primórdios também era formado por escravos e marginalizados. <b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><u>Nos terreiros os pobres são nossos mestres, os humildes, nossos doutores</u></i></b>.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span lang="PT" style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif; mso-ansi-language: PT;">Salve o povo de Umbanda! Sarava!</span></i></b></div>
<span lang="PT" style="mso-ansi-language: PT;"></span><br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<span lang="PT" style="mso-ansi-language: PT;"><br /></span>
<span lang="PT" style="mso-ansi-language: PT;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Um Operário<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">.</span></span></span></div>
<span lang="PT" style="mso-ansi-language: PT;">
</span><br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
</div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><u>Bibliografia:</u></i></b>http://umbandacaminhodafeumbandasemmisteri.blogspot.com.br/2008/10/significado-da-palavra-umbanda.html;</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">http://pt.wikipedia.org/wiki/Umbanda;</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt;">
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">d'Alveydre, Alexandre Saint-Yves; <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">O Arqueômetro – A chave de todas as religiões e todas as ciências da antiguidade</b><span lang="PT" style="mso-ansi-language: PT;">: Madras, 1980.</span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><u>Complemento</u></i></b><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span lang="PT" style="mso-ansi-language: PT;">1. </span></b><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span lang="EN-US" style="mso-ansi-language: EN-US;">Alexandre Saint-Yves d'Alveydre:<o:p></o:p></span></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<span lang="EN-US" style="mso-ansi-language: EN-US;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">http://pt.wikipedia.org/wiki/Alexandre_Saint-Yves_d'Alveydre<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><span lang="PT" style="mso-ansi-language: PT; mso-bidi-font-weight: bold;">Alexandre, nasceu em<b> </b></span><span lang="PT" style="mso-ansi-language: PT;">Paris no dia 26 de março de 1842, desencarnou em Pau, na frança, em 5 de fevereiro de 1909. Foi um ocultista e esoterista, autor de obras como “<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;">O Arqueômetro</i></b>”, e “<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;">A teogonia dos Patriarcas</i></b>” e uma coleção de textos intitulados “<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;">As missões</i></b>” em que cobre grandes períodos históricos.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<span lang="PT" style="mso-ansi-language: PT;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Em 1877, conheceu Marie de Riznitch, a Condessa Keller, sobrinha da Condessa polonesa Rzewuska, amiga de Eliphas Lévi (Alphonse Louis Constant), que havia casado em segundas núpcias com Honoré de Balzac. O casamento de com a Condessa de Keller proporcionou a Saint-Yves a possibilidade de se dedidcar exclusivamente ao Esoterismo.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<span lang="PT" style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif; mso-ansi-language: PT;">Em 1880, ela conseguiu junto ao Papa, para seu marido, o título de Marquês de Saint-Yves d'Alveydre.</span></div>
Templo de Umbanda Caboclo Flecha Dourada e Vovó Maria de Guinéhttp://www.blogger.com/profile/00948403792242242651noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4602374328109695186.post-83482516793907752472012-11-27T13:55:00.002-08:002014-07-25T15:43:57.210-07:00Demanda Nossa de Cada Dia<span style="font-family: Trebuchet MS;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>“<i style="mso-bidi-font-style: normal;">O mundo por nós vividos é essencialmente, o
mundo <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>sonhado e imaginado em nossas
mentes</i>”</span><br />
<br />
<div align="right" class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: right;">
<span style="font-family: Trebuchet MS;">Dr. Nubor Facure</span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS;">O geneticista Motoo Kimura, da
Universidade de Tsukuba no Japão, tornou-se conhecido ao propor a teoria neutralista
da evolução, desenvolvida em resposta à teoria de Darwin. Segundo ele, a
probabilidade de qualquer criatura renascer é equivalente à probabilidade de
uma pessoa ganhar U$ 100 milhões um milhão de vezes na loteria. Recebemos,
portanto, um prêmio de <b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><u>DEUS</u></i></b> que se configura em uma
probabilidade inimaginada ao reencarnar. Mesmo assim, jogamos boa parte ou, por
completo, essa chance no lixo.</span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS;">A vida na condição de instrutora
individual nos cobra a todo o momento, essa é a única verdade. Caminhamos pelas
estradas que criamos através das nossas boas ou más escolhas, somos, então,
obras de nós mesmos; ninguém, absolutamente ninguém, é responsável pelos nossos
infortúnios. Mesmo assim, alguns ainda, preferimos transferir para outros ou,
para uma situação, nossos momentos de desconforto, como uma forma de justificar,
como se fosse possível esconder-se. É bem mais simples encontrar culpados, ou muletas
emocionais, do que, deixar as zonas de tranquiliade. <b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><u>Culpar é bem mais fácil que mudar</u></b>.</span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS;">Afastamos-nos da verdade para
satisfazer nossas vaidades, acusamos sem piedade: por ciúme, inveja ou
ignorância. Na maioria das vezes, nem mesmo sabemos o motivo. Para se construir
uma amizade sólida, confiar, leva-se anos, mas, para destruí-la é bem mais simples,
bastam poucas palavras, alguns minutos, ou crer em inverdades.</span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS;">No <i style="mso-bidi-font-style: normal;">O Livro dos Médiuns</i> item 252, temos uma parábola interessante. <strong><span style="font-family: "Trebuchet MS"; mso-bidi-font-family: Aharoni;">Allan Kardec</span></strong>,
por intermédio da mediunidade conta-nos que: “<i style="mso-bidi-font-style: normal;">Desde alguns anos que várias irmãs vinham sendo vítimas de atos
estranhos de depredação. Suas roupas eram continuamente espalhadas por todos os
cantos da casa e até mesmo pelo telhado. Eram rasgadas, cortadas e crivadas de
furos, por mais cuidados que tivessem em guardá-las sob chaves. Essas senhoras,
isoladas numa pequena cidade provinciana, jamais tinham ouvido falar de
Espiritismo. A primeira idéia que tiveram foi, naturalmente, a de estarem sendo
vítimas de brincadeiras de mau gosto. Mas a persistência dos fatos e as
precauções que tomavam afastaram essa idéia.<o:p></o:p></i></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-family: Trebuchet MS;">A causa estava bem clara, mas o remédio era mais difícil. <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">O Espírito que assim se manifestava era
evidentemente malfazejo</b>. Mostrou-se, na evocação, de grande perversidade e
inacessível aos bons sentimentos. A prece, porém, parecia exercer sobre ele uma
boa influência. Mas após algum tempo de descanso, as depredações recomeçaram.
Eis a respeito o conselho dado por um Espírito superior:<o:p></o:p></span></i></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: grey;"><span style="font-family: Trebuchet MS;">- O que essas senhoras têm de melhor a fazer é
rogar aos seus Espíritos protetores que não as abandonem. E eu não tenho melhor
conselho a lhes dar do que o de mergulharem na própria consciência para se
confessarem consigo mesmas, examinando se praticaram sempre o amor ao próximo e
a caridade. <u>Não me refiro à caridade que dá e distribui, mas à caridade da
língua</u>. Porque infelizmente elas não sabem contê-la, e por outro lado não
justificam, por seus atos piedosos, o desejo de se livrarem de quem as
atormenta. Gostam bastante de falar mal do próximo e o Espírito que as obseda
tira a sua desforra, porque em vida foi para elas um bode expiratório. Basta-lhes
sondar a memória para logo descobrirem com quem estão lidando.<o:p></o:p></span></span></i></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: grey;"><span style="font-family: Trebuchet MS;">Entretanto, se chegarem à melhor, seus anjos
da guarda voltarão para elas e sua presença será suficiente para afastar o
Espírito mau, <u>que se apegou sobretudo a uma delas porque o seu anjo da
guarda teve de afastar-se, diante dos seus atos repreensíveis ou dos seus maus
pensamentos</u>. O que elas precisam é de fazer preces fervorosas pelos que
sofrem, e acima de tudo praticar as virtudes que <u>DEUS</u> recomenda a cada
um, segundo a sua condição.<o:p></o:p></span></span></i></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-family: Trebuchet MS;"><u>À observação de que essas palavras nos pareciam um pouco severas, e
que talvez se devesse abrandá-las para a transmitir o Espírito acrescentou:</u>
<span style="color: grey;">- Eu tenho a dizer isso que disse e como disse, porque
as pessoas em causa acostumou-se a pensar que não fazem nenhum mal pela língua,
quando na verdade o fazem e muito. Eis porque é necessário chocar-lhes o
espírito de maneira que isso lhes sirva de séria advertência.<o:p></o:p></span></span></i></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;">Disso resulta um ensinamento de grande alcance, o de que as
imperfeições morais dão acesso aos Espíritos obsessores, e de que o meio mais
seguro de livrar-se deles é atrair os bons pela prática do bem. Os Espíritos
bons são naturalmente mais poderosos que os maus e basta a sua vontade para os afastar,
mas assistem apenas aqueles que os ajudam, por meio dos esforços que fazem para
melhorarem. Do contrário se afastam e deixam o campo livre para os maus
Espíritos, que se transformam assim em instrumentos de punição, pois os bons os
deixam agir com esse fim.</i>”</span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS;">Através da parábola “<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;">A
caridade da língua</i></b>”, fica explicito que, falar mal da vida alheia baixa
consideravelmente nossos padrões vibratórios, abrindo assim verdadeiras
porteiras para a entrada de Espíritos zombeteiros. Os médiuns, por exemplo,
dotados de maior sensibilidade, prejudicam-se ainda mais, já que, com os campos
psíquicos mais “<i style="mso-bidi-font-style: normal;">abertos</i>”, ficam ainda
mais expostos as más influências. Portanto, cuidar da língua, contendo-a nos
limites da sobriedade, é o melhor remédio.</span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS;">Alguns psicólogos ainda afirmam
que bisbilhotice, é uma forma de doença emocional, já que, os fofoqueiros
necessitam de uma auto-afirmação às avessas, bem própria da nossa
inferioridade, que ao invés de nos afirmarmos pelos nossos valores, pretendemos
fazê-lo por suposta ausência apontada no próximo. Isso até consegue satisfazer
a mazela arraigada do homem perecível, mas quando falamos do homem imortal, na
condição de Espírito, o comprometimento é muito superior, já que o infeliz
abrirá a guarda, ante o assédio dos nossos irmãos ignorantes.</span></div>
<br />
<span style="font-family: Trebuchet MS;">
Oportuno lembrar ainda, das palavras do <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Nazareno</b>
em <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Mateus 7: 1-5</b>, as quais devemos
nos apegar e refletir sobre nossas fraquezas, combatendo-as, em vez de estar
apreciando a vida alheia sob a ótica da hipocrisia, conforme contundente
afirmação do Mestre: <strong><i><span style="color: grey; font-family: "Trebuchet MS"; font-weight: normal; mso-bidi-font-family: Aharoni; mso-bidi-font-weight: bold;">“Não julgueis, para que não sejais julgados. Pois com o juízo com que
julgardes sereis julgados, e com a medida com que tiverdes medido, hão de vos
medir. </span></i></strong></span><strong><i><span style="color: grey; font-family: "Trebuchet MS"; font-weight: normal; mso-bidi-font-family: Aharoni; mso-bidi-font-weight: bold;">Por que reparas no cisco que está
no olho do teu irmão, mas não percebes a trave que está no teu? Ou como dirás a
teu irmão: Deixa-me tirar o cisco do teu olho, estando uma trave no teu? Hipócrita,
tira primeiro a trave do teu olho, e então verás claramente para tirar o cisco
do olho do teu irmão”</span></i></strong><strong><i><span style="font-family: "Trebuchet MS"; font-weight: normal; mso-bidi-font-family: Aharoni; mso-bidi-font-weight: bold;">.</span></i></strong><strong><i><span style="font-family: "Trebuchet MS"; mso-bidi-font-family: Aharoni;"><o:p></o:p></span></i></strong><br />
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS;">Para finalizar, insisto que, nem
todos os desafio de nossas vidas possuem o fator “<i style="mso-bidi-font-style: normal;">demanda</i>” como muitos insistem em afirmar. É bom analisar nossos
atos, conduta e, principalmente manter-nos em vigilância constante, praticando
a caridade ensinada pelos Espíritos superiores a Kardec: <b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><u>A caridade da língua</u></i></b>.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS;">Um Operário<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">.</span></span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><br /></span></span>
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><u><span style="font-family: Trebuchet MS;">Bibliografia<o:p></o:p></span></u></i></b></div>
<span style="font-family: Trebuchet MS;">Miranda, Manoel Philomeno; <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Nos Bastidores da Obsessão</b><span lang="PT" style="mso-ansi-language: PT;">: FEB, 1970.<o:p></o:p></span></span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS;">Miranda, Manoel Philomeno; <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Nas Fronteiras da Loucura</b><span lang="PT" style="mso-ansi-language: PT;">: Leal, 1982.<o:p></o:p></span></span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS;">Miranda, Manoel Philomeno; <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Loucura e Obsessão</b><span lang="PT" style="mso-ansi-language: PT;">: FEB,
1988.<o:p></o:p></span></span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS;">Murakami, Kazuo, Ph.D; <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Código
Divino da Vida – Ative Seus Genes e Descubra Quem você quer Ser</b><span lang="PT" style="mso-ansi-language: PT;">: Prolíbera Editora, 1997.<o:p></o:p></span></span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS;">Kardec, Allan; <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">O Livro
dos Médiuns</b>: Federação Espírita Brasileira - FEB<span lang="PT" style="mso-ansi-language: PT;">, 1998.</span></span><br />
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><u><span style="mso-bidi-font-family: Arial;"><span style="font-family: Trebuchet MS;">Complemento<o:p></o:p></span></span></u></i></b></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;">1. Nubor Orlando
Facure</b><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span lang="PT" style="mso-ansi-language: PT;"> <o:p></o:p></span></b></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><u><span lang="PT" style="mso-ansi-language: PT;"><span style="font-family: Trebuchet MS;"><a href="http://eradoespirito.blogspot.com.br/2012/04/entrevista-v-dr-nubor-facure-e-as.html">http://eradoespirito.blogspot.com.br/2012/04/entrevista-v-dr-nubor-facure-e-as.html</a><o:p></o:p></span></span></u></i></b></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="mso-bidi-font-family: Arial;"><span style="font-family: Trebuchet MS;">É diretor do Instituto do Cérebro de Campinas, e ex-professor titular de
neurocirurgia da Unicamp. Pesquisador, escritor e expositor espírita,
desenvolve estudos pioneiros aliando a medicina aos conhecimentos espíritas. Em
1990, instituiu o primeiro curso de pós-graduação – <b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><u>Cérebro/Mente</u></i></b>, com
enfoque espiritualista, no Departamento de Neurologia da Unicamp.</span></span><br />
</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;">2. </b><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span lang="PT" style="mso-ansi-language: PT;">Motoo Kimura <o:p></o:p></span></b></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><u><span lang="PT" style="mso-ansi-language: PT;"><span style="font-family: Trebuchet MS;"><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Motoo_Kimura">http://pt.wikipedia.org/wiki/Motoo_Kimura</a><o:p></o:p></span></span></u></i></b></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS;">Nasceu em Okazaki no dia 13 de novembro de 1924, e
desencarnou na mesma localidade em 13 de novembro de 1994. Foi um geneticista japonês,
em 1968 propôs sua teoria neutralista da evolução: No nível molecular, a
maioria de mutações são neutras, isto é, não têm influência nenhuma na adaptação
e seleção natural.</span><br />
</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<span lang="PT" style="mso-ansi-language: PT;"><o:p><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">3. Hippolyte Léon Denizard Rivail </span></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<span lang="PT" style="mso-ansi-language: PT;"><o:p><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Allan_Kardec"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><strong>http://pt.wikipedia.org/wiki/Allan_Kardec</strong></span></a></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<span lang="PT" style="mso-ansi-language: PT;"><o:p><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Nasceu em Lyon, 3 de outubro de 1804 e, desencarnou em Paris, 31 de março de 1869. Foi educador, escritor e tradutor francês. Sob o pseudônimo de Allan Kardec, notabilizou-se como o codificador do espiritismo (neologismo por ele criado), também denominado de Doutrina Espírita.</span></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<span lang="PT" style="mso-ansi-language: PT;"><o:p><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">O pseudônimo "Allan Kardec", segundo biografias, foi adotado pelo Prof. Rivail a fim de diferenciar a Codificação Espírita dos seus trabalhos pedagógicos anteriores. Segundo algumas fontes, o pseudônimo foi escolhido pois um espírito revelou-lhe que haviam vivido juntos entre os druídas, na Gália, e que então o Codificador se chamava "Allan Kardec".</span></o:p></span></div>
Templo de Umbanda Caboclo Flecha Dourada e Vovó Maria de Guinéhttp://www.blogger.com/profile/00948403792242242651noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4602374328109695186.post-8414683119962807212012-10-15T10:17:00.005-07:002014-07-25T15:44:22.966-07:00Vida que Escolhemos<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">O sonho, aquele doce sonho da infância acabou. Lembro-me do movimento da liberação sexual, o movimento hippie, o amor livre, as botas de cano longo com as minissaias, a jovem guarda, os Beatles. Tudo isso ficou guardado na memória e no coração de quase todas as pessoas de minha geração.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
</div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Mas, uma nova vida surgiu. A geração dos movimentos, das reuniões, das multidões, deu lugar à geração do “<em>eu virtual</em>”. Essa sombra desgarrou-se do cenário de ilusões criados pelas drogas livres, rompendo o mundo dos sonhos produzidos pelos filmes <strong>George Lucas</strong> e <strong>Steven Spielberg</strong>, transpondo a barreira da realidade, contaminando a nossa existência, viciando nossos meninos e meninas. <u>Tudo hoje é virtual</u>: criamos animais virtuais, fazemos amizades virtuais, visitamos lugares virtuais, até fazemos amor de forma virtual. O calor humano foi substituído por uma caixa preta, onde podemos nos transformar em super-heróis, matar ou salvar o mundo, sem nem mesmo deixarmos os nossos quartos.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
</div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">A informação é rápida, vivemos em um mundo muito agitado, onde o tempo mostra-se diferente e, cada vez mais curto. As horas não parecem durar uma hora, o dia passa tão rapidamente, que nem parece ter vinte e quatro horas. Em análise simples e leiga, pelo fato da comunicação ser tão instantânea, e tomarmos consciência tão rápido daquilo que acontece ao nosso redor, criamos em nós uma sensação de urgência, e essa sensação é ansiogênica. Essa ansiedade é à base de muitos processos patológicos contemporâneos, problemas emocionais, que acabam somatizados, transferidos ao corpo físico através daquilo que vivemos em emoção, em Espírito.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
</div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Pela vista imediata dos materialistas, essa é uma era de oportunidades e, de grandes avanços. Porém, vivemos um momento transitório, o mundo velho está sendo substituído por um mundo realmente de oportunidades, mas não aquela voltada apenas aos ganhos monetários. O resgate da espiritualidade é condição sine qua non para a nova jornada que se desenha, a evolução moral, esquecida, deve ser retomada, e unida à evolução intelectual seguir abrindo novos horizontes de conquistas reais, duradouras. Na nova condição planetária “amar” não será apenas tema de poesia brega, mas, o embasamento para as principais transformações sociais, onde a caridade será resgatada, e segundo palavras do notável <strong>Dr. Sérgio Felipe de Oliveira</strong>, um novo primata surgirá: O <strong>homo sapiens sapiens amábilis</strong>.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
</div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Mas para tanto, uma ferramenta é essencial: <strong>a religião</strong>. Reforma íntima, ajuda mútua, desapego material, serão as palavras de ordem. Não se trata de apologia a pobreza, ou ideia extremista, mas adaptação ao novo mundo que se ergue aos nossos olhos. É lógico que nada disso cria-se espontaneamente, para tanto, será necessário um grande apoio do alto. Então, no que a espiritualidade pode contribuir nessa relação? Onde a Umbanda entra neste processo? E como as religiões contemporâneas em geral podem ajudar?</span></div>
<div style="text-align: justify;">
</div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><strong><em><u>No que a espiritualidade pode contribuir nessa relação?</u></em></strong></span><br />
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><strong>René Descartes</strong> com muito discernimento disse: “<em>Penso, logo existo</em>”. Com o avanço da tecnologia, pensar tornou-se artigo de luxo. Temos tudo de forma eletrônica, facilitando e encurtando o dia. A inteligência virtual praticamente se constrói, estamos quase trazendo para nossa realidade, os filmes de ficção onde as máquinas dão vida a novas unidades, extinguindo assim a raça humana. Nossa realidade hoje esta mais de acordo com aquela identificada por <strong>Arthur Schopenhauer</strong>, que disse: “<em>quero, logo existo</em>”.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
</div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">O “<strong><em>ser</em></strong>” cedeu lugar ao “<strong><em>ter</em></strong>”. Hoje ter um carro de luxo, um apartamento bem localizado, um iate, é muito relevante. A pessoa pode ser um completo idiota, mas se possui uma grande herança, está em destaque, e sempre rodeada de “amigos”. Essa é uma visão imediatista, materialista, e completamente contraria ao novo conceito que deverá vigorar, com a implantação do planeta de <em><strong>regeneração</strong></em> que aos poucos se estabelece.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
</div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Surge então um novo pensamento. <strong>Amit Goswami</strong>, com a física quântica, nos elucida: “<em>escolho, logo existo</em>”. com isso retomamos o antigo paradigma, que na verdade sempre foi o único; ficou um tanto apagado em nossa memória, é certo, mas sempre comandou nossa vida: nossas escolhas descrevem nosso futuro, ou seja, somos o que de nós fizemos, seremos o que de nós fizermos, isso nas palavras de <strong>Joana de Angelis</strong>.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
</div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Portanto, ao entrarmos nesta nova era de regeneração, a espititualidade, acredito eu, deverá resgatar esse conceito do contato humano, onde é lucido errar e, recomeçar, e novamente errar, mantendo assim um ciclo de construção de conhecimentos. Trazendo o “<em>pensar</em>” de <strong>Descarte</strong>, para unir-se ao “<em>escolho</em>” de <strong>Goswami</strong>, ensinando o Espírito reencarnante a pensar em suas escolhas, saber desejar, lutar pelo que deseja, e se fazer merecedor. Tal qual a Lei.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
</div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><u><strong><em>Onde a Umbanda entra neste processo?</em></strong></u></span><br />
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><u>Em minha humilde opinião</u>, com o tempo, e com a evolução anunciada, as religiões se unificarão, formando uma só filosofia, um único pensamento. Por esse motivo <strong><em>Jesus</em></strong> quando esteve entre nós, não estabeleceu nenhuma religião. Porque <strong><em>Ele</em></strong> sendo o idealizador do nosso planeta, nosso governante, já tinha todo esse plano em mente. É só uma questão de raciocínio: <strong><em><u>DEUS</u></em></strong>, ao criar tudo, determinou que caminharíamos a passos limitados pela nossa ignorância, é certo, para mundos superiores submetidos a <strong><em><u>ELE</u></em></strong>, e que em um dado momento <em><u>ELE</u></em> reinaria como o <strong><em><u>SUPREMO PAI</u></em></strong>. Por uma questão de lógica, isso somente acontecerá quando houver uma unificação das crenças, caso contrário, cada qual desenhará seu <strong><em><u>DEUS</u></em></strong>, conforme seus interesses, isso impede que um único pensamente construa a vida, e enquanto a vida não estiver seguindo um único raciocínio, uma única lógica, não conseguiremos chegar a excelência.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
</div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">A Umbanda é ferramenta importante na manutenção desse novo paradigma. Ela carrega as características intimas da manifestação espiritual, enquanto as demais tentam racionalizar o plano astral, nosso espiritualismo de terreiro, mantém-se firme na condução dessa imagem mística, do intercâmbio com o Espírito desencarnado, trazendo assim as maravilhas dos planos superiores. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
</div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">A Umbanda, unida a razão, poderá dar continuidade ao que foi abandonado pelo espiritismo tradicional, em nome do estudo teórico, para formação de uma pratica que nunca acontecerá, ou que se perderá, por ter tornado-se fria, e sem alma. Até parece um contra-senso descrever um espiritismo sem alma, mas é o que visualizamos hoje, esses novos espíritas, estão materializando o espiritismo, na ânsia de provar através da ciência aquilo que foi codificado no século XIX pelo insigne educador <strong>Hippolyte Léon Denizard Rivail</strong>. Abalando desse modo, um dos três pilares que sustentam a doutrina, que é justamente aquele ligado ao Espírito e a religião. Contrariando de certo modo as palavras do próprio Kardec grafadas no preâmbulo do livro “<em>O que é o Espiritismo</em>”: <em>uma ciência que trata da natureza, da origem e da destinação dos Espíritos, e das suas relações com o mundo corporal</em>.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
</div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Destacando os aspectos que constituem a <u>doutrina dos espíritos</u>, acrescenta o Codificador: “O Espiritismo é ao mesmo tempo uma ciência de observação e uma doutrina filosófica.<u> <strong>Como ciência prática, ele consiste nas relações que se podem estabelecer com os Espíritos</strong></u> (Em outras palavras a comunicação, como as estabelecidas nos terreiros. nota do autor); como filosofia, <strong><u>ele compreende todas as consequências morais que decorrem dessas relações</u></strong> (Em outras palavras a obsessão, ou a comunicação de ajuda mútua e, as de esclarecimento, como as estabelecidas nos terreiros. nota do autor)”.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
</div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Não estou aqui defendendo a bandeira umbandista, engrandecendo-a. E<u>m relação com o progresso, não cabe o separatismo</u>, por esse motivo entendo que as religiões construirão uma única voz, um único pensamento. O que insisto e, tento passar acima, é que a Umbanda e o Espiritismo, são de escolas diferentes, porém com uma base de raciocínio bem próxima. Mas, o espiritismo desviou-se um pouco do seu arcabouço, aquele esqueleto que formou um belíssimo corpo outrora e, que por vinte anos foi capaz de me manter ligado as suas fileiras; não que eu seja o dono da verdade, um grande especialista, ou um exímio pensador, mas, não consegui ingerir a falta do Espírito, no espiritismo.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
</div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Na Umbanda resgatei esse contato. Consegui descobrir com Espíritos que anteriormente julgava-os trevosos, o amor e a caridade descritos conforme os textos do <em>Evangelho Segundo o Espiritismo</em>, como na afirmação de <strong>Fénelon</strong> em sua passagem pelo <u>item II do Capítulo XII</u>, “<em>o amor nos aproxima de Deus,e o ódio nos afasta dele</em>”. Na sagrada filosofia de terreiro, vejo claramente a obra de <em><strong><u>DEUS</u></strong></em> nas manifestações arquetípicas, dos mesmos filhos que em dado momento vestem roupagens eruditas, para saciar o ego dos mais letrados; ou simplesmente na imagem de um nego-velho se igualando aos simples de conhecimento, porém com o objetivo único de transmitir o imensurável amor do nosso <em><strong><u>PAI CELESTIAL</u></strong></em>.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
</div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><em><strong><u>E como as religiões contemporâneas em geral podem ajudar?</u></strong></em></span><br />
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Ensinando os valores espirituais, as verdadeiras conquistas.</span><br />
<br />
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">O cenário contemporâneo mostra a falência dessa instituição sagrada chamada religião. Os interesses são exibidos de forma explicita, SÓ NÃO ENXERGA QUEM NÃO QUER. Os urubus da fé sem raciocínio, arrastam multidões de ineptos, que tateiam na sombra desses velhacos em busca de uma salvação exterior, completamente contraria aos ensinamentos bíblicos, como por exemplo, naquele elucidado por <strong>Pedro</strong> em sua primeira epístola, onde ele orienta que somente o amor poderá suprimir uma multidão de pecados; ou ainda em <strong>Mateus 25: 35-46</strong>, onde Jesus deixa claro que somente pela caridade se obterá a salvação.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
</div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Neste aspecto, podemos considerar que as instituições são peças fundamentais nesta grande máquina do progresso, instalando o ensinamento correto, deixando interesses contrários à caridade de lado, podem seguir de mãos dadas com seus fiéis no caminho da espiritualização, e do amor universal.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
</div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Em síntese, estamos todos, independente de nossa crença, a caminho de uma nova situação planetária. Para tanto, devemos nos conscientizar de nossa posição perante a vida, buscando novos valores e, finalmente nos despedindo da crisálida da ignorância, libertando-nos rumo às luzes.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
</div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">A vida nos sorri, na mesma medida que para ela sorrimos; mas também, sabe ser implacável quando fazemos merecer. Construamos então as respostas desejadas da vida, através do amor e da caridade, da mansuetude e da paz, da indulgência e do perdão. Levantemos nossas mãos, não para a violência com o próximo, mas para juntos agradecermos aos céus a benção da vida, a caminhada rumo a santificação, o alimento da Alma. E a exemplo de <strong>Amélia Rodrigues</strong>, formemos uníssono um brado de gratidão a dizer: “<em>Obrigado, Senhor, porque nasci, obrigado, porque creio em Ti. Por me socorres com amor, Hoje e sempre, obrigado, Senhor!</em>”.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
</div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Um Operário<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">.</span></span><br />
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><em><strong>Texto Corrigido:</strong></em> Profª Simone Moreira Malaspina</span><br />
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><strong><em><u>Complemento</u></em></strong></span><br />
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><strong>1. George Walton Lucas Jr</strong></span><br />
<a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/George_Lucas"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">http://pt.wikipedia.org/wiki/George_Lucas</span></a><br />
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Nasceu em Modesto, na Califórnia em 14 de Maio de 1944, filho de Dorothy e George Lucas. Era um apaixonado por automóveis, e o seu sonho era ser piloto de corridas, mas um terrível acidente pôs fim a este desejo e mudou a sua maneira de ver a vida. Durante a década de 60, Lucas estudou cinema na Universidade da Califórnia do Sul, uma das primeiras a ter uma cadeira dedicada a essa temática, onde conheceu Francis Ford Coppola. Nessa época fez uma série de pequenos filmes, entre os quais, um curta, THX-1138, que iria se tornar mais tarde a sua primeira longa-metragem.<br />Quanto a vida pessoal, Lucas tem três filhos adotivos: Amanda (nascida em 1981), Katie (nascida em 1988) e Jett (nascido em 1993). Foi casado com Marcia Lucas de 1969 a 1983. Atualmente namora a empresária Mellody Hobson.George Lucas jocosamente se denomina budista-metodista.Ele acredita no poder do mito.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
</div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><strong>2. Steven Allan Spielberg</strong></span><br />
<a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Steven_Spielberg"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">http://pt.wikipedia.org/wiki/Steven_Spielberg</span></a><br />
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Cincinnati, 18 de dezembro de 1946, Filho dos judeus Leah Posner Spielberg Adler, restauradora e pianista de concerto, e Arnold Spielberg era um engenheiro elétrico envolvido no desenvolvimento de computadores. É um cineasta e empresário norte-americano. Spielberg é o diretor que mais tem filmes na lista dos 100 Melhores Filmes de Todos os Tempos, feita pelo American Film Institute. Ele é considerado um dos cineastas mais populares e influentes da história do cinema. Até o momento a rendimento bruto de todos os seus filmes, em todo o mundo, é de mais de $8.5 bilhões de dólares. A Forbes calcula a riqueza de Spielberg em $3 bilhões de dólares.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
</div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><strong>3. Sergio Felipe de Oliveira</strong></span><br />
<a href="http://uniespirito2.hospedagemdesites.ws/site/sergio-felipe-de-oliveira"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">http://uniespirito2.hospedagemdesites.ws/site/sergio-felipe-de-oliveira</span></a><br />
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Médico - CRM 62.051 - atuante na área de Saúde Mental há 22 anos<br />Formado pela FMUSP e Mestre em Ciências pela USP<br />Neurocientista e Médico Responsável pela Disciplina Optativa "Medicina e Espiritualidade" da Faculdade de Medicina da FMUSP<br />Diretor-clínico do Pineal Mind Instituto de Saúde em São Paulo – SP.<br />Reconhecido internacionalmente pelas suas pesquisas em Medicina e Espiritualidade.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
</div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><strong>4. René Descartes</strong></span><br />
<a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Ren%C3%A9_Descartes"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">http://pt.wikipedia.org/wiki/Ren%C3%A9_Descartes</span></a><br />
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Nasceu em La Haye en Touraine, 31 de março de 1596, falesceu em Estocolmo, 11 de fevereiro de 1650. Foi um filósofo, físico e matemático francês. Durante a Idade Moderna também era conhecido por seu nome latino Renatus Cartesius.<br />Notabilizou-se sobretudo por seu trabalho revolucionário na filosofia e na ciência, mas também obteve reconhecimento matemático por sugerir a fusão da álgebra com a geometria - fato que gerou a geometria analítica e o sistema de coordenadas que hoje leva o seu nome. Por fim, ele foi uma das figuras-chave na Revolução Científica.<br />Descartes, por vezes chamado de "o fundador da filosofia moderna" e o "pai da matemática moderna", é considerado um dos pensadores mais importantes e influentes da História do Pensamento Ocidental. Inspirou contemporâneos e várias gerações de filósofos posteriores; boa parte da filosofia escrita a partir de então foi uma reação às suas obras ou a autores supostamente influenciados por ele. Muitos especialistas afirmam que a partir de Descartes inaugurou-se o racionalismo da Idade Moderna. Décadas mais tarde, surgiria nas Ilhas Britânicas um movimento filosófico que, de certa forma, seria o seu oposto - o empirismo, com John Locke e David Hume.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
</div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><strong>5. Arthur Schopenhauer</strong></span><br />
<a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Arthur_Schopenhauer"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">http://pt.wikipedia.org/wiki/Arthur_Schopenhauer</span></a><br />
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Nasceu em Danzig, 22 de Fevereiro 1788, falesceu em Frankfurt, 21 de Setembro 1860. Foi um filósofo alemão do século XIX. Seu pensamento sobre o amor é caracterizado por não se encaixar em nenhum dos grandes sistemas de sua época. Sua obra principal é "O mundo como vontade e representação" (1819), embora o seu livro "Parerga e Paralipomena" (1851) seja o mais conhecido. Schopenhauer foi o filósofo que introduziu o budismo e o pensamento indiano na metafísica alemã. Ficou vulgarmente conhecido por seu pessimismo e entendia o budismo (e a essência da mensagem cristã, bem como o essencial da maior parte das culturas religiosas de todos os povos em todos os tempos) como uma confirmação dessa visão realista-pessimista. Schopenhauer também combateu fortemente a filosofia hegeliana e influenciou fortemente o pensamento de Eduard von Hartmann e Friedrich Nietzsche.<br />Schopenhauer acreditava no amor como meta na vida, mas não acreditava que ele tinha a ver com a felicidade.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
</div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><strong>6. Amit Goswami</strong></span><br />
<a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Amit_Goswami"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">http://pt.wikipedia.org/wiki/Amit_Goswami</span></a><br />
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Físico, doutorado em física nuclear, nasceu na Índia, filho de um guru hinduísta. Foi pesquisador e professor titular de fisica teórica da Universidade de Oregon, nos EUA, por 32 anos a partir de 1968.<br />Após um período de crise na carreira, mudou seu foco de pesquisa para cosmologia quântica e aplicações da mecânica quântica ao problema da relação mente-corpo. Publicou o polêmico livro A Física da Alma. Alia em seu trabalho o conhecimento de tradições místicas com exploração científica, buscando unificar espiritualidade e física quântica. Participou do filme chamado Quem somos nós? (What The Bleep Do We Know? em inglês), que se tornou sucesso de bilheteria nos Estados Unidos, sendo também muito difundido em DVD no Brasil.<br />É autor de outros livros traduzidos para o português como A Janela Visionária, O Médico quântico, O Universo Autoconsciente e Evolução Criativa das Espécies.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
</div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><strong>7. Joanna de Ângelis</strong></span><br />
<a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Joanna_de_%C3%82ngelis"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">http://pt.wikipedia.org/wiki/Joanna_de_%C3%82ngelis</span></a><br />
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Joanna de Ângelis é a guia espiritual do médium espírita brasileiro Divaldo Franco, entidade à qual é atribuída a autoria da maior parte das suas obras psicografadas.<br />A obra mediúnica de Joanna de Ângelis é composta por dezenas de livros, muitos deles traduzidos para diversos idiomas, versando sobre temas existenciais, filosóficos, religiosos, psicológicos e transcendentais.<br />Dentre as suas obras destacam-se as da Série Psicológica, composta por mais de uma dezena de livros, nos quais a entidade estabalece uma ponte entre a Doutrina Espírita e as modernas correntes da Psicologia, em especial a transpessoal e junguiana.<br />Resumo Histórico<br />No século I, vivera como Joana de Cusa, uma das maiores colaboradoras da obra de Jesus, inclusive citada no evangelho como uma das mulheres piedosas, tendo sida queimada viva ao lado de seu único filho, juntamente com outros cristãos no Coliseu de Roma.<br />Em 12/11/1651 nascia no México Sór Juana Inés de La Cruz, tendo sida a maior poetisa da língua hispânica; muito competente em teologia, medicina, direito canônico e astronomia. Foi teatróloga, musicista, pintora e poliglota. Falava e escrevia, fluentemente, seis idiomas.<br />Em 11/12/1761 nascia em Salvador-Bahia Sóror Joana Angélica de Jesus que posteriormente tornou-se freira. Em 1822, em defesa da honra das jovens do seu Convento, foi assassinada por um soldado português, tornando-se mártir da independência do Brasil.<br />Joanna de Ângelis também vivera no século XIII (De 16/07/1194 à 11/08/1253). Ficou conhecida como irmã Clara de Assis. Fundadora da ordem feminina Franciscana. Mais tarde, em 15 de agosto de 1255 foi canonizada pelo papa Alexandre IV como Santa Clara de Assis.<br />Hoje, vivendo na espiritualidade e assumindo o nome de Joanna de Ângelis, é um dos guias espirituais da humanidade, realizando uma experiência educativa e evangélica de altíssimo valor, inclusive publicando diversas obras literárias, milhares de mensagens, traduzidas em diversos idiomas, transcritas em braile, reproduzidas em áudio, e todas distribuídas por vários países do mundo.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
</div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><strong>8. Hippolyte Léon Denizard Rivail</strong></span><br />
<a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Allan_Kardec"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">http://pt.wikipedia.org/wiki/Allan_Kardec</span></a><br />
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Nasceu em Lyon, 3 de outubro de 1804 e, desencarnou em Paris, 31 de março de 1869. Foi educador, escritor e tradutor francês. Sob o pseudônimo de Allan Kardec, notabilizou-se como o codificador do espiritismo (neologismo por ele criado), também denominado de Doutrina Espírita.<br />O pseudônimo "Allan Kardec", segundo biografias, foi adotado pelo Prof. Rivail a fim de diferenciar a Codificação Espírita dos seus trabalhos pedagógicos anteriores. Segundo algumas fontes, o pseudônimo foi escolhido pois um espírito revelou-lhe que haviam vivido juntos entre os druídas, na Gália, e que então o Codificador se chamava "Allan Kardec".</span></div>
<div style="text-align: justify;">
</div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><strong>9. François Fénelon</strong></span><br />
<a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Fran%C3%A7ois_F%C3%A9nelon"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">http://pt.wikipedia.org/wiki/Fran%C3%A7ois_F%C3%A9nelon</span></a><br />
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">François Fénelon, pseudônimo de François de Salignac de La Mothe-Fénelon, nasceu em 6 de agosto de 1651, desencarnando em 7 de janeiro de 1715. Foi um teólogo católico apostólico romano, poeta e escritor francês, cujas ideias liberais sobre política e educação, esbarravam contra o "statu quo" da Igreja e do Estado dessa época. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
</div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><strong>10. Amélia Rodrigues</strong></span><br />
<a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Am%C3%A9lia_Rodrigues"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">http://pt.wikipedia.org/wiki/Am%C3%A9lia_Rodrigues</span></a><br />
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Amélia Augusta do Sacramento Rodrigues, nasceu em Santo Amaro da Purificação, 26 de maio de 1861, e desencarnou em Salvador, 22 de agosto de 1926. Foi uma educadora, escritora, teatróloga e poetisa brasileira. Nascida na Fazenda Campos, da freguesia de Oliveira dos Campinhos, então pertencente ao município baiano de Santo Amaro, estudou com o Cônego Alexandrino do Prado e, depois, com Antônio Araújo Gomes de Sá e Manuel Rodrigues de Almeida, completando a sua formação no colégio então mantido por Cândida Álvares dos Santos.<br />Começou a lecionar no Arraial da Lapa e, posteriormente, em Santo Amaro da Purificação, onde o fez por oito anos. Em 1891 foi transferida para Salvador e lotada no Colégio Central de Santo Antônio. Aqui, em 1905, um de seus alunos foi selecionado para lecionar língua inglesa pelo sistema do filósofo positivista Herbert Spencer. Amélia Rodrigues não só o auxiliou a compreender o pensamento daquele filósofo, como complementou o seu aprendizado.<br />Aposentada, retornou ao magistério de forma ainda mais dinâmica: fundou o "Instituto Maternal Maria Auxiliadora", que mais tarde se transformou na "Ação dos Expostos".</span><br />
<br />
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><strong><em><u>Bibliografia</u></em></strong></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><strong>. Murakami</strong>, Kazuo, Ph.D.; <strong>Código Divino da Vida – Ative seus genes e descubra quem você quer ser</strong>: Prolíbera Editora, 2008.</span><br />
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">. <strong>Kardec</strong>, Allan; <strong>O Evangelho Segundo o Espiritismo</strong>: Federação Espírita Brasileira - FEB, 1998.</span><br />
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">. <strong>Kardec</strong>, Allan; <strong>O Que é o Espiritismo – Noções Elementares do Mundo Invisível. Pelas Manifestações dos Espíritos</strong>: Federação Espírita Brasileira - FEB, 1995.</span></div>
Templo de Umbanda Caboclo Flecha Dourada e Vovó Maria de Guinéhttp://www.blogger.com/profile/00948403792242242651noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4602374328109695186.post-36256776823500863442012-09-12T15:56:00.001-07:002014-07-25T15:44:46.391-07:00Podem Fazer o Que Faço e Muito Mais – do Micro ao Macro<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">O Universo é muito, muito grande,
essa é a idéia de <b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><u>DEUS</u></i></b>.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
</div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Com a teoria geral da
relatividade, Einstein físico alemão (<i style="mso-bidi-font-style: normal;">1879-1955</i>),
veio descortinar o conhecimento do macro, de um Universo infinitamente grande.
Aprendemos que tudo que existe e, que nossa inteligência pode, ou não,
perceber, transita e origina-se nesse imensurável “<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;">Vazio</i></b>” negro, ou nas
muitas moradas, como afirmou <b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;">Cristo</i></b> em <i style="mso-bidi-font-style: normal;">JOÃO: 14 1:3.</i></span></div>
<div style="text-align: justify;">
</div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Tudo está em constante movimento,
interagindo e transformando-se até atingir a perfeição. Essa idéia, que alias é
bem parecida com a teoria de Kardec é, na verdade anterior a do insigne
codificador. Laplace (<i style="mso-bidi-font-style: normal;">1749-1827</i>) foi
extraordinário, ele conseguiu em uma frase desvendar todos os infortúnios
ocorridos na humanidade, com uma simplicidade sem igual, “<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;">Nós podemos tomar o estado
presente do Universo, como efeito do seu passado, e a causa do seu futuro</i></b>”.
Então, como tudo se deriva do <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">fluído
cósmico universal</b>, que é o princípio elementar do Universo, inclusive
nossos corpos, somos portanto, efeito do nosso passado e a causa do nosso
futuro. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
</div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Com microscópios mais potentes,
surge também, a visão física do micro, partículas tão pequenas que não vemos,
mas que influenciam diretamente nossas vidas, compondo nossa matéria,
perispírito e Espírito, nos movimentando e impulsionando para o crescimento.
Com a física quântica, aprendemos que somos seres criados e transformados a
partir desse principio que dormita ao nosso redor, e pode ser transformado por
nós, o que reafirma a teoria de Laplace, mas acrescentando que essas mudanças
estão intrinsecamente ligadas aos pensamentos que emitimos. Isso fica bem claro
quando entendemos a <b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><u>Lei de Atração</u></i></b>. <i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span lang="PT" style="mso-ansi-language: PT;">Thomas Troward</span></i><span lang="PT" style="mso-ansi-language: PT;">, que teve uma forte influência sobre o “<u>Movimento
do Novo Pensamento”</u>, <b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;">alegou que o pensamento precede a forma
física</i></b>, e que "<i style="mso-bidi-font-style: normal;">a ação da
Mente planta o núcleo que, se puder crescer sem interferência, eventualmente
irá atrair para si todas as condições necessárias para sua manifestação em uma
forma visível</i>”. </span></span><span lang="PT" style="mso-ansi-language: PT;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"></span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
</div>
<div style="text-align: justify;">
<span lang="PT" style="mso-ansi-language: PT;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Tomando o pensamento de Troward como base de raciocinio, podemos entender
também, que a lei de atração, além de instrumento de cura, pode ser um forte
aliado da destruição: é neste caso que aparecem os <i style="mso-bidi-font-style: normal;">plugins</i> para a obsessão, como esclarece <i style="mso-bidi-font-style: normal;">Manoel Philomeno de Miranda, </i>em sua vasta obra sobre o assunto
psicografada por <i style="mso-bidi-font-style: normal;">Divaldo Franco</i>. Nos
conta Manoel, que só existem obsessões, porque somos obsediáveis, ou seja,
deixamos nossos “<i style="mso-bidi-font-style: normal;">inimigos</i>” invisíveis
entrarem em nossas vidas, fornecendo o necessário para que eles se fortaleçam,
e consigam nos conduzir como desejam.</span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
</div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><u><span lang="PT" style="mso-ansi-language: PT;">DEUS</span></u></i></b><span lang="PT" style="mso-ansi-language: PT;"> criou-nos simples, mas com todos os elementos
necessários para alcançarmos a perfeição. Para tanto, devemos aprendar a arte
de amar, de dividir, ajudando-nos na árdua tarefa de atender ao chamados do <b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><u>Criador</u></i></b>,
unindo-nos em torno do ideal sagrado do trabalho no bem, da caridade. Em <i style="mso-bidi-font-style: normal;">Romanos 8: 28</i> consta que <u>tudo
concorre para o bem daqueles que amam a</u> <b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><u>DEUS</u></i></b>, e <b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;">Jesus</i></b>
nos ensina em Mateus 25: 31-45 que somente a caridade nos salva. Portanto, em
uma análise bem básica, tanto o <b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><u>Criador</u></i></b> como seu <b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;">filho
amando</i></b>, somente pede que sejamos caridosos uns com os outros. </span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
</div>
<div style="text-align: justify;">
<span lang="PT" style="mso-ansi-language: PT;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Raciocinando então sob estas duas bases de idéias, podemos concluir mais
uma vez que somos infelizes por escolha. E melhor, podemos mudar o mundo
ensinando os demais o “segredo” da felicidade terrena.</span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
</div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span lang="PT" style="mso-ansi-language: PT;">Amar, </span></i><span lang="PT" style="mso-ansi-language: PT;">esse é o segredo. Pois, quando amamos,
somos solidários, praticamos a caridade; movimentamos as pequenas particulas ao
nosso redor, como ensina a <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">física
quântica</b>; transformamos e impulsionamos o Universo estudado por<span style="mso-spacerun: yes;"> </span></span><b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Einstein</b>;
mudamos o futuro, como afirma <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Laplace</b>.
Com isso, atraímos bons fluídos conforme a teoria de <b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span lang="PT" style="mso-ansi-language: PT;">Troward</span></b><span lang="PT" style="mso-ansi-language: PT;">; assim nos elevando espiritualmente, ficando
alheios aos <i style="mso-bidi-font-style: normal;">plugins</i> de <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Manoel Philomeno de Miranda</b>, vivendo finalmente
a felicidade.</span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
</div>
<div style="text-align: justify;">
<span lang="PT" style="mso-ansi-language: PT;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Simples, não? Seria, se não
vivessemos rodeados de tantas galinhas, que preferem esgaravatar a terra em
busca de vermes, ao invés de dar voos altaneiros como as águias.</span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
</div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span lang="PT" style="mso-ansi-language: PT;">Jesus </span></i></b><span lang="PT" style="mso-ansi-language: PT;">foi a Águia
de <b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><u>DEUS</u></i></b>,
e disse que podemos ser como uma águia, e ir além. </span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
</div>
<div style="text-align: justify;">
<span lang="PT" style="mso-ansi-language: PT;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Qual é a sua escolha?</span></span></div>
<span lang="PT" style="mso-ansi-language: PT;"></span><br />
<div style="text-align: justify;">
<span lang="PT" style="mso-ansi-language: PT;"><br /></span>
<span lang="PT" style="mso-ansi-language: PT;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Um Operário<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">.</span><br />
<o:p></o:p></span></span></div>
<span lang="PT" style="mso-ansi-language: PT;">
</span><br />
<div style="text-align: justify;">
</div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">
<strong><em>Texto corrigido:</em></strong> Profª Simone Moreira Malaspina</span><span lang="PT" style="mso-ansi-language: PT;"><o:p><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"> </span></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><u><span lang="PT" style="mso-ansi-language: PT;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Complemento<o:p></o:p></span></span></u></i></b></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">
</span><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span lang="PT" style="mso-ansi-language: PT;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">1. </span><span style="mso-bidi-font-weight: bold;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Albert
Einstein <br />
(Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Albert_Einstein)<o:p></o:p></span></span></span></b></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">
</span><span lang="PT" style="mso-ansi-language: PT;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Nasceu na região alemã de Württemberg, na cidade de Ulm, numa família judaica,
em 14 de março de 1879. Morreu em 18 de abril de 1955, aos 76 anos, em
consequência de um aneurisma. Os pais de Einstein, Hermann Einstein e Pauline
Koch, casaram-se em 8 de agosto de 1876. Hermann, que era comerciante, muda-se
de Bad Buchau para a cidade de Ulm, onde passou a viver com a esposa. <o:p></o:p></span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">
</span><span lang="PT" style="mso-ansi-language: PT;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">É conhecido por desenvolver a teoria da relatividade. Recebeu o Nobel de
Física de 1921, pela correta explicação do efeito fotoeléctrico; no entanto, o
prémio só foi anunciado em 1922. O seu trabalho teórico possibilitou o
desenvolvimento da energia atômica, apesar de não prever tal possibilidade. Devido
à formulação da teoria da relatividade, Einstein tornou-se mundialmente famoso.
Nos seus últimos anos, sua fama excedeu a de qualquer outro cientista na
cultura popular: "Einstein" tornou-se um sinónimo de génio. Foi por
exemplo eleito pela revista <i>Time</i> como a "Pessoa do Século", e
a sua face é uma das mais conhecidas em todo o mundo. Em 2005 celebrou-se o Ano
Internacional da Física, em comemoração aos cem anos do chamado annus mirabilis
(ano miraculoso) de Einstein, em que este publicou quatro dos mais fundamentais
artigos cientifícos da física do século XX. Em sua honra, foi atribuído o seu
nome a uma unidade usada na fotoquímica, o <i>einstein</i>, bem como a um
elemento químico, o einstênio.<o:p></o:p></span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">
</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span lang="PT" style="mso-ansi-language: PT;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">2. Pierre Simon Laplace<o:p></o:p></span></span></b></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">
</span><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span lang="PT" style="mso-ansi-language: PT;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">(<a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Pierre_Simon_Laplace">http://pt.wikipedia.org/wiki/Pierre_Simon_Laplace</a>)<o:p></o:p></span></span></b></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">
</span><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><span lang="PT" style="mso-ansi-language: PT; mso-bidi-font-weight: bold;">Nasceu </span><span lang="PT" style="mso-ansi-language: PT;">Beaumont-en-Auge, Normandia, em 23 de março de 1749, filho de um pequeno
trabalhador rural e deve sua educação ao interesse incitado em alguns vizinhos
abastados graças às suas habilidades e presença atrativa. De pupilo, se tornou
professor-assistente na escola em Beaumont; mas, tendo procurado uma carta de
apresentação , foi a Paris tentar sua sorte. Um artigo sobre os princípios da
mecânica instigou o interesse de d'Alembert e, sob sua recomendação, foi
oferecido um lugar na escola militar a Laplace.<o:p></o:p></span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">
</span><span lang="PT" style="mso-ansi-language: PT;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Durante 1771-1787, produziu boa parte de seus trabalhos originais em
astronomia. Tudo começou com uma memória, lida perante à Academia Francesa em
1773, em que mostrava que os movimentos planetários eram estáveis, levando a
prova até o ponto dos cubos das excentricidades e das inclinações. Isso foi
seguido por vários artigos sobre tópicos em cálculo integral, diferenças
finitas, equações diferenciais e astronomia.<o:p></o:p></span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">
</span><span lang="PT" style="mso-ansi-language: PT;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Laplace acreditava fortemente no determinismo, o que é expressado na
seguinte citação da introdução do <i>Essai</i>:<o:p></o:p></span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">
</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><span lang="PT" style="font-family: "Times New Roman"; mso-ansi-language: PT;">“</span><i style="mso-bidi-font-style: normal;">Nós podemos tomar o estado presente do universo como o efeito do seu
passado e a causa do seu futuro. Um intelecto que, em dado momento, conhecesse
todas as forças que dirigem a natureza e todas as posições de <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>todos os itens dos quais a natureza é
composta, se este intelecto também fosse vasto o suficiente para analisar essas
informações, compreenderia numa única fórmula os movimentos dos maiores corpos
do universo e os do menor átomo; para tal intelecto nada seria incerto e o
futuro, assim como o passado, seria presente perante seus olhos</i><span style="font-family: "Times New Roman";">”.</span><span lang="PT" style="font-family: "Times New Roman"; mso-ansi-language: PT;"><o:p></o:p></span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">
</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<span lang="PT" style="mso-ansi-language: PT;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Laplace morreu em Paris, em 05 de março de 1827.<o:p></o:p></span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">
</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span lang="EN-US" style="mso-ansi-language: EN-US;">3. </span></b><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span lang="EN" style="mso-ansi-language: EN;">Thomas Troward</span></b><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span lang="EN-US" style="mso-ansi-language: EN-US;"><o:p></o:p></span></b></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">
</span><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span lang="EN-US" style="mso-ansi-language: EN-US;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">(<a href="http://en.wikipedia.org/wiki/Thomas_Troward">http://en.wikipedia.org/wiki/Thomas_Troward</a>)<o:p></o:p></span></span></b></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">
</span><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">1847-1916 Inglês autor cuja obra influenciou o Movimento do Novo Pensamento.<br />Troward era juiz no consulado britânico na Índia. Sua vocação era o estudo da religião comparada, que influenciou seu pensamento, bem como, sua escrita mais tarde, incluindo assim, os ensinamentos do Cristianismo, islamismo, hinduísmo e budismo. </span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span lang="EN-US" style="mso-ansi-language: EN-US;">4. </span></b><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span lang="PT" style="mso-ansi-language: PT;">Manoel Philomeno de Miranda</span></b><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span lang="EN-US" style="mso-ansi-language: EN-US;"><o:p></o:p></span></b></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">
</span><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span lang="EN-US" style="mso-ansi-language: EN-US;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">(<a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Manoel_Philomeno_de_Miranda">http://pt.wikipedia.org/wiki/Manoel_Philomeno_de_Miranda</a>)<o:p></o:p></span></span></b></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">
</span><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><span lang="PT" style="mso-ansi-language: PT; mso-bidi-font-weight: bold;">S</span><span lang="PT" style="mso-ansi-language: PT;">egundo a ortografia vigente <b>Manuel Filomeno de Miranda</b>, nasceu em Conde,
14 de novembro de 1876, e desencarnou em Salvador, 14 de julho de 1942. Foi um médico
e espírita brasileiro. A partir da década de 1970, o seu nome foi adotado em psicografias,
através da mediunidade de Divaldo Franco.<o:p></o:p></span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">
</span><span lang="PT" style="mso-ansi-language: PT;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Tomou conhecimento da Doutrina Espírita em 1914 através do médium Saturnino
Favila. Na mesma época, conheceu o conceituado espírita baiano José Petitinga,
passando a freqüentar a União Espírita Baiana (atual Federação Espírita do
Estado da Bahia), fundada em 1915.<o:p></o:p></span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">
</span><span lang="PT" style="mso-ansi-language: PT;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Presidia as reuniões mediúnicas e os trabalhos do Grupo Fraternidade, e a
partir de 1921 passou a integrar a Diretoria da UEB, função que exerceu até à
sua morte. Sucedeu a José Petitinga na Presidência da Assembléia Geral da União
Espírita Baiana.</span></span></div>
Templo de Umbanda Caboclo Flecha Dourada e Vovó Maria de Guinéhttp://www.blogger.com/profile/00948403792242242651noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4602374328109695186.post-8449322112489510462012-08-26T12:12:00.000-07:002016-10-25T17:24:49.234-07:00Incorporado ou não? Eis a questão.<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">
</span><br />
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;"></span><br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;"><span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">Parafraseando Sócrates, nada sei. Não sou especialista em nada, nem pesquisador considero-me. Quem sabe um curioso das coisas que me rodeiam, leitor talvez. Faço aqui apenas um arranjo, com as flores daqueles que sabem, e a eles saúdo.</span></span></div>
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">
</span>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;"><br /></span></div>
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">Quando iniciei minha caminhada pelo <b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;">espiritualismo de terreiro</i></b> (<i style="mso-bidi-font-style: normal;">belíssima definição de </i><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i><span lang="PT" style="mso-ansi-language: PT;">Swami Sri Rama-tys</span></i></b><i><span lang="PT" style="mso-ansi-language: PT;">, ou simplesmente </span></i><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;">Ramatis</i></b><i style="mso-bidi-font-style: normal;">, para nossa sagrada Umbanda, que adotarei daqui para frente</i>), algumas questões muito me incomodavam: <i style="mso-bidi-font-style: normal;">será que sou eu, ou será que é o espírito? Será que depois de tantos anos estudando sobre a mistificação, estarei agora mistificando? Ou será que minha mediunidade é puramente anímica? Tudo não passa de um sonho, de atavismos que trago de outros momentos que não resolvi, e agora estou exteriorizando através desse trabalho tão maravilhoso? O que pensar?<o:p></o:p></i></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">Essas questões são emblemáticas, no tocante a incorporação na Umbanda, por não haver um estudo mais aprofundado da doutrina. Nós que seguimos esse sagrado caminho, ficamos por vezes perdidos, submetidos a ensinamentos desencontrados, ou sem fundamentação espírita. Porém, como informamos em diversas oportunidades, a base literária da Umbanda vem justamente do espiritismo codificado por Kardec, que alias, <b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><u>não</u></i></b> é uma propriedade da filosofia espírita, e sim, ensinamentos dos espíritos. Por esse motivo fico bem à vontade em passar ao leitor amigo, <u>aquela que julgo</u> a melhor comparação para mediunidade.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">Diz o <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Dr. Sérgio Felipe de Oliveira</b> que a <b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><u>mediunidade é como uma árvore</u></b>, ou seja, ao educá-la abrimos uma copa para o além, porém, devemos fincar firmemente nossas raízes no plano físico. <u>Como assim?</u> Nos trabalhos incorporamos diversas identidades: caboclos, preto-velhos, crianças, exus, etc. <u>Esses Espíritos nada mais são, que homens ou mulheres, desencarnados buscando sua elevação através do trabalho no bem</u>. Possuidores de individualidades, trejeitos, idéias que nos influenciam de forma efetiva (os médiuns), e que se não possuirmos firmemente nossas identidades, podemos passar rapidamente de <i style="mso-bidi-font-style: normal;">atendentes</i> para <i style="mso-bidi-font-style: normal;">atendidos</i> na condição de <i style="mso-bidi-font-style: normal;"><u>doentes mentais</u></i>. Portanto, antes de ingressarmos neste caminho, devemos ter em mente nossos objetivos bem delineados, já que, o trabalho não é fácil, exige muito, principalmente no tocante a reforma íntima, e no trato com os demais. </span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;">Será que sou eu, ou será que é o espírito?</i><o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">Essa dúvida é bem frequente entre nós, iniciantes umbandistas, pelo menos, naquele pequeno grupo que consultei por curiosidade. </span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">No inicio tudo era muito complicado, estava na condição de <i style="mso-bidi-font-style: normal;"><u>médium mais que consciente</u> (</i>uma classificação que não existe para os pesquisadores, mas para a minha mediunidade naquele momento era a melhor), porque quando estava incorporado, ficava muito mais alerta. O que me possibilitou realizar algumas observações, alterações até muito interessantes que ocorriam, durante e após cada trabalho comigo:</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt 43.5pt; mso-list: l0 level1 lfo1; tab-stops: list 43.5pt; text-align: justify; text-indent: -18pt;">
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;"><span style="font-family: "symbol"; mso-bidi-font-family: Symbol; mso-fareast-font-family: Symbol;"><span style="mso-list: Ignore;">·<span style="font-size-adjust: none; font-stretch: normal; font: 7pt/normal "Times New Roman";"> </span></span></span><b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Movimentos Involuntários: </b>Mesmo estando consciente de tudo que acontecia, ouvia e via com perfeição tudo ao redor, alguns movimentos que meu corpo realizava sem que eu tivesse controle sobre isso, aconteciam; eram posições estacionárias que eu não conseguia sair; estalar de dedos; movimento dos braços, pernas e pés; etc. <u>Tudo isso me deixava ainda mais confuso, minhas dúvidas cresciam, e minha vontade de desistir também</u>. Isso me deixava desconfortável, até entender que aqueles comandos não partiam do meu cérebro, e sim, de uma vontade externa, de uma personalidade que não havia nenhuma similaridade com a minha. Mesmo sem conhecer a Umbanda, falava e andava como índio; curvava-me igual aos idosos; brincava feito criança; ficava com os músculos rijos como quando nervoso; reverenciava com as mãos; e inúmeras outras coisas que nunca sonhei em fazer.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt 43.5pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">Isso tudo era muito difícil, sempre fui uma pessoa reservada, não conseguia ver-me jogado ao chão brincando de carrinho, ou coisa parecida. Era como se eu mesmo, tivesse insultando minha intimidade, me ridicularizando. Foi complicado passar por essa fase.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt 43.5pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">Mas tudo foi se firmando, passei não a gostar dessa situação, mas sim a respeitar essas atitudes involuntárias, entendendo que pertenciam aqueles Espíritos que estavam ali com a permissão de <b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><u>DEUS</u></i></b> para através da caridade, ajudar aos nossos irmãos sofredores e necessitados, com seus conselhos, suas brincadeiras, banhos, ervas, etc. <span style="mso-spacerun: yes;"> </span><span style="mso-spacerun: yes;"> </span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt 43.5pt; mso-list: l0 level1 lfo1; tab-stops: list 43.5pt; text-align: justify; text-indent: -18pt;">
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;"><span style="font-family: "symbol"; mso-bidi-font-family: Symbol; mso-fareast-font-family: Symbol;"><span style="mso-list: Ignore;">·<span style="font-size-adjust: none; font-stretch: normal; font: 7pt/normal "Times New Roman";"> </span></span></span><b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Esquecimento:</b> Muitas coisas passaram a ocorrer nos trabalhos, e eu era um expectador consciente, porém passei a observar que já no dia seguinte, essas ocorrências sumiam como num passe de mágica. Achava aquilo incrível, tentava por diversas vezes, buscar imagens mentais, nomes, conversas, nada, era como num sonho distante, pequenos flash’s, e só, até tudo desaparecer.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt 43.5pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">Comecei a entender que a essência dos ensinamentos e conselhos ministrados ficavam guardados em minha subconsciência, para que eu mesmo, em situações parecidas pudesse utilizá-las. Afinal, sou como qualquer um, um Espírito trilhando os caminhos até o <b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><u>PAI</u></i></b>.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt 43.5pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">Acredito que a espiritualidade utiliza esse artifício até para preservar o sigilo de cada consulente. Isso se chama “<b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Respeito</b>”.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt 43.5pt; mso-list: l0 level1 lfo1; tab-stops: list 43.5pt; text-align: justify; text-indent: -18pt;">
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;"><span style="font-family: "symbol"; mso-bidi-font-family: Symbol; mso-fareast-font-family: Symbol;"><span style="mso-list: Ignore;">·<span style="font-size-adjust: none; font-stretch: normal; font: 7pt/normal "Times New Roman";"> </span></span></span><b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Vibrações:</b> Quando falo de vibrações, refiro-me as tremedeiras que ocorrem com a aproximação de um Espírito comunicante. É como um prenúncio a incorporação, cada qual com sua força, suas irradiações.<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><o:p></o:p></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt 43.5pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">Não podemos negar que Espíritos trabalhadores nas linhas de Ogum, Inhasã, exu, por exemplo, exalam uma força diferente dos demais. Os Erês nos remetem a tempos memoriais, onde deixo minha parte ranzinza de lado, dando lugar a alegria, volto a brincar sentado ao chão, com carrinhos, sorrindo. A gula de doces reaparece, uma vontade inesperada de tomar guaraná toma conta do meu ser, e tudo muda...</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt 43.5pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">É bom que fique claro isso, todos os Espíritos, sem exceção, anunciam sua chegada, é como um código para que eu saiba de sua aproximação, e a hora de me concentrar para que haja a conexão, o que chamamos de incorporação.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt 43.5pt; mso-list: l0 level1 lfo1; tab-stops: list 43.5pt; text-align: justify; text-indent: -18pt;">
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;"><span style="font-family: "symbol"; mso-bidi-font-family: Symbol; mso-fareast-font-family: Symbol;"><span style="mso-list: Ignore;">·<span style="font-size-adjust: none; font-stretch: normal; font: 7pt/normal "Times New Roman";"> </span></span></span><b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Vícios (Bebidas/Fumos):</b> Sou inimigo ferrenho da bebida e do fumo. A fumaça, por exemplo, me dificulta a respiração, me causando desconforto. Mesmo assim, o senhor Exu das Sete Encruzilhadas bebe e fuma, o baiano Severino e Pai Benedito fumam sem me causar nenhum constrangimento, nem gosto ruim sinto.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt 43.5pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">Confesso que ainda não consegui uma explicação embasada na ciência para desvendar esse mistério, portanto, ficarei com a que recebi no terreiro por momento. Lá eles ensinam que os Espíritos ao deixarem a conexão levam consigo toda a essência, por esse motivo nada sentimos após. Apesar de não estar convencido, aceito, mas continuo buscando uma explicação coerente, e que com toda certeza existe.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt 43.5pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">Tudo que ocorre dentro de um trabalho mediúnico, seja um espiritualismo de terreiro, ou em uma sessão espírita, é consistente, e coerente. Por exemplo, os Guias nos terreiros utilizam-se da bebida e do fumo para seus trabalhos. A fumaça mistura-se ao ectoplasma do médium, e transporta-o pelo ambiente, purificando-o e, fortalecendo-o. Das bebidas são retirados os elementos da Natureza que ali estão impregnados para firmar e limpar. Tanto é assim, que pouco se bebe, e o fumo não é tragado, observe.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt 43.5pt; mso-list: l0 level1 lfo1; tab-stops: list 43.5pt; text-align: justify; text-indent: -18pt;">
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;"><span style="font-family: "symbol"; mso-bidi-font-family: Symbol; mso-fareast-font-family: Symbol;"><span style="mso-list: Ignore;">·<span style="font-size-adjust: none; font-stretch: normal; font: 7pt/normal "Times New Roman";"> </span></span></span><b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Sintomas Físicos da Incorporação:</b> Sempre fui muito desconfiado com as coisas sem explicação racional, portanto, ser médium era como lutar contra aquilo que acreditava, ou simplesmente fechar meus olhos mergulhando um oceano escuro e, completamente indesvendável.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt 43.5pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">Quando iniciei meu desenvolvimento mediúnico, notei que certos sintomas começaram aparecer, e isso me deixava curioso, passei a fazer algumas anotações em um caderno, com datas e horas, e fui, após observar que esses sintomas se repetiam, ter um conversa com nossa mãe espiritual sobre o assunto.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt 43.5pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">Falei que sentia dores de cabeça nas seções, tonturas, e uma vontade muito forte de urinar durante e após os trabalhos. Ela, com toda sua doçura e sabedoria, disse-me que tudo isso acontecia devido às vibrações que chegavam até meu corpo, e por ser médium atraia. Amo e respeito minha doce “<i style="mso-bidi-font-style: normal;">mainha</i>”, <u>mas achei a explicação superficial pelo <b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;">lado cientifico</i></b></u>, já que, essa situação estava mexendo com meu corpo. Foi ai que comecei a procurar na Internet uma orientação um pouco mais abrangente, até chegar novamente ao Dr. Sérgio Felipe de Oliveira, veja:</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt 43.5pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><u>Palavras do Doutor:</u></i></b> “<i style="mso-bidi-font-style: normal;">A mediunidade por ser uma faculdade de senso percepção, tem um componente orgânico. Inclusive Kardec no Livro dos Médiuns, afirma que mediunidade é biológica, ou seja, quando uma pessoa tem uma interferência espiritual o organismo reage.<o:p></o:p></i></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt 43.5pt; text-align: justify;">
<i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">Na nossa abordagem de pesquisa na universidade de São Paulo (USP), temos observado o seguinte: quando uma pessoa tem o transe de possessão, ou incorporação, ou seja, quando recebe um Espírito, falando num senso comum. Ocorre aumento da pressão arterial sistólica, que é a pressão alta; aumento do fluxo sanguíneos da cabeça, por exemplo, a interferência de uma entidade negativa pode provocar dores de cabeça; aumento do fluxo renal, quer dizer que após a sessão espírita da vontade de urinar; cai à taxa de glicose, a pessoa pode ter sintomas de tonturas por hipoglicemia, diminuição no nível da glicose no sangue, inexplicáveis, e ligada a essa situação. Há ainda, alteração epileptiformes, como crises parecidas com a epilepsia, com sinais eletroencefalograficos, mas que não configuravam a epilepsia.<o:p></o:p></span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt 43.5pt; text-align: justify;">
<i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">Observamos ainda, pessoas que tiveram alteração de comportamento, e até do perfil de conduta”.<o:p></o:p></span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt 43.5pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt 43.5pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">A resposta do doutor em hipótese alguma veio substituir aquela ministrada pela “<i style="mso-bidi-font-style: normal;">mainha</i>”, a primeira contempla a idéia espiritual, a outra esclarece a luz da ciência, em essência elas de completam.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;">Será que depois de tantos anos estudando sobre a mistificação, estarei agora mistificando? Ou será que minha mediunidade é puramente anímica?</i><o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">As pessoas têm uma idéia bem errada sobre essas duas situações, até por ignorarem o significado de cada palavra. <b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><u>Mistifico</u></i></b> quando tenho consciência que não estou incorporado, mas mesmo assim, continuo representando por um motivo escuso. Minha mediunidade é <b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><u>anímica</u></i></b>, quando acredito firmemente que estou incorporado, e meu cérebro reage me passando toda essa certeza, porém não há um Espírito comunicante, e as idéias expostas são puramente minhas.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">Os dois tipos são bem comuns nos centros espíritas, ou nos terreiros umbandistas. Isso por não haver ainda uma forma de analise semiológica para a mediunidade. Como saber quando é a pessoa, ou quando há interferência externa? É difícil responder essa questão. Temos que ficar então, com a orientação dos Guias espirituais que dizem que temos mediunidades a serem desenvolvidas.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">O certo é que devemos nos acautelar, ir devagar, e não crer em tudo que falam, <u>não é porque um “<i style="mso-bidi-font-style: normal;">Espírito</i>” falou que está certo</u>. Lembre-se, o trabalho é realizado para <b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><u>DEUS</u></i></b>. Portanto, deve ser pautado, no amor, na caridade, e na <b>verdade</b>. <u>Se não tem certeza de sua mediunidade, não force</u>, não busque desenvolver aquilo que muitas das vezes não existe. Nada fica escondido aos olhos do Criador, em <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Gálatas 6: 7 </b>esta escrito: “<i style="mso-bidi-font-style: normal;">de DEUS não se zomba, tudo que o homem semear, certamente colherá</i>”. Estudemos, busquemos nos ensinamentos dos mais velhos, bases para nossa certeza, assim, poderemos ser ótimos instrumentos nas mãos dos iluminados seres da Criação.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;">Tudo não passa de um sonho, de atavismos que trago de outros momentos que não resolvi, e agora estou exteriorizando através desse trabalho tão maravilhoso?</i><o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">Somos seres imortais da Criação, portanto, por lógica de dedução, se hoje cometemos alguns deslizes ainda, suponho que ontem esses deslizes eram ainda maiores. Por isso, trazemos de momentos anteriores a está reencarnação dívidas que devem ser quitadas, presas aos nossos modelos organizadores, que por exigência das Leis Naturais devem ser extirpadas, para o caminho tornar-se mais suave.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">No livro <b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;">Nos Domínios da Mediunidade</i></b>, no capítulo “<u>Emersão do Passado</u>” entendemos bem isso. <i style="mso-bidi-font-style: normal;">André Luiz</i> relata a estória de uma médium, que trazendo do passado problemas não resolvidos, exterioriza em sessão mediúnica atavismos como se houvesse ali uma personalidade diferente a sua comunicando-se. Que alias, segundo orientação do instrutor de André, deve ser conduzida da mesma maneira, já que, o médium sendo Espírito eterno, também necessita de cuidados.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">Em alguns momentos nos trabalhos mediúnicos vamos verificar esses tipos de comportamentos, somos nós exteriorizando nossas negatividades, nossos medos, nossas mazelas guardadas, e que devem ser eliminadas, até para que possamos continuar nosso ciclo, mudar, e sermos úteis na obra do <b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><u>PAI</u></i></b>.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">Portanto, deixemos aos olhos dos mais experientes os detalhes. Todos somos seres falíveis e, todos podemos sofrer nossos tropeços. Alertemo-nos, existe uma linha muito tênue entre a mediunidade e a loucura; entre o acerto e o erro no campo espírita ou espiritualista. Busquemos, portanto, observar a trave existente em nossos olhos, tentando removê-la para melhor enxergar o caminho que <b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><u>DEUS</u></i></b> nos traçou.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span><span style="mso-spacerun: yes;"> </span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><u><span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">O que pensar?<o:p></o:p></span></u></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">É<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"> </b>de suma importância que as pessoas entendam que os Espíritos manifestantes nos terreiros de <i style="mso-bidi-font-style: normal;">Umbanda</i>, estão buscando seu aperfeiçoamento, seu burilamento, e são, isso fique claro, suscetíveis há falhas. Somente o <b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><u>PAI</u></i></b> é perfeito. E somente <b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><u>ELE</u></i></b>, e seus <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Anjos</b>, que estão sob <b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><u>Seu</u></i></b> comando direto não erram. Somos todos falíveis, meus irmãos.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">No <i style="mso-bidi-font-style: normal;">Livro dos Médiuns</i> capítulo vinte “<b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Influência Moral dos Médiuns</b>”, item 266, temos o seguinte:</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">9. Qual seria o médium que poderíamos considerar perfeito?<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">— Perfeito? É pena, mas bem sabes que não há perfeição sobre a Terra. <u>Se não fosse assim, não estarias nela</u>. Digamos antes bom médium, e já é muito, pois são raros. O médium perfeito seria aquele que os maus Espíritos jamais ousassem fazer uma tentativa de enganar. O melhor é o que, simpatizando com os bons Espíritos, tem sido enganado menos vezes.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">10. Se ele simpatiza apenas com os bons Espíritos, como estes permitem que seja enganado? <o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">— Os Espíritos bons permitem que os melhores médiuns sejam às vezes enganados, para que exercitem o seu julgamento e aprendam a discernir o verdadeiro do falso. Além disso, por melhor que seja um médium, jamais é tão perfeito que não tenha um lado fraco, pelo qual possa ser atacado. Isso deve servir-lhe de lição. As comunicações falsas que recebe de quando em quando são advertências para evitar que se julgue infalível e se torne orgulhoso. Porque o médium que recebe as mais notáveis comunicações não pode se vangloriar mais do que o tocador de realejo, que basta virar a manivela do seu instrumento para obter belas árias.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">11. Quais as condições necessárias para que a palavra dos Espíritos superiores nos chegue sem qualquer alteração?<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">— Desejar o bem e repelir o egoísmo e o orgulho: <b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><u>ambos são necessários</u></i></b>.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">Portanto caros irmãos, estudemos, busquemos em nós o melhor. A mediunidade quando bem compreendida, quando bem orientada, é ferramenta útil nas mãos sábias da espiritualidade superior. Mas, quando fantasiada, mistificada é armadilha perigosa para os algozes há espreita, que estão sempre atentos as nossas falhas para com elas causar um mal maior aos outros, ou a nós mesmos.<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><o:p></o:p></i></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">Pense nisso!</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
</span><br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;"><span lang="PT" style="mso-ansi-language: PT;"><span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">Um operário. <o:p></o:p></span></span></span><br />
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;"></span></div>
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;"></span><br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;"><span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;"><strong><em>Texto corrigido:</em></strong> Profª Simone Moreira Malaspina.</span></span></div>
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">
</span>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
Templo de Umbanda Caboclo Flecha Dourada e Vovó Maria de Guinéhttp://www.blogger.com/profile/00948403792242242651noreply@blogger.com12tag:blogger.com,1999:blog-4602374328109695186.post-42568051943121036432012-08-01T15:17:00.002-07:002012-08-22T13:38:59.349-07:00A Umbanda me faz mal?<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS;">Dias atrás curiosamente estava eu
assistindo um desses programas sensacionalistas, promovidos pelos velhacos da
fé. Em dado momento, uma pessoa, que se dizia “ex-<i style="mso-bidi-font-style: normal;">mãe de santo</i>”, manifesta sua indignação pela <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Sagrada Umbanda</b>. Ouvia tudo, confesso, também com certa indignação.</span><br />
<br />
<span style="font-family: Trebuchet MS;">Além de ser uma completa falta de
ética promovida pela instituição religiosa mantenedora do programa. Via
claramente estampado naquele espetáculo aviltante, que as pessoas não estavam
ali para esclarecer, ensinar, mas, para atacar o espiritismo e o
espiritualismo, sem se preocupar com a verdade. Pessoas que desejavam
justificar sua falta de caráter, insultando, ofendendo, espezinhando a fé
alheia, sem o mínimo de respeito.</span><br />
<br />
<span style="font-family: Trebuchet MS;">Voltando a carga, vi que minha
indignação não tinha nenhum sentido. Realmente a Umbanda deve fazer mal a esse
tipo de Espírito. Compartir de tão deprimente show, é confirmar uma teoria
Kardecista, que somente os iguais se atraem. Então, analisando pela lógica, uma
pessoa que vibra em tão baixa faixa, deve sim, ser muito infeliz, o que alias,
será em qualquer religião, seja protestante, espírita ou espiritualista.</span><br />
<br />
<span style="font-family: Trebuchet MS;">A mediunidade é sagrada. Todos
somos médiuns em diferentes graus, já nos ensinavam os Espíritos superiores.
Porém, existe uma mediunidade diferente daquela comum, é a de tarefa.</span><br />
<br />
<span style="font-family: Trebuchet MS;">Alguns de nós nascemos com
objetivo de tarefa, isso em hipótese alguma nos fazem melhores que os demais. Alias,
segundo os estudiosos dos fenômenos, nós os médiuns tarefeiros somos o mais
devedores, pois trazemos essa condição, para a atual reencarnação com a missão
primeira de resgatar nossos débitos pretéritos pelo amor (I Epístola de Pedro).</span><br />
<br />
<span style="font-family: Trebuchet MS;">Portanto, acautelemo-nos.
Lembremos das palavras de <b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;">Jesus</i></b> em <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Mateus 15: 11</b>, quando formos insultar alguém, ou algo que para
muitos represente a condição favorável naquele momento. </span><br />
<br />
<span style="font-family: Trebuchet MS;">Talvez amigos, aquilo que passou
não represente, aos nossos olhos, momentos bons, mas devemos lembrar que <u>somos
obras de nós mesmos</u>. Ninguém é responsável pelas nossas infelicidades,
pelos nossos tropeços. Nem os obsessores, já que, eles não conseguem plantar a
semente do mal <st1:personname productid="em nosso íntimo. O" w:st="on">em
nosso íntimo. O</st1:personname> que eles conseguem, é ampliar aquilo que já
possuíamos, e que são atavismos que trazemos de outros momentos, que por
fraqueza adquirimos pelo nosso livre-arbítrio.</span><br />
<br />
<span style="font-family: Trebuchet MS;">Então, não adianta culpar a comida
por estarmos acima do peso.</span><br />
<br />
<span style="font-family: Trebuchet MS;">Se seguirmos o caminho ensinado
pelo <b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;">Mestre
de Nazaré</i></b>, seremos virtuosos, próspero, felizes, isso em qualquer
denominação religiosa. Deixemos agora as discussões estéreis, os ataques infundados
que não levam a nada. Somente demonstram a fraqueza da fé sem raciocínio, que
ainda necessitam se debruçar sobre a fé alheia, tentando diminuí-la, para se
engrandecer, ou seja, fazem propaganda de cigarro para o que já tem o vício de fumar,
pois somente conseguem convencer o seu publico, os papagaios da bíblia, que
somente sabem repetir aquilo que ouvem nesses shows de horrores, ninguém mais.</span><br />
<br />
<span style="font-family: Trebuchet MS;">Unamo-nos na caridade, cada qual
em sua religião, é claro. Falemos de soluções; mostremos as boas obras de cada
um, assim conquistaremos outros para o trabalho no bem, essa é a religião de <b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><u>DEUS</u></i></b>.
Amemos meus irmãos, amemos... </span><br />
<br />
<span style="font-family: Trebuchet MS;">Utilizar um precioso tempo na TV
para atacar, é um grande desperdício. Usem suas ferramentas para o bem. Não
adianta tentar com ataques, ou através do medo arrebatar os verdadeiros seguidores
da <b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;">Umbanda
Sagrada</i></b>, aquela praticada com amor e caridade. Esses umbandistas já
nascem feitos, e não se prestarão nunca a essas arlequinadas, onde somente faltam
o nariz vermelho, e a peruca laranja.</span><br />
<br />
<span style="font-family: Trebuchet MS;">Um operário. </span></div>
Templo de Umbanda Caboclo Flecha Dourada e Vovó Maria de Guinéhttp://www.blogger.com/profile/00948403792242242651noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-4602374328109695186.post-43200382755459007812012-07-25T16:03:00.003-07:002012-07-25T16:08:34.278-07:00Sincretismo: OGUM<div style="text-align: justify;">
<span lang="PT" style="mso-ansi-language: PT;"><o:p><span style="font-family: Trebuchet MS;">São Jorge despertou, e desperta nos mais variados povos o sentimento de fortaleza, é aquele que vestido em sua armadura de ferro, com lança e espada, luta incansavelmente pelo seu povo trabalhador, pelos mais fracos e humildes. Onde o dragão, representação alegórica do mal social, é constantemente vencido nas duras batalhas travadas.</span></o:p></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span lang="PT" style="mso-ansi-language: PT;"><o:p><span style="font-family: Trebuchet MS;">Acredita-se que Jorge nasceu no final do século III na região da Capadócia, atual Turquia. Ficou órfão de pai ainda menino, obrigando sua mãe a mudar-se para Palestina. Foi naquele país educado para carreira militar, sua dedicação as causas do povo e o governo, levaram ao imperador Diocleciano, a lhe conferir o título de tribuno. Jorge torna-se cristão, e com vinte e três anos aproximadamente passa a residir na corte imperial romana, onde abraça altas funções.</span></o:p></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span lang="PT" style="mso-ansi-language: PT;"><o:p><span style="font-family: Trebuchet MS;">Em dado momento, o imperador incomodado com alguns cristãos, comum naquela época, devido à histórica perseguição ao cristianismo que era considerado religião ilegal, o que mudou somente no império de <u>Constantino Magno</u>. Decide, portanto, eliminá-los, o que ficou conhecido como a “perseguição de Diocleciano” ou a “Grande perseguição”, Jorge então, na condição de tribuno, levanta-se contra o imperador, defendendo seus pares, e sua fé. Após ser por diversas vezes torturado, e mantendo-se bravamente com a mesma posição, é em <strong>23 de abril de 303 d.C</strong> degolado pelos romanos, ficando esse dia dedicado a São Jorge.</span></o:p></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span lang="PT" style="mso-ansi-language: PT;"><o:p><span style="font-family: Trebuchet MS;">A ligação de São Jorge com a lua é algo puramente brasileiro, com forte influência da cultura africana. A tradição diz que as manchas apresentadas pela lua representam o milagroso santo, seu cavalo e sua espada pronto para defender aqueles que buscam sua ajuda.</span></o:p></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span lang="PT" style="mso-ansi-language: PT;"><o:p><span style="font-family: Trebuchet MS;"><strong>Ogum</strong> na mitologia Ioruba é o orixá ferreiro, ou senhor dos metais. O próprio Ogum forjava suas ferramentas, tanto para a caça, como para a agricultura, e para a guerra. Segundo as lendas africanas, Ogum é o primeiro dos orixás a descer do Orun (o céu), para o Aiye (a Terra), após a criação, um dos semideuses visando uma futura vida humana.</span></o:p></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span lang="PT" style="mso-ansi-language: PT;"><o:p><span style="font-family: Trebuchet MS;">De acordo com <strong>Pierre Verger</strong>, o arquétipo de Ogum é o das pessoas fortes, aguerridas e impulsivas, incapazes de perdoar as ofensas de que foram vítimas, perseguem energicamente seus objetivos e não se desencorajam facilmente. Nos momentos difíceis, triunfam onde qualquer outro teria abandonado o combate e perdido toda a esperança. Possuem humor mutável, passando de furiosos acessos de raiva ao mais tranqüilo dos comportamentos. Finalmente, é o arquétipo das pessoas impetuosas e arrogantes, daquelas que se arriscam a melindrar os outros por certa falta de discrição quando lhe prestam serviços, mas que, devido à sinceridade e franqueza de suas intenções, tornam-se difíceis de serem odiadas.</span></o:p></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span lang="PT" style="mso-ansi-language: PT;"><o:p><span style="font-family: Trebuchet MS;">Ele é o guerreiro. Mas deve-se lembrar, que na Umbanda não existem seres mitológicos, a <strong>falange de Ogum</strong> é constituída de Espíritos desencarnados, que através de nós médiuns umbandistas, comunicam-se e desenvolvem suas atividades sempre em beneficio dos nossos irmãos necessitados.</span></o:p></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span lang="PT" style="mso-ansi-language: PT;"><o:p><span style="font-family: Trebuchet MS;">Esses Espíritos utilizam apenas os trejeitos dessa “figura”, que os católicos consideram santo, e que para nós, é apenas um irmão mais velho, que trabalha e busca seu aperfeiçoamento, como qualquer um de nós. É lógico, condição de desencarnado, possuí naturais vantagens sobre o encarnado, conseguem ver além da matéria, percebem sentimentos e pensamentos, podendo nos ajudar com maior eficácia, utilizando-se da força e sabedoria existente no plano Astral.</span></o:p></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span lang="PT" style="mso-ansi-language: PT;"><o:p><span style="font-family: Trebuchet MS;">Ogum Megê é meu parceiro, meu amigo, que usa esse aparelho que <strong><em><u>DEUS</u></em></strong> me emprestou para essa reencarnação em seu trabalho no bem, é em meu entendimento, um dos meus bem-feitores, me ajudando nesta caminhada a desenvolver minha fé, minha mediunidade. Porém, acima de tudo, com seu trabalho, utilizando minha matéria, consigo de alguma forma resgatar minhas mazelas, meus débitos passados.</span></o:p></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span lang="PT" style="mso-ansi-language: PT;"><o:p><span style="font-family: Trebuchet MS;">ÒGÚN YÈ meu Pai, Ogum! </span></o:p></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span lang="PT" style="mso-ansi-language: PT;"><o:p><span style="font-family: Trebuchet MS;">Um operário.</span></o:p><span style="font-family: Trebuchet MS;"></span></span></div>
<span lang="PT" style="mso-ansi-language: PT;"><span style="font-family: Trebuchet MS;"></span></span><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<span lang="PT" style="mso-ansi-language: PT;"><o:p><span style="font-family: Trebuchet MS;"><strong><em><u>Base de estudo:</u></em></strong></span> </o:p></span></div>
<span lang="PT" style="mso-ansi-language: PT;"><span style="font-family: Trebuchet MS;"><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Ogum">http://pt.wikipedia.org/wiki/Ogum</a><o:p></o:p></span></span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS;"><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/S%C3%A3o_Jorge">http://pt.wikipedia.org/wiki/S%C3%A3o_Jorge</a></span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS;"><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Persegui%C3%A7%C3%A3o_de_Diocleciano">http://pt.wikipedia.org/wiki/Persegui%C3%A7%C3%A3o_de_Diocleciano</a></span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS;"><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Diocleciano">http://pt.wikipedia.org/wiki/Diocleciano</a></span>Templo de Umbanda Caboclo Flecha Dourada e Vovó Maria de Guinéhttp://www.blogger.com/profile/00948403792242242651noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4602374328109695186.post-50337001531598573702012-07-16T08:05:00.002-07:002012-07-18T12:32:00.714-07:00Sincretismo: UMBANDA<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS;"><span style="font-family: Times New Roman;">
</span>Unir força para vencer um mal
maior, essa é a definição mais abrangente do sincretismo na Umbanda. Nossa
filosofia, apesar de não apresentar certa uniformidade de culto, ainda sim, tem
organização, e seus seguidores em sua maioria se norteiam pelas instruções
iniciais do <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Caboclo das Sete
Encruzilhadas</b>.</span><o:p><span style="font-family: Trebuchet MS;"> </span></o:p></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS;">A <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Umbanda</b> não possui uma base literária, busca e aplica esse
conhecimento em idéias coerentes com as <i style="mso-bidi-font-style: normal;">Leis
Divinas</i>, e sempre embasadas no amor e na caridade. Acredito que a conceito
do <b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><u>sincretismo</u></i></b>
que possuímos, encontra-se bem descrito no livro “<i style="mso-bidi-font-style: normal;">Moralidades</i>” de <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Plutarco, </b>onde
no capítulo “<i style="mso-bidi-font-style: normal;">Amor Fraternal</i>” explica
que os <u>cretenses</u> em nome da luta contra o mal, esqueciam-se de suas
diferenças, ou seja, uniam suas forças díspares, em busca de fortalecimento, do
crescimento acima das adversidades, para apoiar seus semelhantes nas
tribulações da vida.</span><o:p><span style="font-family: Trebuchet MS;"> </span></o:p></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS;"><u>A Umbanda é justamente isso</u>:
retira do espiritismo, do catolicismo, da pejelança, e dos cultos africanos,
sua força de contato e de culto. Ela na condição de religião espiritualista <span lang="PT" style="mso-ansi-language: PT;">prega a existência pacífica e o respeito
ao ser humano, à natureza, o Espírito, e a <b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><u>DEUS</u></i></b>. Apesar de ser muito
descriminada pelos que desconhecem suas regras e cultos, respeita todas as
manifestações de fé, independentes da religião.</span></span><span lang="PT" style="mso-ansi-language: PT;"><o:p><span style="font-family: Trebuchet MS;"> </span></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<span lang="PT" style="mso-ansi-language: PT;"><span style="font-family: Trebuchet MS;">Não há dogmas ou liturgia <b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;">universalmente</i></b> adotados entre os
praticantes, o que permite uma ampla liberdade de manifestação da crença e
diversas formas válidas de culto. O que é alias uma grande “<i style="mso-bidi-font-style: normal;">pedra no sapato</i>”, ja que, essa falta de
uniformidade, leva alguns dirigentes a conduzir<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>seus trabalhos de forma atrapalhada, praticando uma umbanda fora do
conceito correto, manchando assim, seu caminho, e abrindo imensas laculas para
as mais diversas interpretações contrarias a real imagem de amor e luz, que ela
possuí. </span></span><span lang="PT" style="mso-ansi-language: PT;"><o:p><span style="font-family: Trebuchet MS;"> </span></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<span lang="PT" style="mso-ansi-language: PT;"><span style="font-family: Trebuchet MS;">Um desses pontos “esquecidos” pelos pais e mães de santos profissionais, e
aquele contido em <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Mateus 10: 8</b> “<i style="mso-bidi-font-style: normal;">... de graça recebestes, de graça dai</i>”.
A pratica mediunica como fonte de sustento, ou de forma profissional, é errada,
e contraria as regras ditadas por seu fundador. Portanto, <u>afaste-se dos
enganadores de poste</u>, esse tipo de pratica, é contraria a caridade, e
somente lhe apresentará uma coisa: <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">o
sofrimento</b>. Se deseja algo para sua vida, busque sim os bons Espíritos,
eles lhes inspirarão no bom caminho, e lhes ajudarão através do seu mereciomento, e
sempre amparados nas <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">LEIS</b> de <b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><u>DEUS</u></i></b>.</span></span><span lang="PT" style="mso-ansi-language: PT;"><o:p><span style="font-family: Trebuchet MS;"> </span></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<span lang="PT" style="mso-ansi-language: PT;"><span style="font-family: Trebuchet MS;">O sincretismo com o <u>catolicismo e os seus santos</u> mantém-se na
Umbanda, apenas por uma questão de tradição, pois, anteriormente fazia-se
necessário como uma forma de <b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;">não</i></b> impressionar os mais distridos,
e para que <b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;">não</i></b> fosse visto como algo estranho e desconhecido, e, portanto,
perseguido ou anatematizado. Porém, <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">em
meu entendimento</b>, esse cenário mudará em breve, as representações
alegóricas que hoje vemos nos gongares, darão lugar aos elementos naturais, ou
centros de forças dos orixás, servindo assim como ferramenta útil nas mãos dos
Guias que ali se manifestam. Essas pontes de ligação hoje ainda tão necessárias
desaparecerão, e em seus lugares os <strong>elementais</strong>, <strong>Principios</strong> <strong>Divinos, </strong>que<strong> </strong>surgirão para juntos com esses trabalhadores de <u><em><strong>DEUS</strong></em></u>,
fazer da nossa <b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;">Umbanda Sagrada</i></b> fonde de muita <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">LUZ</b> e <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">PAZ. </b><span lang="PT" style="font-family: "Trebuchet MS"; font-size: 12pt; mso-ansi-language: PT; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Porém,
somente para os que ainda continuarem a trilhar seus caminhos neste sacrossanto
planeta de provas, expiações, <u>e futura regeneração</u>, <i style="mso-bidi-font-style: normal;"><u>nosso lugar</u></i>, aquele que foi preparado por <b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;">Jesus</i></b>
(João 14: 1-3)</span>.</span></span></div>
<br />
<span lang="PT" style="mso-ansi-language: PT;"><span style="font-family: Trebuchet MS;">Um operário.</span></span>Templo de Umbanda Caboclo Flecha Dourada e Vovó Maria de Guinéhttp://www.blogger.com/profile/00948403792242242651noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4602374328109695186.post-31605396491124875872012-07-11T08:39:00.001-07:002012-07-18T12:48:05.095-07:00Umbanda de Todos nós<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Não me julgo autoridade em nada, principalmente no que diz respeito a essa belíssima filosofia de <strong><u>amor</u></strong> e <strong><u>caridade</u></strong>. Hoje tateio esse novo caminho, como um inexperiente aluno nos primeiros dias de escola, aprendendo o B-A-BA, buscando assim, ser útil a <u><em><strong>DEUS</strong></em></u> e aos <strong>irmãos espirituais</strong> na bendita tarefa de ajudar aos atrasados, como eu, na longa jornada evolutiva.<br /><br />
A Umbanda neste momento de minha marcha rumo ao altíssimo, é além de tudo uma escola, onde aprendo a conviver com as diversidades, exercito a tolerância, e o amor. Nessa tarefa de <strong>Luz</strong>, aprendi o verdadeiro significado da humildade, onde espíritos, que outrora <em><strong>eu</strong></em> imaginava-os trevosos, estenderam as mãos em minha direção e, me proporcionaram novo sentido para a vida.<br /><br />
Mas também, encontrei o lado “<em>negativo</em>” do terreiro. E por incrível que possa parecer não oriundo do astral, mas sim, daqueles que se escondem por trás de máscaras de cordeiros, vestidos em peles de lobos famintos. Infelizes deles, pois, “<em>A nossa felicidade será naturalmente proporcional em relação à felicidade que fizermos para os outros</em>”.<br /><br /><span style="color: #999999;">
Franco, DIVALDO PEREIRA, <br />pelo espírito Joana de Angelis,<br />Do Livro: Alegria de Viver</span><span style="color: #fce5cd;"><br /></span><br />
Manter-se alerta na vida é condição sine qua non, para se alcançar segurança no caminhar, já dizia sabiamente nosso <strong>Mestre Jesus</strong> (Mateus 26: 41). <u>Para o trabalhador espírita ou espiritualista, esse é um ponto fundamental para se alcançar êxito na tarefa abraçada</u>. Nós os espiritualistas umbandistas, <strong>membros ou frequentadores</strong>, dessa doutrina de Luz, constantemente somos “<em>bombardeados</em>” por vibrações negativas daqueles, que por algum motivo escuso desejam acabar com os trabalhos. Algumas das vezes, esses “inimigos” da Umbanda, são os próprios trabalhadores, alias, os mais perigosos, que se vestem com a imagem do bem, mas no íntimo buscam o mal, a mentira, dando abertura a inveja, a maledicência, a sensualidade, etc.<br /><br />
Alguns até chegam ao ponto de utilizar a imagem do Guia, para externar sua fúria, ou atacar aquele ao qual guarda sentimentos baixos. Ledo engano, acreditar que esse tipo de comportamento será tratado de forma compassiva pela espiritualidade, e pela própria consciência. <strong>Paulo</strong>, com divina sabedoria nos ensinou em <strong>Gálatas 6: 7</strong>: “<em>De <strong><u>DEUS</u></strong> não se zomba, tudo aquilo que o homem semear, certamente colherá</em>”.<br /><br />
A Umbanda é Luz Divina quando mantém suas bases nas leis do <em>Caboclo das Sete Encruzilhadas</em>, portanto, quando se trabalha com amor e dedicação, respeito e compreensão, justiça e caridade, acende-se uma <strong>LUZ</strong> tão radiante nas trevas que incomoda. Por esse motivo os ataques, quando externos, se vestem de justificativas infundadas e atreladas a trechos trabalhados das escrituras, que retirados do contexto original, servem de desculpas aos “<em>papagaios</em>” da fé sem raciocínio, e dos gaviões devoradores de carniça. Pobres criaturas, utilizando o nome do <strong><em><u>ALTÍSSIMO</u></em></strong> para enganar os mais distraídos. Pobres daqueles que também se deixam enganar, pela palavra comodismo, escorando-se em promessas absurdas, que taxam <strong><em><u>DEUS</u></em></strong> como um ser pequeno e, escravo das ambições desmedidas daqueles que se acham espertos.<br /><br />
Por momento deixemos esses infelizes...<br /><br />
Outro ponto importante para manter um terreiro saudável, é guardar cautela sobre o <u>orgulho</u>. <strong>Kardec</strong> em o <em>Livro dos Médiuns</em>, <strong><u>capítulo XX - item 228</u></strong> nos informa que o “orgulho”, e a imperfeição moral que os nossos irmãos ignorantes mais se utilizam para prejudicar o médium, pois, <u>é a imperfeição que menos aceitamos</u>. Portanto, alertemo-nos a isso, a Umbanda, é uma religião do povo e para o povo. Não permita que agradecimentos e elogios, possam extraviá-lo do bom caminho. Ser médium é além de tudo, sermos devedores, e que pela misericórdia divina, estamos aqui nesta condição, para primeiramente nos aprimorarmos, depois sermos úteis nas mãos magnânimas dos Espíritos superiores. Pensemos nisso antes de tomarmos qualquer trabalho como nosso, ou qualquer Guia como empregado. <u>Os Espíritos trevosos fazem concessões daquilo que “<em>buscamos</em>” até eles conseguirem o que desejam, depois, é claro, exigirão um preço muito além daquele que temos condições de pagar, por um bem que achávamos ter, e na verdade não tínhamos.</u> <br /><br />
Não nos enganemos nada fica oculto aos olhos do além.<br /><br />
A mediunidade meus irmãos, se sustenta na base do amor, e do respeito, não há Espírito evoluído, ou buscando seu aperfeiçoamento, que manifeste sua força em médiuns sem o mínimo de moral. Por esse motivo, temos que nos manter vigilantes, para não cairmos nas teias bem armadas dos obsessores.<br /><br />
“ALERTA contra esta proliferação de "babás" e "babalaôs" que, por esquinas e vielas, transformaram a nossa Umbanda em cigana corriqueira, enfeitada de colares e louças de vidro, e, ao som de tambores e instrumentos bárbaros, vão predispondo mentes instintivas e excitações, geradoras de certas sensações, que o fetichismo embala das selvas africanas aos salões da nossa metrópole”.<br /><br />
<span style="color: #999999;">Silva, W.W. da Matta e, Livro: Umbanda de Todos Nós,<br /> Compêndio Hermético, Parágrafo 4, 14ª Edição, 2011,<br /> Ícone Editora</span><br /><br />
Fique alerta com os enganadores de “<em>poste</em>”, a vida possui um caminho pré-alinhado com a sua necessidade reencarnatória, então, buscar o impossível fora dessa linha, é buscar dívidas desnecessárias. A magia sempre fascinou a mente humana. Os fiéis ignorantes da nossa filosofia trouxeram para os supostos “<em>terreiros umbandistas</em>”, ritos “<em>mágicos</em>” para impressionar os mais desligados. Para Esses, podemos compará-los aos propagadores dessa prosperidade pregada em algumas denominações, que são verdadeiras fábricas de sevandijes da fé. Aqueles que desejam o melhor e reclamam a justiça do alto, se dizem “perfeitos”, mas com um coração podre e maldoso. Sem se melhorarem, culpam os outros pelos fracassos, desilusões, e dores, que a vida lhes entregam. São os sepulcros caiados, como dizia Jesus (Mateus 23: 27).<br /><br />
Os bons Espíritos não se expõem ao ridículo, e nem perdem tempo com o superficial. Se o trabalho for rodeado de firulas, desconfie...<br /><br />
<span class="st"><span style="font-family: "Trebuchet MS"; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-font-family: Arial; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Vemos a seguir nas palavras do escritor um chamado a
nossa atenção, é tempo de descortinar a imagem verdadeira e protetora desses
guerreiros da <i style="mso-bidi-font-style: normal;">Umbanda Sagrada</i>, e
deixarmos de lado, portanto, as negativas, dando o real valor a sua força.
Essas afirmações são como flechas incandescentes lançadas na tentativa de queimar
ou destruir toda obra desenvolvida por esses justiceiros do Astral:</span></span></span><br />
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><span class="st"><span style="font-family: "Trebuchet MS"; font-size: 12pt; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-font-family: Arial; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"></span></span><br />
“ALERTA contra este surto de idolatria-fetichista, incentivada pelas incontáveis estátuas de bruxos e bruxas e, particularmente de umas, que asseveram seres dos Exus tais e tais, de chifres e espetos em forma de tridente que pretendem assemelhar a mitológica figura do DIABO, mas todas, fruto do tino comercial dos "sabidos", IDEALIZADAS NAS FÁBRICAS DO GÊNERO, já compondo ou “firmando” congas, cultuadas entre “comes e bebes” em perfeita analogia com os antigos adoradores do “bezerro de ouro”, que tanto provocou as iras de Moisés”.<br /><br />
<span style="color: #999999;">Silva, W.W. da Matta e, Livro: Umbanda de Todos Nós,<br /> Compêndio Hermético, Parágrafo 6, 14ª Edição, 2011,<br /> Ícone Editora</span><br /><br />
A real imagem desses trabalhadores incansáveis, são completamente contrarias aquilo que vemos representadas nas inúmeras páginas eletrônicas ou não. Eles são firmes é claro, mas, aqueles que trabalham diretamente ligados ao umbral inferior das consciências doentias, não podem, mostrarem-se de outra forma. Se não, aquelas, representadas pela criatividade dos infelizes que em algum momento tiveram contato direto com eles em suas andanças.<br /><br />
<em>Exu</em> representa segurança, e acima de tudo justiça. A Lei é cumprida, e não burlada nas mãos dos <em>Exus</em>. São temidos, pelos ignorantes, por aqueles que colocam seus interesses acima de qualquer um, ou qualquer situação. Quando se respeita a <em><strong><u>DEUS</u></strong></em>, suas Leis, e a criação, não existem motivos de se temer aos guardiões, já que, esse é o objetivo deles.<br /><br />
Para finalizar, <u>respeitemos nossos irmãos os animais</u>, a <em><strong><u>DEUS</u></strong></em> ofereça suas melhores ações, seu amor, sua compreensão, seu perdão. Melhoremo-nos, é isso que <em><strong><u>ELE</u></strong></em> deseja de nós. A Umbanda iniciada por <u>Zélio Fernandino de Moraes</u>, em <u>15 de Novembro de 1908</u>, por orientação direta do <u>Caboclo das Sete Encruzilhadas</u>, não defende o assassinato de animais, e a doação de sangue como pratica. Trabalhe com os elementos da natureza, como devem ser trabalhados e respeitados. Busque na reforma íntima sua fortaleza, utilize-se das ervas, das velas, dos incensos. Mas, <strong>Jesus</strong> o sublime orientador, nos ensina, que o meio mais eficaz para crescermos na vida, e esperarmos os novos tempos em Paz é a pratica da <strong>caridade</strong>, está em Mateus 25: 31-46. Pratique essa lição do Mestre e verá que a <strong>Luz Eterna</strong>, brilhará dentro do seu coração. <br /><br />Paz e Luz.</span></div>
<br />
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Um operário.</span><br />
<br />
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">---.---</span><br />
<br />
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Sempre que chamados à crítica, respeitemos o esforço nobre dos semelhantes. Para construir, são necessários amor e trabalho, estudo e competência, compreensão e serenidade, disciplina e devotamento. Para destruir, porém, basta, ás vezes, uma só palavra. (André Luiz)</span>Templo de Umbanda Caboclo Flecha Dourada e Vovó Maria de Guinéhttp://www.blogger.com/profile/00948403792242242651noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-4602374328109695186.post-39861096536736421872012-06-30T10:19:00.000-07:002012-07-18T13:14:45.674-07:00Caridade<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Jesus a todo o momento nos exorta a caridade, ao amor ao próximo. Em Mateus 25: 31-46 está escrito:</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<em><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">... Quando, pois vier o Filho do homem na sua glória, e todos os anjos com ele, então se assentará no trono da sua glória;</span></em></div>
<div style="text-align: justify;">
<em><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">e diante dele serão reunidas todas as nações; e ele separará uns dos outros, como o pastor separa as ovelhas dos cabritos;</span></em></div>
<div style="text-align: justify;">
<em><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">e porá as ovelhas à sua direita, mas os cabritos à esquerda.</span></em></div>
<div style="text-align: justify;">
<em><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Então dirá o Rei aos que estiverem à sua direita: Vinde, benditos de meu Pai. Possuí por herança o reino que vos está preparado desde a fundação do mundo;</span></em></div>
<div style="text-align: justify;">
<em><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">porque tive fome, e me destes de comer; tive sede, e me destes de beber; era forasteiro, e me acolhestes;</span></em></div>
<div style="text-align: justify;">
<em><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">estava nu, e me vestistes; adoeci, e me visitastes; estava na prisão e fostes ver-me.</span></em></div>
<div style="text-align: justify;">
<em><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Então os justos lhe perguntarão: Senhor, quando te vimos com fome, e te demos de comer? ou com sede, e te demos de beber?</span></em></div>
<div style="text-align: justify;">
<em><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Quando te vimos forasteiro, e te acolhemos? ou nu, e te vestimos?</span></em></div>
<div style="text-align: justify;">
<em><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Quando te vimos enfermo, ou na prisão, e fomos visitar-te?</span></em></div>
<div style="text-align: justify;">
<em><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">E responder-lhes-á o Rei: Em verdade vos digo que, sempre que o fizestes a um destes meus irmãos, mesmo dos mais pequeninos, a mim o fizestes.</span></em></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">...</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">A caridade é o único caminho. Ao doar-nos ao próximo, fazemos a nós mesmos, essa é a bandeira do Cristo. Resgatemos, portanto, nossos débitos pretéritos pelo amor, unamo-nos em torno de uma vida cheia pelo ideal sagrado de ajudar aos que sofrem, aos que choram. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">DEUS, criou-nos seres interdependentes, justamente para que a Lei da caridade seja exercida em todo o seu sublime significado. Pois as vibrações do amor e da caridade funcionam como um espiral, que começa em um ponto, e vai envolvendo aqueles que estão próximos, e que por sua vez também vão envolvendo outros, e assim por diante. Mahatma Gandhi, com muito discernimento certa vez comentou: “Um único homem que atinge a plenitude do amor neutraliza o ódio de milhões”. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Então, sejamos esse foco de Luz, iniciemos hoje mesmo, em casa, na rua, no trabalho, etc. Coroemos de Luz nossos passos neste mundo tão cheio de trevas. Espalhemos através do exemplo, a Boa Nova pregada por Cristo: “Bem-aventurados os misericordiosos, porque eles alcançarão misericórdia” (Mateus 5: 3-11).</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS;">Um operário.</span></div>Templo de Umbanda Caboclo Flecha Dourada e Vovó Maria de Guinéhttp://www.blogger.com/profile/00948403792242242651noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4602374328109695186.post-2298309256637577642012-06-26T14:36:00.004-07:002012-07-18T13:01:49.530-07:00Após a Morte (?)<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">A pergunta a respeito do que acontece depois da morte pode ser confusa. A Bíblia não é explícita, e acredito que não poderia ser naquela época, quanto ao momento exato no qual alguém vai alcançar seu destino certo, pois, se há alguma coisa certa na vida corporal, é justamente a finalização dela. A Bíblia nos diz em diversos pontos que depois do momento da morte, a pessoa é conduzida ao Céu ou Inferno com base no fato de ter ou não recebido Cristo como seu Senhor e Salvador. Para os crentes, o período após o desencarne significa estar fora do corpo e na presença do Senhor (II Coríntios 5: 6-8 - Filipenses 1: 23). Para os católicos, os iníquos após a morte seguirão para punição eterna no Inferno (Lucas 16: 22-23). Para os espíritas, ou espiritualistas, que vivem de acordo com os ensinamentos dos Espíritos codificados e catalogados por Allan Kardec, a morte não existe para o Espírito eterno. Porem de acordo com eles, seguimos para os locais que nos afinamos, que a nossa consciência nos encaminha (LE - Segunda Parte – Capítulo 3º - Questões 149 a 153 a).</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Exatamente neste ponto é que a confusão se faz, as filosofias existentes não se entendem, e a grande maioria tenta esconder a realidade da vida após a morte, o que, a cada dia fica mais evidente. Negar a vida espiritual é negar a DEUS, a Jesus, a Maria de Nazaré, etc. É negar a própria bíblia, e negar-se. Os protestantes a todo o momento tentam jogar na “cara” dos espíritas ou espiritualistas a alegação de Moises em Deuteronômio 28: 9-12, que proíbe a comunicação com os chamados mortos, inclusive, até, derrubando a própria tese da não existência do Espírito, já que, se não existe, por que houve a necessidade da proibição? Proibir o que não existe? É no mínimo incoerente.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Em Apocalipse 20: 11-15 é descrita a condenação daqueles que foram maus aqui, e em Apocalipse 22 o reino feliz. Isso confirma o plano espiritual pregado pelos Espíritos e catalogado por Kardec na terceira revelação, ou seja, a primeira passagem do Apocalipse fala sobre os vales de sofrimento (umbral), e a segunda dos planos felizes da criação, simples assim! Entender as escrituras, baseando-se em uma explicação lógica e racional, não irá em hipótese alguma rebaixar essa ou aquela idéia filosófica. O problema na verdade, é que, os velhacos da fé, não têm coragem de aceitar a reencarnação como verdade existencial, já que, pela Lei de Justiça onde a reencarnação se encaixa, eles com certeza seriam forçados a viver como está descrito em Apocalipse 20: 11-15.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"> </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Aos incrédulos de plantão, somente posso dizer uma coisa: a reencarnação existe independente da nossa crença. DEUS, na verdade, não necessita de nosso consentimento para estabelecer suas justas Leis. Ainda bem, não é verdade? Portanto meus irmãos, vamos nos alertar a essa realidade, e realmente seguir a bíblia, seguindo os passos de Jesus, quando Ele diz que devemos praticar a caridade para não sermos confundidos com “bodes” no dia da separação (Mateus 25: 31-46), que alias está bem próximo.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Não creia na filosofia da prosperidade pregada pelos lobos. Creia sim, na Justiça Divina ensinada por Cristo, e que não se alcança sem esforço próprio, sem resgate dos débitos, sem reforma íntima.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Um operário.</span></div>Templo de Umbanda Caboclo Flecha Dourada e Vovó Maria de Guinéhttp://www.blogger.com/profile/00948403792242242651noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4602374328109695186.post-34694121099107733892012-06-19T08:09:00.001-07:002012-06-26T15:55:57.277-07:00Águia ou Galinha<span style="font-family: Trebuchet MS;">Era uma vez um camponês que foi a floresta vizinha apanhar
um pássaro para mantê-lo <st1:personname productid="em sua casa. Conseguiu" w:st="on">em sua casa. Conseguiu</st1:personname> pegar um filhote de águia.
Coloco-o no galinheiro junto com as galinhas. Comia milho e ração própria para
galinhas. Embora a águia fosse o rei/rainha de todos os pássaros. Depois de
cinco anos, este homem recebeu em sua casa a visita de um naturalista. Enquanto
passeavam pelo jardim, disse o naturalista:<br />
- Esse pássaro aí não é galinha. É uma águia.<br />
- De fato – disse o camponês. É águia. Mas eu criei como galinha. <br />
Ela não é, mas uma águia. Transformou-se em galinha como as outras, apesar das
asas de quase três metros de extensão. <br />
- Não – retrucou o naturalista. Ela é e será sempre uma águia. Pois tem um
coração de águia. Este coração há fará um dia voar ás alturas.</span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS;">- Não, não – insistiu o camponês. Ela virou galinha e jamais
voará como águia.</span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS;">Então decidiram fazer uma prova. O naturalista tomou a
águia, ergueu-a bem alto e desafiando-a disse:<span style="mso-tab-count: 1;"> </span></span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS;">- já que você de fato é uma águia, já que você pertence ao céu
e não a terra, então abra suas asas e voe! A águia pousou sobre o braço
estendido do naturalista. Olhava distraidamente ao redor. Viu as galinhas lá
embaixo, ciscando grãos. E pulou para junto delas. O camponês comentou: <br />
- Eu lhe disse, ela virou uma simples galinha! <br />
- Não – tornou a insistir o naturalista. Ela é uma águia. <br />
E uma águia será sempre uma águia. Vamos experimentar novamente amanhã. <br />
No dia seguinte, o naturalista subiu com a águia no teto da casa. Sussurrou- lhe:
<br />
- Águia, já que você é uma águia, abra as suas asas e voe! <br />
Mas quando a águia viu lá embaixo as galinhas, ciscando o chão, pulou e foi
para junto delas. <br />
O camponês sorriu e voltou à carga: <br />
- Eu lhe havia dito, ela virou galinha! <br />
- Não – respondeu firmemente o naturalista. Ela é águia, possuirá sempre um
coração de águia. Vamos experimentar ainda uma ultima vez. Amanhã a farei voar.
<br />
No dia seguinte, o naturalista e o camponês levantaram bem cedo. Pegaram a
águia, levaram para fora da cidade, longe das casas dos homens, no alto de uma
montanha. O sol nascente dourava os picos das montanhas. O naturalista ergueu a
águia para o alto e ordenou-lhe: <br />
- Águia, já que você é uma águia, já que você pertence ao céu e não a terra, abra
suas asas e voe! <br />
A águia olhou ao redor. Tremia como se experimentasse nova vida. Mas não voou.
Então o naturalista segurou-a firmemente, bem na direção do sol, para que seus
olhos pudessem encher-se da claridade solar e da vastidão do horizonte. <br />
Nesse momento, ela abriu suas potentes asas, grasnou com o típico <i style="mso-bidi-font-style: normal;">kau-kau</i> das águias e ergue-se, soberana,
sobre se mesma. E começou a voar, a voar para o alto, a voar cada vez mais para
o alto. Voou... voou... até confundir-se com o azul do firmamento... <span style="font-family: "Times New Roman";"><o:p></o:p></span></span><br />
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<o:p><span style="font-family: Trebuchet MS;">Livro: A Águia e a Galinha</span></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<o:p><span style="font-family: Trebuchet MS;">Leonardo Boff</span></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br />
<span style="font-family: Trebuchet MS;">...</span></div>
<br /><span style="font-family: Trebuchet MS;">Essa é nossa realidade, e alias sempre foi. Leonardo Boff
mostra-nos através de seu belíssimo texto, como a sociedade, e as tradicionais
religiões, nos orientam e nos conduzem. Eles apregoam que fomos criados à
imagem e semelhança de <b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><u>DEUS</u></i></b>! Mas, porém, algumas das
contemporâneas filosofias, que se julgam representantes do <b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><u>Pai</u></i></b> na terra nos fazem
pensar como galinhas. E o pior, boa parte de nós ainda nos consideramos efetivamente
galinhas. Quando na verdade, por sermos filhos do altíssimo, e co-criadores em plano menor (<em>André Luis - Livro Evolução em dois mundos</em>) do
Universo, somos, sem dúvida nenhuma, águias. </span><br />
<br /><span style="font-family: Trebuchet MS;">Crer na filosofia da prosperidade como ensina as inúmeras
igrejas que se autodenominam evangélicas, é aceitar a alcunha de galinha, e
ainda, entregar-se ao lobo faminto. É inconcebível que em pleno século vinte e
um, com tantos recursos para se alcançar o conhecimento, eles ainda insistam em
manter uma filosofia de ganho feroz <st1:personname productid="em nome de DEUS." w:st="on">em nome de <b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><u>DEUS</u></i></b>.</st1:personname></span><br />
<br /><span style="font-family: Trebuchet MS;">Irmãos atentem-se ao chamado. <b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><u>Jesus</u></i></b> foi claro ao
afirmar que a única e irrevogável forma de herdar o tão desejado paraíso é
através da pratica da caridade (<b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Mateus
25: 31-46</b>). Portanto, sejamos então, esses operários da seara bendita,
construindo um abençoado caminho de Luz, que mais tarde, sem dúvida alguma,
havemos de atravessar, quando pela redentora Lei da reencarnação tivermos que
retornar as experiências da carne.</span><br />
<br /><span style="font-family: Trebuchet MS;">Libertem-se dos aguilhões da mandriice, não seja como
aqueles que buscam seus alimentos esgaravatando a terra, ou recolhendo as
migalhas que caem das mesas dos que lutam. Olhe o céu como as águias, não mais através
das portinholas oferecidas pelos velhacos da fé sem raciocínio, e interesseira.
É isso que <b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><u>ELE</u></i></b> deseja de nós.</span><br />
<br /><span style="font-family: Trebuchet MS;">Trabalhe no bem, espalhe a <i style="mso-bidi-font-style: normal;">Boa Nova</i>, pregue o real valor do Evangelho sem interesse, sem
vantagens materiais (<b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Mateus 10: 8</b>),
pois seu maior galardão estará lhe aguardando no céu onde o ladrão não rouba, e
a traça não rói (<b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Mateus 6: 19</b>).</span><br />
<br /><span style="font-family: Trebuchet MS;">Os milhares de necessitados, irmãos nossos, nos convidam a
isso. Vamos levantar e defender a bandeira do Cristo vivo, não daquele subjugado
pela ignorância dos covardes, que comprazem em mostrá-lo em um madeiro expondo como
souvenir. Levantemos sim, a espada do amor, a lança da caridade, a flecha da
indulgência, o facão da tolerância. Essas são as armas de um verdadeiro cristão.
Lembremo-nos sempre do brado de vitória daquEle que venceu o mundo, e foi um
fiel Escudeiro de <b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><u>DEUS</u></i></b>: “<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><u>Amarás o Senhor teu Deus de todo o teu
coração, e o teu próximo como a ti mesmo</u></i></b>” (<b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Mateus 22: 37-39</b>). <span style="mso-spacerun: yes;"> </span></span><br />
<br /><span style="font-family: Trebuchet MS;">Um operário.</span>Templo de Umbanda Caboclo Flecha Dourada e Vovó Maria de Guinéhttp://www.blogger.com/profile/00948403792242242651noreply@blogger.com0